sábado, 27 de novembro de 2010

A Vida Merece Ser Vivida...



(...) A manifestação dos seus sonhos começa com a difícil tarefa de descobrir o que eles verdadeiramente são.

Enquanto somos crianças, seguimos as pegadas de nossos pais e professores. Aceitamos sua orientação e seu discernimento para nos guiar nas tarefas escolares; eles influenciam nossa escolha com relação a esportes passa-tempos e outras atividades que ocupam nosso tempo livre.

Quando ficamos adultos, escolhemos a carreira e os colegas baseados nos ideais estabelecidos pelos mais velhos.


Mas em que ponto paramos de ouvir essas vozes externas e entramos em sintonia com nossos guias interiores? Em que momento decidimos que talvez o caminho que estamos trilhando não seja, de fato, o nosso?

Seria essa a razão que nos leva a sentir que falta algo na nossa vida?
Esse é o tipo de pergunta que mais tememos, porque exige de nós uma segunda avaliação do que temos pensado até agora.

Alguma vez você já questionou sua crença em Deus? Para alguns, questionar a doutrina sagrada é um pecado mortal; mas, se não desafiarmos nossas crenças mais básicas, não cresceremos espiritualmente.

Nossa vida correrá simplesmente ao longo das linhas estabelecidas pelos nossos pais, e não passaremos jamais dos limites que eles estabeleceram para nós quando éramos crianças.
Este capítulo trata da partida para um território desconhecido. Ele vai guiá-lo a uma vida de grandeza e serenidade.

Em vez de dizer: “Não posso fazer isso”, você precisa perguntar: “Por que eu não faria isso? Estou com medo de quê?” Essas perguntas desafiam as amarras que o mantêm preso. O objetivo desse capítulo é fazer você descobrir qual é a finalidade da sua vida.

Indagar-se se você está no caminho certo parece fácil. A parte difícil é ouvir a resposta do coração. Sua mente terá uma resposta, mas seu coração talvez tenha outra.

O medo pode incitá-lo a manter o rumo atual, enquanto o amor pode instigá-lo a mudar de rumo. Você precisa acalmar a mente para ouvir qual é o chamado mais alto e abrir o coração para descobrir onde mora o amor.

Se decidir seguir suas paixões e seus desejos, precisa ser forte o suficiente para ouvir as respostas da sua alma. Se você se mantiver na superfície, o cenário parecerá sempre o mesmo.

Aventure-se em águas mais profundas e um mundo mágico estará à sua espera.
Mas temos medo de afundar, de errar, de falhar.

Seus desejos são suficientemente importantes para fazer você enfrentar seus medos? Você os quer realizar de verdade? A escolha é sua: você pode mudar sua atitude de resignação para uma de comprometimento; passar de uma condição de medo para um estado amoroso.

O primeiro passo é questionar a si mesmo, para transformar radicalmente suas certezas em perguntas.

Troque: “Sou um fracassado” por “Eu poderia ser um sucesso?” Mude: “Estou aborrecido com minha vida” para “Eu seria capaz de ser animado?” Transforme: “Minha vida não faz diferença” em “Eu faria alguma diferença para o mundo?”

A necessidade de ser corretos de nos sentirmos seguros nos impede de assumir um compromisso com a vida. Ficamos inseguros ao questionar nossos motivos.

O que você prefere: estar certo a respeito de ser um fraco ou estar errado quanto à sua capacidade de ser grande? Você escolheria estar no controle de uma pequena soma de dinheiro ou inseguro em relação a como equilibrar uma conta bancária polpuda? Entre permanecer num emprego de que você não gosta e se arriscar criando um empreendimento próprio,
qual seria sua escolha?
Se soubesse que só tem um ano de vida, você continuaria a fazer o que está fazendo agora?
Você faria as mesmas escolhas para a sua vida?


Feche os olhos e focalize mentalmente um lugar dentro de você, bem no fundo, onde se sinta a salvo e à vontade. Pergunte a você mesmo o que gostaria de estar fazendo nesse exato momento da sua vida. Por que não está se dedicando à busca desse sonho? Do que você tem medo?Faça a você mesmo a pergunta que lhe fiz: o que você faria se tivesse apenas um ano de vida? O que você mudaria?

