quarta-feira, 26 de maio de 2010

"PARAPSIQUISMO SADIO"


" O parapsiquismo, muito associado à mediunidade, é uma habilidade que pode ser desenvolvida. Para ser sadio, a pessoa precisa adquirir controle sobre o processo".

Por Alexander Steiner



"Temas relacionados ao parapsiquismo são cada vez mais comuns em livros, revistas, filmes, novelas e no dia-a-dia das pessoas. Nem sempre são abordados tecnicamente, fato que gera muita desinformação e mitos.

Mas o que é parapsiquismo e como desenvolvê-lo de maneira sadia? De acordo com a Conscienciologia e a Projeciologia, parapsiquismo é a tendência evolutiva que a pessoa (ou a consciência) apresenta, de extrapolar as limitações do corpo físico - ou neuropsíquicas - para alcançar maior discernimento sobre a realidade da existência de outras dimensões. Isso se dá por meio do uso consciente das potencialidades dos quatro corpos de manifestação e do maior domínio das bioenergias.

Normalmente os termos médium, sensitivo e paranormal são utilizados para denominar a personalidade parapsíquica.


No estudo do parapsiquismo, devemos considerar as seguintes variáveis: discernimento, autoconscientização multidimensional e intencionalidade.

Discernimento é a capacidade de compreender situações, de separar o certo do errado.

Autoconscientização multidimensional é a atribuição da consciência em sustentar a lucidez e o discernimento em múltiplas dimensões pelo domínio das suas energias, do parapsiquismo e da descoincidência dos veículos de manifestação.

A intencionalidade caracteriza-se pelo que é feito de acordo com a vontade, deliberadamente.

'Normalmente os termos médium, sensitivo e paranormal são utilizados para a personalidade parapsíquica'


Para algumas pessoas, a manifestação do parapsiquismo pode acontecer de forma espontânea, pelo fato de já terem desenvolvido esse traço em outras vidas.

O parapsiquismo pode ser sadio. Neste caso, o indivíduo parapsíquico tem controle sobre o processo, podendo parar ou interrompê-lo quando quiser a partir de sua vontade, com nível de auto-conscientização multidimensional suficiente para saber quais são as consciências extrafísicas envolvidas diretamente e com discernimento quanto a suas ações.

Outro ponto importante diz respeito aos resultados de suas ações, que devem ser pró- -evolutivas. Ainda raro em nossa sociedade, este nível de parapsiquismo é manifestado pelas consciências que não sofrem de assédio interconsciencial, ou seja, não sofrem consequências negativas nas interações com outras consciências.

Já o parapsiquismo instável ou lábil é o mais comum. Mesmo quando bem intencionado, nem sempre o indivíduo percebe as consequências negativas de seus atos.

Outras vezes, não percebe com quais companhias extrafísicas se manifesta. Seu nível de autoconscientização multidimensional ainda é instável.

Na condição patológica existe o parapsíquico sem controle sobre o que acontece com ele, ti- picamente caracterizado pela possessão doentia, quando quem manda é a consciência extrafísica sobre a consciência intrafísica de vontade débil. Nesses casos, as consciências extrafísicas envolvidas são as chamadas assediadoras ou obsessoras.

Um dos médiuns mais famosos do Brasil é o Chico Xavier.

Outros termos também são usados para pessoas que tem personalidade parapsíquica, como sensitivo e paranormal.


Desenvolvimento do parapsiquismo

O desenvolvimento de qualquer habilidade da consciência requer muita dedicação e persistência. No entanto, existem pessoas que naturalmente têm facilidade ou manifestam seu parapsiquismo de maneira espontânea em função de terem desenvolvido esse traço em outras vidas. É por isso que existe o dito popular: "nasceu com o dom".

Mas talento, somente, não garante resultados positivos.
Para que o parapsíquico se desenvolva durante uma vida, é necessário seriedade.
Caso contrário, toda a facilidade inicial pode ficar em subnível.

Algumas pessoas acabam desenvolvendo-se empiricamente, por meio de suas próprias experiências de erros e acertos.

