Vejam este youtube ( cliquem no endereço abaixo) maravilhoso!
Foi-me enviado por minha querida amiga, a psicóloga, Aliene Santos.
Apesar de ser um comercial da Pantene, traz uma linda lição de vida!
É a história de uma menina surda-muda que ultrapassa
todos os limites e aprende a tocar violino.
Abaixo, inseri um texto que retrata muito bem a alma do ser diferente.
Permitam que este post toque vossas almas.
Que o potencial, com o qual cada um de vocês veio munido para esta existência,
possa ser ativado e liberado.
E assim cumpra-se a missão de cada um!
Que assim seja!
Adelia Ester Maame Zimeo
"Thai Pantene television commercial. Its simply brilliant. The story of a deaf and mute girl who learns to play the violin against all odds. One of the most touching advertisements Ive seen in a long, long time. "
Youtube:
http://www.youtube.com/watch?v=Um9KsrH377A
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A Alma dos Diferentes
… Ah, o diferente, esse ser especial!
Diferente não é quem pretenda ser.
Esse é um imitador do que ainda
não foi imitado, nunca um ser diferente.
Diferente é quem foi dotado
de alguns mais e de alguns menos em hora,
momento e lugar errados para os outros.
Que riem de inveja de não serem assim.
E de medo de não agüentar,
caso um dia venham, a ser.
O diferente é um ser
sempre mais próximo da perfeição.
O diferente nunca é um chato.
Mas é sempre confundido
por pessoas menos sensíveis e avisadas.
Supondo encontrar um chato
onde está um diferente,
talentos são rechaçados; vitórias, adiadas;
esperanças, mortas.
Um diferente medroso, este sim,
acaba transformando-se num chato.
Chato é um diferente que não vingou.
Os diferentes muito inteligentes
percebem porque os outros não os entendem.
Os diferentes raivosos acabam
tendo razão sozinhos, contra o mundo inteiro.
Diferente que se preza entende
o porque de quem o agride.
Se o diferente se mediocrizar,
mergulhará no complexo de inferioridade.
O diferente paga sempre o preço de estar
- mesmo sem querer – alterando algo,
ameaçando rebanhos, carneiros e pastores.
O diferente suporta e digere
a ira do irremediavelmente igual:
a inveja do comum; o ódio do mediano.
O verdadeiro diferente sabe que nunca
tem razão, mas que está sempre certo.
O diferente começa a sofrer cedo,
já no primário, onde os demais de mãos dadas,
e até mesmo alguns adultos por omissão,
se unem para transformar o que é
peculiaridade e potencial em aleijão e caricatura.
O que é percepção aguçada em:
“Puxa, fulano, como você é complicado”.
O que é o embrião de um estilo próprio em :
“Você não está vendo como todo mundo faz? “
O diferente carrega desde cedo
apelidos e marcações os quais acaba incorporando.
Só os diferentes mais fortes
do que o mundo se transformaram
(e se transformam)
nos seus grandes modificadores.
Diferente é o que vê mais longe
do que o consenso.
O que sente antes mesmo
dos demais começarem a perceber.
Diferente é o que se emociona enquanto
todos em torno agridem e gargalham.
É o que engorda mais um pouco;
chora onde outros xingam;
estuda onde outros burram.
Quer onde outros cansam.
Espera de onde já não vem.
Sonha entre realistas.
Concretiza entre sonhadores.
Fala de leite em reunião de bêbados.
Cria onde o hábito rotiniza.
Sofre onde os outros ganham.
Diferente é o que fica
doendo onde a alegria impera.
Aceita empregos que ninguém supõe.
Perde horas em coisas
que só ele sabe ser importantes.
Engorda onde não deve.
Diz sempre na hora de calar.
Cala nas horas erradas.
Não desiste de lutar pela harmonia.
Fala de amor no meio da guerra.
Deixa o adversário fazer o gol,
porque gosta mais de jogar do que de ganhar.
Ele aprendeu a superar riso,
deboche, escárnio, e consciência dolorosa
de que a média é má porque é igual.
Os diferentes aí estão:
enfermos, paralíticos, machucados,
engordados, magros demais,
inteligentes em excesso, bons demais
para aquele cargo, excepcionais, narigudos,
barrigudos, joelhudos, de pé grande,
de roupas erradas, cheios de espinhas,
de mumunha, de malícia ou de baba.
Aí estão, doendo e doendo,
mas procurando ser, conseguindo ser,
sendo muito mais.
A alma dos diferentes
é feita de uma luz além.
Sua estrela tem moradas deslumbrantes
que eles guardam para os pouco capazes de
os sentir e entender.
Nessas moradas
estão tesouros da ternura humana.
De que só os diferentes são capazes.
Não mexa com o amor de um diferente.
A menos que você seja suficientemente
forte para suportá-lo depois.
Autoria: Artur da Távola
Imagem:
www.grupochicoxavier.com.br/49.html
8 comentários:
Adélia, marsvilhoso o texto e o vídeo.
Tenho um "amigo virtual, blogueiro", que me disse uma vez: Ser diferente é normal! Ele tem Sindrome de Down.
Abraço meu
Clarice, seu amigo é um verdadeiro sábio! O normal é ser diferente e não o inverso, como pensa equivocadamente a maioria. Beijos.
Adélia. Tudo que vem de você é simplesmente espetacular. “Na essência somos iguais, nas diferenças nos respeitamos”. Devemos aprender a conviver e respeitar as diferenças, sabendo que nem sempre encontraremos pessoas parecidas com a gente. E será nesse momento que devemos respeitar o modo de agir, de pensar de alguém. Sabemos que nunca acharemos ninguém no mundo inteiro igual a nós. Às vezes parecidos, mas nunca iguais... Além do mais, é na diferença que nos completamos. Beijos.
Este texto me toca muito.
Beijos
Maria José Querida, grata por seu comentário que tão bem complementa este tema. E é nas diferenças que aprendemos também a questionar conceitos arraigados e distorcidos. Conceitos estes, que muitas vezes, norteiam vidas e indispõem seres em relação a outros seres de maneira tão injusta. Ampliar nossa visão da realidade que nos cerca é ampliar, em última instância, nosso ser. Beijos.
Querida Jeanne, neste tocar que toda uma metamorfose ocorre sutilmente. Beijo.
Adélia....lindo texto e vídeo.
diferente é a sensibilidade de cada um...mas a sintonia do amor, q é esta q vibra igual pra tds, esta sim é inconfundível e incomparável!
bjs no ♥
Tereza, seu comentário reúne palavras que expressam uma beleza ímpar. Beijos.
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