Mantendo as respostas na quietude do seu coração, comprometa-se a mudar sua vida, de forma a poder manifestar seus sonhos.

Comprometa-se a sempre prestar atenção à sua própria verdade e a dar ouvidos a ela.

Proponha-se a deixar o Universo guiá-lo em direção àquilo que o seu coração deseja.

Só esses compromissos já mudarão sua vida.

Ao fazer isso, você estará dizendo a você e ao mundo todo:
“Mereço ter o que quero e farei o que for necessário para realizar meu desejo”.

W. H. Murray escreveu:
Até que uma pessoa se comprometa, há a vacilação, a oportunidade de recuar, a ineficiência de sempre. No que diz respeito a todos os atos de iniciativa (e criação), só existe uma verdade elementar: o fato de não sabermos o que mata inúmeras idéias e esplêndidos planos e que, no instante em que alguém se compromete definitivamente, a Providência muda também. Então, para ajudar essa pessoa, acontecem coisas que de
outra forma jamais ocorreriam. Uma sucessão de acontecimentos emana da decisão tomada, gerando toda espécie de incidentes imprevistos, encontros e apoio material que favorecem essa pessoa e que ninguém jamais sonharia que se apresentariam dessa forma. Dê início a qualquer coisa que você possa fazer ou sonhar. A ousadia tem talento, poder e magia.


Sem comprometimento, o Universo não pode produzir os acontecimentos de que precisamos para realizar nossos desejos.

Infelizmente, a maioria das pessoas não se compromete com aquilo que quer. À noite, na cama, rezamos para ter uma vida melhor, um corpo melhor, um emprego melhor, mas nada muda.

Isso acontece porque mentimos para nós mesmos. Em geral, o que pedimos em nossas orações e aquilo com que estamos comprometidos são coisas totalmente diferentes. Rezamos para ter uma vida mais saudável, mas somos sedentários. Pedimos a Deus um relacionamento gratificante, mas ficamos sentados em casa. Estamos mais à vontade com o status quo.

Porém, quando percebemos que ninguém está vindo para nos salvar ou fazer algo por nós e que nossas velhas feridas continuam lá, quer gostemos delas ou não, então nos damos conta de que somos nós que temos de exercer o nosso potencial.




Autoria: Debbie Ford
Livro: O Lado Sombrio dos Buscadores da Luz

Imagem: Internet



sexta-feira, 26 de novembro de 2010

Floreça e Refloresça


LIBERTE-SE.

Você não veio ao mundo para ser "esmagado" por imposições,
mas para cumprir o propósito do seu Espírito.
Sempre haverá pessoas e circunstâncias que,
como pedras, poderão atrasar sua caminhada.
Continue caminhando.
Diante da tirania lembre-se que o tirano perde
mais do que o tiranizado.
Ele não pode escapar de si próprio,
mas você pode escapar dele.

LIBERTE-SE.


APROVE-SE.

Não há sob o céu ninguém que nunca tenha
sido desaprovado por outrem.
Algumas ou muitas vezes surgirá alguém para julgá-lo
e condená-lo, para abalar a sua auto imagem.
Não se abale ... prossiga sob o céu que o protege.
Diante da desaprovação lembre-se que Deus
não erra e você é uma criação dEle.

APROVE-SE.

ACEITE-SE.

Nem sempre será fácil encontrar alguém que o ame
incondicionalmente e sem restrições à
sua maneira muito ÚNICA de ser.
Só você conhece suas razões para ser como é.
Os perfeccionistas têm olhos só para a "imperfeição".
É aí que eles entram em permanentes estados de frustração.

ACEITE-SE.


VALORIZE-SE.

Em seu caminho, vez ou outra, surgirão alguns
querendo pô-lo de joelhos diante deles.
É-lhes necessário compensar sensações
de pequenez e desvalia.
Prossiga em pé!

VALORIZE-SE.

AME-SE.

Você veio ao mundo sozinho e, sozinho, o deixará.
Nunca lhe será possível ser apreciado por todos,
assim como não é possível você apreciar a todos.
Você é a ÚNICA pessoa presente em sua Vida
durante as 24 horas de cada dia.
Com essa pessoa você conviverá por toda a Eternidade.
Não queira um dia deixar esta existência
levando consigo um inimigo.

