segunda-feira, 30 de maio de 2011

Consultoria Psíquica


Criei um novo Blog, que terá por conteúdo temas voltados para
as habilidades parapsíquicas ou paranormais.

Dentre elas: telepatia, psicometria, projeção astral, visão remota, etc.

Estas habilidades, das quais sou possuidora, contribuem muito para meu trabalho com as pessoas
que me procuram para atendimento clínico. Este é enriquecido, aprofundado e abreviado através de uma visão bem abrangente (emocional, mental, física e espiritual) do ser.


Visitem meu novo Blog: "Consultoria Psíquica"
www.consultoriapsiquica.blogspot.com



domingo, 29 de maio de 2011

Comportamento/Misógino: Relações Amorosas Conturbadas



Por Sônia Nemi

"Em seu livro Homens que odeiam suas mulheres & mulheres que os amam, cujo subtítulo é quando amar é sofrer e você não sabe porquê, Susan Forward e Joan Torres, escolhem usar, para descrever tal tipo de homem, a palavra misógino. Misógino é uma palavra grega utilizada como referência a quem odeia mulheres: miso (odiar) e gyne (mulher).

Ao primeiro contato com um misógino, em geral, ele é considerado um gentleman. Ele é o homem que conquista a mulher de uma forma deliciosamente amorosa e sedutora e passa a ser por ela descrito através de uma farta lista de superlativos. Ele é tão intensamente maravilhoso que fica impossível para a mulher atribuir a ele qualquer responsabilidade dos problemas da relação quando estes começam a acontecer.O contrato relacional velado se define no início do relacionamento quando o homem vai, aos poucos, verificando até onde pode ir com o seu estilo controlador e manipulador. À medida que a mulher evita confrontá-lo tentando ser boa para preservar a relação, ela está estabelecendo um tópico contratual que configura o contexto para a atuação do misógino, ao tempo em que ela vai enfraquecendo. Como diz Susan Foward: 'ela contrata amor e ele controle'.

Esse controle se evidencia nas armas abusivas em que as palavras se tornam, através das quais as críticas e ataques são feitos, até alcançar o controle da sexualidade e o controle financeiro. Mesmo que a mulher tente agradá-lo, tudo que ela faz está errado e ele a convence de que ela é culpada.

Quando as explosões repentinas do homem começam a acontecer, mais elas são sentidas como ameaças veladas pela mulher que fica perplexa e cada vez confusa com o que dá errado. Ela passa a 'pisar em ovos', medindo as palavras, para falar com ele. A forma sutil como ele a desqualifica impede que ela possa perceber que é isso que mina a sua auto estima. Ela se torna irreconhecível, principalmente se antes era uma mulher independente financeira e emocionalmente, uma vez que definha.

Os argumentos utilizados pelo homem parecem tão lógicos e tão cheios de interesse pelo bem da relação que, a mulher vai, cada vez mais afundando no seu pântano emocional. Tudo que ele quer é que ela demonstre seu amor por ele, sendo compreensiva e conhecendo-o tão bem que seja capaz de atender suas necessidades, sem nunca se aborrecer com ele. Com o tempo, a relação parece uma gangorra onde de um lado ele estoura e do outro se arrepende, pede desculpas e se torna o homem maravilhoso do início do relacionamento.

Apesar da descrição devastadora do misógino, ele não tem consciência do seu funcionamento e sequer se dá conta da dor do outro. A construção de tal dinâmica pessoal pode ser entendida a partir da sua história, na família de origem, quando vivenciou sofrimento psicológico o qual não poderia evitar.

O misógino é filho de uma relação conturbada onde aprendeu, observando seus pais, que a única maneira de controlar a mulher é oprimindo-a. Ao lado disso, ele pode ter sentido que a sua mãe não poderia existir sem ele, já que seu pai a maltratava; ou ainda, ele pode ter tido uma mãe que o oprimiu ou rejeitou, ao lado de um pai passivo.

Qualquer que tenha sido a sua história, o misógino está na fase adulta 'atuando' a sua dor de 'criança' ferida, buscando desesperadamente ser amado ainda que de uma forma equivocada.
No caso da mulher que escolhe formar uma relação com um misógino é possível que ela tenha sido infantilizada pela sua família de origem e busque no seu parceiro o apoio, suporte e amor que não recebeu do seu pai, ou talvez ela teve uma mãe que desqualificava o pai; ela pode também ter vindo de uma família tão caótica que desde cedo ela aprendeu que toda relação é problemática e que ela como mulher não tem chance.