Outras se associam a grupos, religiões ou linhas filosóficas que, em sua maioria, não apresentam metodologia para o desenvolvimento do parapsiquismo.
(...)
No desenvolvimento do parapsiquismo sadio, é importante que a consciência se conhe-ça e saiba como reage de acordo com o nível de tranquilidade ou de pressão.

Faz-se necessário questionar a si mesma com o objetivo de autoconhecimento. Esse processo evita alguns "mata-burros" comuns aos médiuns e parapsíquicos, principalmente aqueles relacionados ao poder e ao estrelismo.

É importante que a pessoa aprenda a avaliar por si hipóteses sobre os fenômenos pelos quais esteja passando e so-mente após uma série de experiências com o mesmo teor e conteúdo saiba, com mais precisão, o que está acontecendo.

Nessa condição, aos poucos vai desenvolvendo sua sinalética energética-anímico-parapsíquica, que é um conjunto de sinais pessoais que permite a leitura dos fatos multidimensio- nais. Nesses moldes, o desenvolvimento técnico do parapsiquismo sadio ainda é raro".

'No parapsiquismo sadio, o indivíduo tem controle sobre o processo, podendo parar ou interrompê-lo quando quiser'



Fonte: Revista Psique - Ciência e Vida
http://psiquecienciaevida.uol.com.br/ESPS/Edicoes/48/artigo160189-1.asp


sexta-feira, 14 de maio de 2010

Viver é Diferente de Sobreviver



"É triste ver tanta gente lutar para sobreviver. E não estou falando apenas daqueles que ganham salário mínimo, mas de executivos que vivem angustiados com tantas pressões; de empresários que fogem de suas famílias, pois não aprenderam a amar; de pessoas de todos os níveis sociais que estão sempre assustadas perante a vida.

São pessoas que não vivem.
Apenas sobrevivem, como se estivessem numa crise asmática permanente: aquela eterna falta de ar e, de vez em quando, o alívio rápido e passageiro. Logo depois sentem de novo o sufoco insuportável. Essas pessoas não vivem, sobrevivem. E apenas sobreviver é trabalhar em algo sem sentido só para manter o salário; é fazer joguinhos de poder para manter o emprego; é sair com alguém que não se ama somente para aplacar a solidão; é ter relações sexuais só para manter o casamento; é não conseguir desgrudar os olhos da TV, com medo de escutar a voz da consciência; é ter de tomar alguns drinques para conseguir voltar para casa.

A sociedade nos pressiona diariamente para nos transformar em máquinas. Todos os dias, pela manhã, uma multidão liga seu corpo como se fosse mais uma máquina e sai pela porta para uma repetição infinita de ações rotineiras sem nenhuma relação com sua vocação e seu talento. E muita gente chama a isso livre-arbítrio.

Depois vão a massagens, saunas, fazem um monte de ginástica em busca de um pouco de energia extra para, no dia seguinte, voltar a fazer o mesmo trabalho que não tem nenhuma relação com sua alma. Muitos estados de depressão são, na realidade, frutos de uma terrível sensação de inutilidade. Esse olhar vago do deprimido é muitas vezes o olhar de quem poderia ter aproveitado as oportunidades da vida, mas não soube valorizar o que era realmente importante. Se, por acaso, você se identificou com a descrição acima, está na hora de mudar. Aproveite o início de semana e mude!

O filósofo espanhol Julián Marías escreveu que a infelicidade
humana está em não preferir o que preferimos. Quando uma pessoa não prefere o que prefere, acaba se traindo. As escolhas de nossa vida têm sempre de privilegiar a nossa essência. Nossa vocação não tem nada a ver com ações sem afeto. O ser humano nasceu para realizar a sua vocação divina. No entanto, quantas vezes acabamos nos dedicando exclusivamente à sobrevivência!