AME-SE !


by: Silvia Schmidt

*Humancat*

http://www.bethynha.com.br/floresca.htm



quarta-feira, 24 de novembro de 2010

Respirando com Almas Livres - II



"Você me disse que alguém partiu seu coração.
No entanto, eu vi brilho no seu olhar...
E eu só vejo isso nos olhos de quem ama.
E sei, também, que o Amor não vai e nem vem.
É um estado de consciência.
E ninguém pode tirar isso de você.
Porque, nem quem lhe deu a Vida é capaz disso.
Sim, nem mesmo Deus pode apagar sua Luz.
Aliás, Ele a fez assim: imortal, por excelência.
E isso é um presente de Amor incondicional.
Ah, querida, enxugue essas lágrimas.
Porque a Luz mais linda de todas está em seu coração.
E, se quem partiu não era capaz de ver isso, então, deixe ir...
E não guarde mágoa alguma, pois isso não é do seu jeito.
Você é muito mais do que seus pensamentos e emoções.
Você é o brilho do Eterno na carne... A Luz dentro da argila.
E isso não tem a ver com você estar com alguém, ou não.
Nem tem nada a ver com a idade ou a forma.
Ah, ninguém pode partir o coração de ninguém!
Por favor, levante os olhos e veja o sol surgindo...
E medite naquele Poder que criou estrelas como essa.
Porque, Ele é o mesmo que habita em seu coração.

P.S.:
Querida, eu fui acordado para escrever essas linhas.
E eu nem sei quem você é – e há tantas pessoas por aí, nas mesmas condições.
E eu despertei lembrando-me daquelas Grandes Almas Livres...*
Aquelas Almas, tranquilas e magnânimas, que, como a primavera, fazem bem a todos.
E que, secretamente, velam pela evolução de todos os seres.
Então, escrevi pensando em você, mesmo sem conhecê-la.
E, por entre as batidas do meu coração, e nesses escritos, está o olhar d’Elas.
E é isso que lhe ofereço, no início de mais esse dia: o olhar das Almas Livres.
E um dos seus ensinamentos, diz o seguinte:
“Há uma Luz que brilha mais do que bilhões de sóis juntos.
É a essência da alma.
Essa é a Luz que mora no coração.”
Ah, querida, seja lá quem você for, receba um grande abraço.
Porque, alguém “lá em cima” está velando por você na senda da vida...
Tanto que eu fui acordado só para escrever tudo isso para você.
E, agora, eu também vou ver o novo dia que está raiando...
E meditar naquele Poder Maior que criou tantas estrelas.
O mesmo que fez o Amor... Em você, em todos, e também em mim.
Por favor, seja feliz**.

Paz e Luz".




Autoria:
- Wagner Borges –
São Paulo, 19 de agosto de 2010.


http://www.ippb.org.br


Imagem: Butterflies
www.artuproar.com




sábado, 20 de novembro de 2010

Indiferença



"A impressão mais cruel que pode ser feita numa criancinha é a indiferença.

Ignorar a necessidade de amor de uma criança dá a entender a seu coração que suas necessidades não são essenciais.

Ao crescer, essa criança acha muito difícil expressar o verdadeiro amor.

Em vez de um cálido fluxo de sentimentos, ela vai sentir uma emoção muito mais fria e moderada, que facilmente pisca e falha.

A indiferença possui um longo legado".




Autoria: Deepak Chopra

Imagem:
ncego.blogspot.com/2009_11_01_archive.html


domingo, 14 de novembro de 2010

A Força do Perdão



"Observe que o perdão não nos pede que concordemos com nada, que nos desculpemos ou que toleremos maus comportamentos. Na realidade, o perdão nos dá permissão para irmos além dos maus comportamentos, aprendermos as lições e extrairmos sabedoria dessas experiências.
Perdoar os outros não significa que nos tornaremos fracotes, ingênuos ou alvos fáceis dos predadores deste mundo. Não significa que não tomaremos providências para nos proteger de maneiras saudáveis ou para impor limites bem claros àqueles que continuam a tentar nos vitimar. Muito contrário, o perdão nos faz abandonar o papel de vítimas e tomar posse do nosso poder, para ver as situações e circunstâncias claramente e tomar as providências necessárias para garantir que não cometemos os mesmos erros outra vez.