Ainda que o misógino seja visto como algoz e a mulher como vitima, esta também contribui para que tal padrão relacional se implemente e perdure. A mulher instiga o misógino a atuar na medida que ela não estabelece limites claros, diferenciando-se dele e ocupando seu próprio espaço na vida e na relação.

O homem e a mulher nessa relação estão interagindo dentro de seus próprios papéis; da mesma forma que um círculo não tem começo nem fim, a relação se desenvolve sem que se possa indicar um culpado. Um “precisa” do outro para continuar com o padrão, mas para sair dele um dos dois precisa funcionar de uma forma nova. Uma mulher que sofre numa relação como essa pode: (1) manter-se submissa para preservar seu homem, (2) separar-se, ou (3) construir uma nova relação com o mesmo homem.

Aquelas que escolhem a terceira opção terão que resgatar sua auto estima, assumir o seu lugar no mundo e na relação, estabelecer limites claros e ser firme ao se posicionar diante do seu parceiro. Ela provavelmente precisará de suporte terapêutico até que se tenha fortalecido. É possível que, à medida que ela conquiste seu objetivo, o seu misógino desista do lugar de algoz para ficar ao seu lado ou desista da relação. Se ela sente que o ama, precisará amar a si mesma também para ter coragem de correr o risco de 'perdê-lo'.

De qualquer forma dificilmente um misógino busca terapia e, se assim o faz, tão logo se fortalece interrompe o seu processo. Parece que o sofrimento do seu mundo interno é tamanho que ele não suporta ter que contactá-lo através da análise da sua dinâmica e efeito do seu comportamento no outro; para tanto ele teria que admitir que é co-construtor das dificuldades da sua relação e que é, na verdade, um homem sedento de amor."



Fonte:
http://portalmulher.net

Imagem: Livro (Internet)

quarta-feira, 25 de maio de 2011

Encontre Seu Eu Superior


Por Patrícia Gebrim



"Dentro de todos nós existe um 'Eu' (vou chamar de Eu Superior) que reflete as nossas mais belas qualidades. Faz parte desse Eu a nossa sabedoria, a nossa capacidade de amar, a nossa força, a nossa coragem, a nossa luz. É ele quem nos indica sabiamente a direção a tomar quando estamos perdidos, é ele quem nos encoraja a superar obstáculos e nos empurra com firmeza em direção à vida e ao crescimento. É ele que nos ajuda a acreditar em nós mesmos, a amar e a perdoar.


Você não gostaria de ter alguém assim ao seu lado?
Mas você pode estar se perguntando, se todos temos dentro de nós um Eu Superior, porque tantas vezes nos sentimos perdidos, apegados a situações limitadoras, abandonados e absolutamente sós?
Bem, imagine a sua vida como se fosse uma floresta. Visualize essa floresta com vários tipos de plantas, muitas delas medicinais. Vizualize também pedras, grandes e pequenos animais e tudo o mais que faz parte de uma floresta, da sua floresta. Imagine agora que nessa floresta exista uma pequena rosa azul, meio escondida pela vegetação, e que essa rosa tenha a capacidade de curar todas as suas doenças, sejam elas do corpo, das emoções, da mente ou da alma.

Imaginou?
Pois bem... talvez você caminhe por essa floresta por toda uma vida e nunca sequer repare naquela flor. Talvez esteja sempre tão apressado, que nunca tenha sentido o suave aroma de suas pétalas, nem reparado na vibrante tonalidade daquele azul. Talvez você prefira acreditar que rosas azuis não existem. E se você acreditar nisso, eu lhe digo, assim será. E a sua rosa permanecerá lá, intocada, sem ser descoberta, por toda a sua vida.

Rosas azuis existem? (a decisão é sua)
Assim é seu Eu Superior. O tempo todo (agora mesmo!) ele está aí, dentro de você, esperando que você o descubra. Sua presença é sutil, e para encontrá-lo você precisa aprender a valorizar essa sutileza. Você percebe como a sua mente é barulhenta? São pensamentos e mais pensamentos se repetindo, um após o outro, falando sempre as mesmas coisas, rodando e rodando até que você se sinta cansado ou, como diz uma grande amiga minha, até ficar com a 'cabeça gorda' de tanto pensar!Como ouvir a voz de seu Eu Superior em meio a tanta agitação? Como sentir o suave aroma de uma rosa azul meio escondida entre as folhagens, se você sempre passa correndo pela floresta sem nem mesmo perceber que lá é a sua verdadeira morada?