Sobreviver e viver são experiências completamente distintas.Viver é ser dono do próprio destino. É saber escrever o roteiro da própria vida. É ser participante do jogo da existência, e não mero espectador. É viver as emoções, é ter os próprios pensamentos e viver os seus sonhos.
Sobreviver é administrar o tempo para que o dia acabe o mais rápido possível. É conseguir ter dinheiro até o próximo pagamento. É respirar de alívio porque chegou o final do expediente. É ir resignado de casa para o trabalho e do trabalho para casa. É adiar o máximo possível as mudanças para não ter de arriscar nada...

Chega de migalhas da vida! Chega de viver como um fugitivo,olhando para os lados, com medo de tudo e de todos! O ser humano merece mais do que simplesmente completar seus dias. Merece a plenitude da vida".


'Se você já construiu castelos no ar, não tenha vergonha deles.
Estão onde devem estar.
Agora, construa os alicerces'
.




Autoria: Roberto Shinyashiki
Texto enviado por: Aliene

Imagem: Internet


quarta-feira, 12 de maio de 2010

"Vida Após a Morte será Tema de Tese na PUC de São Paulo"



- Sônia Rinaldi -



Por : Manoel Fernandes Neto


O assunto não tem nada a ver com religião, apesar de falar de vida após a morte. Sonia Rinaldi há mais de 20 anos pesquisa o assunto e prepara-se para um desafio hercúleo: Levar para um ambiente totalmente cético algo que comumente é tratado com crença. Ela vai defender, a partir deste ano, uma Tese de Mestrado na PUC – Pontifícia Universidade Católica de São Paulo, intitulada “Transcomunicação: Interconectividade entre Múltiplas Realidades e a Convergência de Ciências para a Comprovação Científica da Comunicabilidade Interplanos”, com a qual pretende comprovar que após a morte do corpo físico a consciência sobrevive.

Essa consciência, segundo Sonia, classificada de vários nomes, mantém sua individualidade, história, aquisições morais e intelectuais, além de ter capacidade de comunicação com o mundo da matéria. Atualmente, como uma das coordenadoras do Instituto de Pesquisas Avançadas em Transcomunicação Instrumental, Sonia passa seus dias conectando aparelhos de gravação de áudio e vídeo, buscando contato com o que convencionamos chamar de “o outro lado da vida”. Para a pesquisadora, o fato deste tipo de abordagem adentrar o mundo acadêmico é uma conquista que só será percebida no futuro, mas que trará benefícios para toda a Humanidade: “É chegada a hora de sair da infância e encarar a realidade da nossa evolução contínua.”, diz Sonia.

Acompanhe a entrevista exclusiva concedida por Sonia Rinaldi ao editor da NovaE.


Após 20 anos de pesquisa, como a ciência clássica, baseada em conceitos da matéria, vem encarando o seu trabalho?
A Ciência, de forma ampla, está longe de se interessar. Uns tantos cientistas mundo a fora vêm trabalhando no sentido de documentar a realidade da sobrevivência após a morte. Porém, quer nos parecer que nenhum fenômeno é mais concreto e, portanto, suscetível de toda sorte de análises e investigação, como requer a Ciência -do que a Transcomunicação Instrumental ou seja, a comunicação com o Outro Lado da Vida através de gravações em computador e vídeo. Este ano de 2009 traz uma nova rota para nossa pesquisa, pois inicio Mestrado na PUC Pontifícia Universidade Católica de São Paulo, justamente para levar a Transcomunicação ao meio acadêmico, coisa que jamais ocorreu na História. Veremos, daqui a uns anos, o que teremos conseguido.


Como foi o processo de aprovação de sua tese de mestrado, sobre este assunto tão avesso ao mundo acadêmico?
Chegaram a me chamar na PUC para eu mudar minha tese, mas não aceitei. Tenho premência em conduzir a pesquisa conforme a proposta, pois minha tese não será simples, propus uma mega-tese multidisciplinar, pois já considerei o fato de que eu, sozinha, seria inapta para comprovar qualquer coisa. Propus a participação de engenheiros, físicos e matemáticos todos com doutorado, para que sejam eles que avaliem, dentro dos parâmetros requeridos pela Ciência, que o fenômeno é real.
A minha parte é levantar a ocorrência do fenômeno a deles será endossar a autenticidade e – dentro das possibilidades , tentar explicá-lo.