A voz do perdão diz, 'É hora de seguir em frente!', 'Eu aceito o passado' e 'essa experiência me ajudou a me tornar uma pessoa mais sábia e cheia de compaixão'. O perdão nos estimula a deixar de lado a necessidade que sentíamos de que o passado fosse diferente do que foi. Ao mesmo tempo ele nos convida a abrir mão das mágoas que temos de nós mesmos e do mundo, para que nãos ejamos mais prisioneiros da força gravitacional que nos puxa para o passado. Não podemos voar alto na vida, expressamo-nos e compartilhar os nossos dons mais preciosos enquanto estivermos carregando o fardo da dor e do sofrimento causados por anos de ressentimento, raiva e condenações. Por meio do perdão, somos capazes de olhar o passado nos olhos e, com compaixão, deixá-lo para trás, livres para poder seguir em frente.

O perdão acontece quando entendemos que tudo o que nos acontece teve uma razão de ser. No momento em que conseguimos ver as bençãos do que recebemos, a sabedoria que obtivemos e a experiência que adquirimos com as circunstãncias dolorosas ou traumáticas, perdoamos naturalmente. Então a dor no nosso coração é transformada em gratidão, e a confusão em nossa mente é substituída por lucidez. O perdão aos outros é uma prova de que nos amamos o suficiente para sermos capazes de dizer adeus, de seguir em frente e deixar o passado para trás. Quando reunimos coragem para cortar as amarras que nos ligam negativamente aos outros, que acabam com a nossa autoestima e roubam de nós o nosso poder, passamos a ver que somos tão grandes quanto os nossos ressentimentos e mais poderosos que as nossas dores emocionais.

Recebemos muitas dádivas quando optamos pelo ato corajoso e ousado de perdão. Acima de tudo, somos livres. Como diz Um Curso em Milagres, um dos textos mais espirituais jamais escritos, 'O mais santo de todos os lugares da Terra é onde um antigo ódio se torna um amor presente'. O perdão nos desafia a encontrar o outro no meio da lama, a sabedoria em nossas feridas e a possibilidade oculta na nossa dor".



Autoria: Debbie Ford
Livro: Como entender o Efeito Sombra em Sua Vida

Imagem:
secret.extrarisk.com/learn-to-forgive.html


quinta-feira, 11 de novembro de 2010

A Inteligência é Flexível



"Quanto mais endurecido e inflexível, mais fácil de se quebrar diante de fortes impactos. Esta teoria –fisicamente constatável– não vale apenas para os objetos, mas, sobretudo e cada dia mais, para o comportamento humano.

Num mundo onde os produtos são perecíveis e os desejos são fugazes, a flexibilidade destaca-se como meio de sobrevivência. É a chave para a resiliência e também mote para o sucesso, tanto na vida pessoal quanto na profissional.

Fácil assimilar quando entendemos que não dá para crescer na rigidez. O crescimento, por si só, é maleável, moldável e adaptável às novas medidas e aos novos formatos. Sendo assim, inteligente é quem aprende a metamorfosear.

É notório que no mundo corporativo, a busca é cada vez mais enfática por profissionais capazes não de aceitar as diferenças inerentes a uma equipe ou um departamento, mas –acima de tudo– de celebrar essas diferenças.

Já não basta evitar os conflitos. É preciso enxergar neles uma oportunidade de promover mudanças necessárias, evoluir e se tornar melhor justamente por causa do que lhe é adverso.

Há alguns anos, desenvolvendo pesquisas sobre o que chamo de Inteligência Afetiva, constatei como é latente a falta de flexibilidade nos dias de hoje. Isso me levou a debruçar sobre uma questão fundamental e esquecida na atualidade: a gentileza. Não descobri nenhum segredo; a evidência já estava aí, porém, adormecida: pessoas gentis são flexíveis... e poderosas! Este trabalho resultou no livro O Poder da Gentileza.