Quantas vezes você pára um pouco a sua vida para estar mais próximo de você mesmo? Observe sua rotina. Você tem momentos de silêncio em sua vida? Consegue ficar só com você mesmo? Sem ler nada, sem conversar, sem TV ??? Por "cinco" minutos?

Cinco minutos para você!
Para aqueles que querem reencontrar seu Eu Superior e não sabem por onde começar, eu vou propor um começo. Vai parecer fácil, mas se você tentar "meeesmo" colocar isso em prática, verá que não é tão fácil assim. Bem, a minha proposta é que você dedique a si mesmo, e só a você, cinco minutos, todos os dias. Apenas cinco minutos. Cinco minutos em que você feche os olhos e se imagine entrando na sua floresta, em busca da sua rosa azul. Que tal?

Acredite, você precisa se voltar para dentro, porque você não vai encontrar seu Eu Superior no mundo externo. Você precisa entrar na floresta, precisa reencontrar sua natureza interna, ouvir seu ritmo, lembrar-se de quem você é. E então, quando você tiver reatado contato com essa parte luminosa de você, poderá voltar-se para fora e descobrirá que essa luz estará em tudo o que existe, como se a separação entre o dentro e o fora deixasse de existir. Quando você se torna sagrado, percebe que tudo é sagrado também.

Os momentos da minha vida em que me senti mais próxima de meu Eu Superior foram momentos simples. Tive uma idéia... Vou dividi-los com vocês. Deixem me lembrar... ah... quando brinquei com minhas cachorras naquelas poças de água. Ou quando eu era criança e me deitava à noite naquele colchonete velho, lá na casa de Ubatuba e ficava sozinha olhando para o céu. Ou naquela vez em que saí para pescar ao luar com meu pai e tudo se tornou magicamente perfeito. Na verdade, não importa tanto "o que" se esteja fazendo, e sim "quem estamos sendo". Encontrar o Eu Superior é estar plenamente presente, aceitando tudo como é. É tornar sagrado o momento, seja ele qual for. É ter a noção de que a vida é um pequeno sopro que acontece num instante tão mínimo, que não podemos nos dar ao luxo de desperdiçar um segundo sequer.

Agora mesmo você pode sentir o que estou tentando lhe dizer, se perceber o quanto este exato momento é único em sua vida. Este exato momento em que você lê estas linhas no seu computador nunca se repetirá. Este momento contém tudo o que você precisa para reencontrar seu Eu Superior, e com ele a totalidade da Vida. Basta que você mergulhe nele, agora mesmo, como se não existisse nenhum passado e nenhum futuro. Como se este momento fosse a sua única chance de tocar a felicidade. E é!

Quando reencontramos o nosso Eu Superior e aprendemos a mantê-lo em nossas vidas, tudo adquire um novo significado. Nossa visão se amplia, nossos sentidos se refinam, nossas emoções se acalmam, nosso pensamento adquire a clareza cristalina de um lago de águas límpidas e tranquilas. Finalmente nos sentimos em paz, mesmo em meio aos movimentos, muitas vezes caóticos, da vida. É como se encontrássemos um lugar seguro e sempre disponível dentro de nós. No entanto, como nos mitos que falam de um santuário sagrado escondido no topo de alguma montanha, por mais que existam indicações, acreditar e iniciar essa busca é algo que só você pode fazer.

De minha parte, desejo-lhe a melhor das jornadas!"



Autoria: Patrícia Gebrim

Imagem:
http://www2.uol.com.br/vyaestelar/eu_superior


O Reconhecimento E A Gratidão


"O reconhecimento e a gratidão são forças que desintoxicam o organismo,neutralizam os venenos, renovam os materiais.

Então, aprendam a agradecer!

Todos os dias, mais de uma vez por dia, repitam:
' Obrigado, obrigado,obrigado, obrigado, obrigado...'.

Porque os seres humanos são tão ingratos?

Ingratos para com o Criador, ingratos para com toda a natureza, ingratos unspara com os outros...

Eles só se lembram do que lhes faltou ou lhesdesagradou na sua vida cotidiana, então, não veem os diversos motivos queteriam para agradecer.

Mas é assim: existem infinitas razões para agradecer.