Quem serão os maiores beneficiados com a comprovação científica da sobrevivência após a morte?
A meu ver, a própria Humanidade, que deixará de se enganar. É como se fosse chegada a hora de sair da infância e encarar a realidade da nossa evolução contínua.


Você pode explicar aos nossos leitores, em sua maioria, leiga neste assunto, o que seria a hipótese "sobrevivencialista" em contraposição à hipótese "psi"?
Quem é a favor da sobrevivência após a morte vê a coisa como sendo o ser humano composto de um corpo e uma alma, ou espírito. Na morte do corpo físico, esse espírito ou consciência, prosseguiria na jornada. Esse é o ponto de vista dos espiritualistas. Já uns tantos parapsicólogos acham que os fenômenos paranormais não são resultado de uma intervenção espiritual, mas sim, produto da própria mente de quem produz o fenômeno.
No caso da Transcomunicação, exaustivamente essa segunda hipótese fica descartada, por uma série de fatores que não arrolaremos para não nos estendermos. Mas sumarizamos dizendo que as Vozes que gravamos falam de coisas que ninguém sabia, dão nomes de pessoas, cidades de origem, etc., que o transcomunicador nunca ouviu falar. Filhos falecidos mencionam peculiaridades que só a família sabe, etc. Não há a menor possibilidade de ser produto da mente de alguém. Necessariamente, os contatos mostram que estamos em contato com seres que já partiram.


Como são realizadas suas experiências de gravação? Qual é sua rotina de pesquisadora?
Agora, com o Mestrado, tudo girará em função disso, e as gravações serão feitas para que os cientistas que participarão da Tese possam ter mais e mais elementos de estudo. Fora disso, vou continuar dando uma aula por mês de como gravar para as pessoas interessadas.


Nos workshops realizados por você, como as pessoas têm reagido ao contato com entes que se foram?
Na mesma linha desta questão, a saudade e a necessidade de um contato não podem prejudicar uma análise racional? Em todos os cursos (workshops) que damos, todos obtêm resultados de seus falecidos e aprendem a gravar. Não há como comprometer a interpretação, porque, ou a resposta está lá ou não está. Nossas gravações há anos são bem claras... não deixam margem de dúvida ou permita dúbia interpretação. Se a gravação/resposta não for clara, será descartada.


Quando se fala em "Vida Após a Morte", as pessoas fazem logo uma conexão com religião, que, no sentido clássico, vai na contramão da pesquisa científica. Como você lida com isto?
Religião que se esconde atrás de dogmas e não respeita a lógica deve estar com os dias contados. A globalização e o avanço tecnológico despertaram a racionalidade, e a visão setorizada tende a mudar. Ou algo é "verdade" ou não merece crédito. E tudo que é "verdade" tem que ser passível de análise e investigação. Há de chegar o tempo em que o ser humano dispensará supostas leis divinas, sejam lá quais forem, que não passem pelo crivo da lógica racional.
Considerando a hipótese sobrevivencialista, quais as diferenças deste contato em relação à psicografia, já que as gravações captam pequenas frases, às vezes com uma estrutura gramatical inversa, bem diferente dos livros mediúnicos, que são verdadeiros tratados, romances, com estruturas complexas... A diferença fica por conta de que tudo que não pode ser matematicamente investigado, fica excluído do interesse da Ciência. Até hoje, centenas de médiuns têm dado importante contribuição no sentido filosófico e social; porém, fica fora da possibilidade da comprovação da realidade disso. Já no caso da Transcomunicação, qualquer "alô!" vem com um peso incontestável diante dos olhos de um cientista. Por isso, penso que a Transcomunicação Instrumental é o veiculo mais poderoso para comprovar que se vive depois da morte, além, claro, de levar consolo a milhares de pessoas que sofrem com a perda de alguém querido.



Fonte:
www.consciencial.org