É incrível como ainda há quem aposte que investir nas relações humanas não é o comportamento mais eficaz para os que ambicionam altos cargos ou grandes fortunas. Estes, certamente, desconhecem o poder da gentileza.

O Movimento pela melhoria das relações interpessoais e da qualidade de vida através da gentileza (World Kindness Movement) –cujo representante oficial do Brasil é a Associação Brasileira de Qualidade de Vida (ABQV)– declara que pessoas gentis são mais valorizadas no mercado profissional, já que a qualidade das relações, a integração entre os funcionários e as atitudes de gentileza são fatores que influenciam nos resultados finais e no aumento da produtividade da empresa.

A gentileza e, por conseqüência, a flexibilidade e a tolerância, têm ainda influência direta sobre nossa saúde mental, emocional e física. A falta desses atributos na vida diária tem causado prejuízos incalculáveis a todos. A Organização Mundial da Saúde estima, por exemplo, que em 2020 a depressão será a segunda causa de improdutividade das pessoas, seguida apenas das doenças cardiovasculares.

Qual é a razão para tamanha insatisfação? Estou certa de que, em última instância, não se trata de aumento de salário ou posição hierárquica. Trata-se da falta de reconhecimento pelo humano que há em cada um; da falta de qualidade na troca entre as pessoas; do distanciamento, da falta de intimidade e de confiança, da falta de afeto e disponibilidade, da inflexibilidade para com as próprias frustrações. Trata-se da falta de gentileza! É disso que se trata, pode apostar!

Portanto, embora as habilidades técnicas sejam imprescindíveis para as empresas, elas sabem que podem treinar um profissional para que se torne habilitado tecnicamente, assim como sabe que para ser agradável, simpático, flexível e gentil, é preciso que haja uma decisão pessoal.

As empresas podem sim motivar e incentivar seus colaboradores para a mudança de comportamento, mas ser gentil é essencialmente uma escolha do indivíduo. Tem a ver com as crenças e os valores que ele alimenta diariamente. Ou seja, a gentileza é um exercício diário!


7 Condutas Gentis e Tolerantes no Ambiente de Trabalho:

1) Aprenda a escutar.
Ouvir é muito importante para solucionar qualquer desavença ou problema.


2) Evite julgamentos e ações precipitadas.
Quando estiver nervoso, deixe para conversar mais tarde.


3) Peça desculpas.
Isso pode evitar conflitos maiores e salvar relacionamentos.


4) Valorize o que a situação e o outro têm de bom.
Perceba que este hábito pode promover verdadeiros milagres.


5) Seja solidário e companheiro.
Demonstre interesse pelo outro, por seus sentimentos e por sua realidade de vida.


6) Analise a situação.
Alcançar soluções pacíficas pode depender da compreensão da raiz do problema.


7) Faça justiça.
Esforce-se para compreender o outro e não para ganhar,
como se eventuais discussões fossem jogos ou guerra.




Autoria: Rosana Braga
www.somostodosum.ig.com.br/rosanabraga


Imagem:
http://somostodosum.ig.com.br/conteudo/conteudo.asp?id=08679



domingo, 7 de novembro de 2010

Ciclo da Vida (Tradução: Circle of Life)



Desde o dia que chegamos ao planeta
E abrimos nossos olhos para o sol
Há mais a ser visto além do que já vimos
E mais a fazer do que já foi feito

Alguns dizem "devore ou seja devorado"
Outros dizem "viva e deixe viver"
Mas todos concordam juntos
Você nunca deve tirar mais do que dá

No ciclo da vida
Esta é a roda da fortuna
Este é o salto da fé
Esta é a faixa de esperança
Até encontrarmos nosso lugar
Nos caminhos que se desenrolam
No ciclo, no ciclo da vida

Alguns de nós caem pela estrada
Enquanto outros alcançam as estrelas
Alguns de nós navegam acima dos problemas
Enquanto outros tem que viver com as cicatrizes

Há muito para se conseguir aqui
Mais para se encontrar do que o que já foi encontrado
Mas o sol se move alto no céu azul safira
E mantêm-se, ora grande, ora pequeno, neste ciclo sem fim

No ciclo da vida
Esta é a roda da fortuna
Este é o salto da fé
Esta é a faixa de esperança
Até encontrarmos nosso lugar
Nos caminhos que se desenrolam
Neste ciclo, no ciclo da vida.