O discípulo que quer avançar no caminho da evolução, deve aprender a serreconhecido, pois é graças a ele que, um dia, obterá a chave para atransformação da matéria.

Procurem compreender bem isso: se souberemagradecer, a natureza dos elementos que entram na composição da sua matériaserá diferente, mais sensível, mais sutil, mais resistente, e sentirão que os seus órgãos psíquicos e físicos farão um trabalho melhor."



Autoria: Aivanhov

Imagem:
blog.sucessoja.net/o-poder-da-gratidao/


domingo, 15 de maio de 2011

Técnica de Limpeza Energética



- por Enki –

Sentado confortavelmente e de olhos fechados, respire profundamente por três vezes.
Usando a sua capacidade de imaginação, visualize uma cascata de luz dourada vindo do espaço sideral e caindo no topo de sua cabeça.
Essa cascata de luz forma um lago de luz dourada no topo de sua cabeça.
Permaneça nessa visualização por cerca de cinco minutos.
Em seguida, faça um riacho sereno escorrer do lago no topo da cabeça em direção a sua nuca. Sinta a luz dourada limpando a sua nuca e ombros.
Traga para sua mente o referencial de um banho de cachoeira que você tenha tomado para ajudar no processo de visualização.
Faça com que o riacho desça e se concentre nas seguintes regiões:
- Garganta.
- Centro do peito.
- Umbigo.
- Região pubiana.
- Base da coluna.
- Plantas dos pés.

Alinhar ao centro
Permaneça no mínimo por cerca de três minutos em cada região.
Esse exercício também pode ser feito na hora do banho, aproveitando a água do chuveiro para ajudar na visualização criativa.


- Nota de Wagner Borges: Enki é o pseudônimo do meu amigo Luiz Fernando Mingrone, professor de Ioga, pesquisador e ministrante de cursos e palestras sobre espiritualidade oriental. É um dos maiores estudiosos do Hinduísmo no Brasil.
Para mais detalhes sobre o seu trabalho, ver sua coluna na revista on line do nosso site - www.ippb.org.br –, ou no seu próprio site: www.yogashala.org.br


Imagem:
marleythomeabbo.blogspot.com




quarta-feira, 11 de maio de 2011

Uma Experiência de Busca


"Nunca tive dúvidas de que participo de uma realidade maior e de que há outros níveis de consciência. Também nunca duvidei de que sou guiado por algo interno. Mesmo na infância e na adolescência, quando não me ocupava conscientemente da busca,
essa certeza sempre esteve no meu íntimo.

Assim, pude ver que os fatos marcantes da minha vida estavam traçados e que só me cabia reconhecê-los. O que parecia novo na verdade acontecia desde sempre, e no momento da experiência concreta apenas se projetava externamente. Apesar disso, quando os vivia, eram 'novos' para mim, e nem sempre podia controlar seu desfecho.

Por causa de certeza de ser guiado, ao sucederem fatos incomuns eu não opunha resitência a eles; entrava na experiência sem conflitos - e por estar inteiro, decidido a caminhar, não me preocupava com resultados.

Nunca me perguntei onde tudo aquilo iria acabar. Aprendi que, se não interferimos no fluxo das coisas quando elas são guiadas internamente, tudo se dirige para o bem. Temos de vigiar sempre, estar atentos, mas sem preocupações.

Fazer essas constatações é sinal de estar sendo guiado. Esta percepção é fruto da atuação do eu interior, porque ninguém chega a ela apenas contando com a própria parte consciente,
ou com a própria existência.

Na vida comum as distrações são muitas, e quem não se dispersa e assume a busca espiritual é porque de alguma forma já está sendo conduzido, ou melhor, autoconduzido."



Autoria: Trigueirinho
Livro: Mensagens de Uma Vida de Harmonia


Imagem:
fraternidadebranca-luzdanovaera.blogspot.com

sábado, 7 de maio de 2011

Feliz Dia das Mães!



"Que nossa vida, meus filhos, tecida de encontros e desencontros, como a de todo mundo, tenha por baixo um rio de águas generosas, um entendimento acima das palavras e um afeto além dos gestos – algo que só pode nascer entre nós. Que quando eu me aproxime, meu filho, você não se encolha nem um milímetro com medo de voltar a ser menino, você que já é um homem. Que quando eu a olhe, minha filha, você não se sinta criticada ou avaliada, mas simplesmente adorada, como desde o primeiro instante.

Que, quando se lembrarem de sua infância, não recordem os dias difíceis (vocês nem sabiam), o trabalho cansativo, a saúde não tão boa, o casamento numa pequena ou grande crise, os nervos à flor da pele – aqueles dias em que, até hoje arrependida, dei um tapa que ainda agora dói em mim, ou disse uma palavra injusta. Lembrem-se dos deliciosos momentos em família, das risadas, das histórias na hora de dormir, do bolo que embatumou, mas que vocês, pequenos, comeram dizendo que estava maravilhoso. Que pensando em sua adolescência não recordem minhas distrações, minhas imperfeições e impropriedades, mas as caminhadas pela praia, o sorvete na esquina, a lição de casa na mesa de jantar, a sensação de aconchego, sentados na sala cada um com sua ocupação.

Que quando precisarem de mim, meus filhos, vocês nunca hesitem em chamar: mãe! Seja para prender um botão de camisa, ficar com uma criança, segurar a mão, tentar fazer baixar a febre, socorrer com qualquer tipo de recurso, ou apenas escutar alguma queixa ou preocupação. Não é preciso constrangerem-se de ser filhos querendo mãe, só porque vocês também já estão grisalhos, ou com filhos crescidos, com suas alegrias e dores, como eu tenho e tive as minhas. Que, independendo da hora e do lugar, a gente se sinta bem pensando no outro. Que essa consciência faça expandir-se a vida e o coração, na certeza de que aquela pessoa, seja onde for, vai saber entender; o que não entender vai absorver; e o que não absorver vai enfeitar e tornar bom.

Que quando nos afastarmos isso seja sem dilaceramento, ainda que com passageira tristeza, porque todos devem seguir seu caminho, mesmo que isso signifique alguma distância: e que todo reencontro seja de grandes abraços e boas risadas. Esse é um tipo de amor que independe de presença e tempo. Que quando estivermos juntos vocês encarem com algum bom humor e muita naturalidade se houver raízes grisalhas no meu cabelo, se eu começar a repetir histórias, e se tantas vezes só de olhar para vocês meus olhos se encherem de lágrimas: serão apenas de alegria porque vocês estão aí. Que quando pareço mais cansada vocês não tenham receio de que eu precise de mais ajuda do que vocês podem me dar: provavelmente não precisarei de mais apoio do que do seu carinho, da sua atenção natural e jamais forçada. E, se precisar de mais que isso, não se culpem se por vezes for difícil, ou trabalhoso ou tedioso, se lhes causar susto ou dor: as coisas são assim. Que, se um dia eu começar a me confundir, esse eventual efeito de um longo tempo de vida não os assuste: tentem entrar no meu novo mundo, sem drama nem culpa, mesmo quando se impacientarem. Toda a transformação do nascimento à morte é um dom da natureza, e uma forma de crescimento.

Que em qualquer momento, meus filhos, sendo eu qualquer mãe, de qualquer raça, credo, idade ou instrução, vocês possam perceber em mim, ainda que numa cintilação breve, a inapagável sensação de quando vocês foram colocados pela primeira vez nos meus braços: misto de susto, plenitude e ternura, maior e mais importante do que todas as glórias da arte e da ciência, mais sério do que as tentativas dos filósofos de explicar os enigmas da existência. A sensação que vinha do seu cheiro, da sua pele, de seu rostinho, e da consciência de que ali havia, a partir de mim e desse amor, uma nova pessoa, com seu destino e sua vida, nesta bela e complicada terra. E assim sendo, meus filhos, vocês terão sempre me dado muito mais do que esperei ou mereci ou imaginei ter."


Autoria: Lya Luft

Texto extraído do blog: Eternos Prazeres
http://eternosprazeres.blogspot.com/2011/05/0-dia-das-maes

Imagem:
centralfloridacookies.com



Origem do Dia das Mães



"O Dia das Mães também designado de Dia da Mãe teve a sua origem no princípio do século XX, quando uma jovem norte-americana, Anna Jarvis, perdeu sua mãe e entrou em completa depressão. Preocupadas com aquele sofrimento, algumas amigas tiveram a ideia de perpetuar a memória da mãe de Annie com uma festa. Annie quis que a homenagem fosse estendida a todas as mães, vivas ou mortas. Em pouco tempo, a comemoração e consequentemente o Dia das Mães se alastrou por todos os Estados Unidos e, em 1914, sua data foi oficializada pelo presidente Woodrow Wilson: dia 9 de Maio.

Dados Históricos: A mais antiga comemoração dos dias das mães é mitológica. Na Grécia antiga, a entrada da primavera era festejada em honra de Rhea, a Mãe dos deuses.

O próximo registro está no início do século XVII, quando a Inglaterra começou a dedicar o quarto domingo da Quaresma às mães das operárias inglesas. Nesse dia, as trabalhadoras tinham folga para ficar em casa com as mães. Era chamado de "Mothering Day", fato que deu origem ao "mothering cake", um bolo para as mães que tornaria o dia ainda mais festivo.

Nos Estados Unidos, as primeiras sugestões em prol da criação de uma data para a celebração das mães foi dada em 1872 pela escritora Júlia Ward Howe, autora de O Hino de Batalha da República.

No Brasil, em 1932, o então presidente Getúlio Vargas oficializou a data no segundo domingo de maio. Em 1947, Dom Jaime de Barros Câmara, Cardeal-Arcebispo do Rio de Janeiro, determinou que essa data fizesse parte também no calendário oficial da Igreja Católica.

Em Portugal, o Dia da Mãe é celebrado no primeiro domingo de Maio.

Em Israel o Dia da Mãe deixou de ser celebrado, passando a existir o Dia da Família em Fevereiro."



Fonte:
http://pt.wikipedia.og

Imagem:

jornale.com.br

quarta-feira, 4 de maio de 2011

Intuição



"O vínculo com nossa própria intuição propicia uma confiante dependência que resiste a tudo.


A intuição tem garras que abrem as coisas e as sujeitam;
ela tem olhos que enxergam através dos escudos da
persona;

ela tem ouvidos que ouvem sons fora da capacidade de audição do ser humano.

Com alimentar a intuição para que ela seja bem nutrida e responda aos nossos pedidos de que esquadrinhe as cercanias? Nós a alimentamos de vida -
ela se alimenta de vida quando nós prestamos atenção a ela.

DE QUE VALE UMA VOZ SEM UM OUVIDO QUE A RECEBA?
Nós fortalecemos nosso laços com a vida intuitiva quando prestamos atenção à voz interior a cada curva da estrada; 'Devo ir para esse lado ou para o outro? Devo ficar ou partir? Devo resisitir ou ser flexível? Devo fugir ou correr na sua direção?'

Não há benção maior que uma mãe possa dar a filha do que uma confiança na veracidade da sua própria intuição. É transmitida de pai para filho, definida como a verdadeira fala da alma."



Autoria: Clarissa Pinkola Estés -
Livro: "Mulheres que correm com os lobos"

Imagem:
digitalphoto.pl



terça-feira, 3 de maio de 2011

A Ostra E A Pérola


“Uma ostra que não foi ferida não produz pérolas"...

'As pérolas são feridas curadas.

Pérolas são produtos da dor;

resultados da entrada de uma substância estranha ou indesejável no interior da ostra, como um parasita ou um grão de areia.

Na parte interna da concha é encontrada uma substância lustrosa chamada NÁCAR. Quando um grão de areia a penetra, as células do NÁCAR começam a trabalhar e cobrem o grão de areia com camadas e mais camadas, para proteger o corpo indefeso da ostra.
Como resultado, uma linda pérola vai se formando. Uma ostra que não foi ferida, de algum modo, não produz pérolas, pois a pérola é uma ferida cicatrizada...
Você já se sentiu ferido pelas palavras rudes de alguém?
Já foi acusado de ter dito coisas que não disse?

Suas idéias já foram rejeitadas, ou mal interpretadas?

Você já sofreu os duros golpes do preconceito?

Já recebeu o troco da indiferença?

ENTÃO, PRODUZA UMA PÉROLA!!!

Cubra suas mágoas com várias camadas de amor. Infelizmente, são poucas as pessoas que se interessam

por esse tipo de movimento. A maioria aprende apenas

a cultivar ressentimentos, deixando as feridas abertas, alimentando-as com vários tipos de sentimentos

pequenos e, portanto, não permitindo que cicatrizem.

Assim, na prática, o que vemos são muitas

"Ostras Vazias”, não porque não tenham sido feridas,

mas, porque não souberam perdoar, compreender e transformar a dor em amor.

Um sorriso, um olhar, um gesto, na maioria das vezes, fala mais que mil palavras...'



Texto extraído de:
www.cadernodemensagens.net/node/452


Imagem:

www.perolasparaorei.blogspot.com