Composição: Elton John e Tim Rice

Imagem: Internet


segunda-feira, 1 de novembro de 2010

Co-dependência



Quando uma pessoa independente suporta e incentiva a dependência do outro.


"Muitas vezes, pensamos que somos a melhor pessoa do mundo porque agradamos aos outros e não a nós mesmos.
Interrompemos nossas atividades para atender ao chamado alheio.
Fazemos sempre mais do que os outros nos pedem, e, habilidosamente, antecipamos seus desejos e abrimos mão dos nossos com extrema facilidade.
Depois, ficamos chateados quando os outros não fazem o mesmo por nós!

Atenção, se você se identificou com esta curta situação, leia com atenção este texto, pois você pode estar sendo um co-dependente: alguém que acredita ser responsável pela felicidade alheia, mas que pouco cuida da sua...

...agora, iremos pensar sobre quando a dependência se torna um fato negativo, isto é, quando uma pessoa independente suporta e incentiva a dependência do outro.

Não é simples perceber que estamos fazendo este papel de salvador, pois os co-dependentes têm muita dificuldade de conhecer seus sentimentos: estão habituados a se sacrificar pelos outros e nem se dão conta de que, em vez de controlar a sua própria vida, dedicam todo o seu tempo a controlar a vida dos outros.

Como co-dependentes, dizemos sim, mas na realidade queremos dizer não; fazemos coisas que não queremos realmente fazer, ou fazemos o que cabia aos outros fazer. Uma atitude co-dependente pode parecer positiva, paciente e generosa, pois está baseada na melhor das intenções, mas, na realidade, é inadequada, exagerada e intrusa. A questão é que os co-dependentes estão viciados na vida alheia e não sabem mais viver a sua própria. Adoram dar, mas detestam receber, seja atenção, carinho ou ajuda.

Desta forma, quanto mais se dedicam aos outros, menos autoconfiança possuem. Afinal, desconhecem os seus próprios limites e necessidades!

A co-dependência se inicia quando uma pessoa, numa relação comprometida com um dependente, tenta controlar seu comportamento na esperança de ajudá-lo.

Como conseqüência dessa busca mal sucedida de controle das atitudes do próximo, a pessoa acaba perdendo o domínio sobre seu próprio comportamento e vida.

Em outras palavras, se ao nos dedicarmos aos outros estivermos nos abandonando, mais à frente teremos de nos confrontar com as conseqüências de nossa atitude ignorante.

Reconhecer nossos limites e necessidades é tão saudável quanto a motivação de querer superá-los.

Sentir a dor do outro não quer dizer ter que repará-la.
Este é nosso grande desafio: sentir a dor com o intuito simplesmente de nos aproximarmos dela, em vez de querer transformá-la de modo imediato.

É preciso deixar claro que ter empatia não tem nada a ver com a necessidade compulsiva de realizar os desejos alheios, própria dos relacionamentos co-dependentes.

Stephen Levine, em Acolhendo a pessoa amada (Ed. Mandarin), nos dá uma boa dica para identificarmos se nossos relacionamentos são saudáveis ou não: Na co-dependência, as balanças sempre pendem para um lado. É freqüente que um tenha de estar ‘por baixo’ para que o outro se sinta ‘por cima’. Não há equilíbrio, somente a temida gravidade.

Em um relacionamento equilibrado não há um ‘outro dominante’; os papéis estão em constante mudança. Quem tiver o apoio mais estável sustentará a escalada naquele dia.A troca equilibrada entre ceder e requisitar, dar e receber afeto e atenção nos aproxima de modo saudável das pessoas que nos cercam sem corrermos o risco de criar vínculos destrutivos.

Assim como esclarece John Welwood, Em busca de uma psicologia do despertar (Ed.Rocco): O paradoxo do relacionamento é que ele nos obriga a sermos nós mesmos, expressando sem hesitação e assumindo uma posição. Ao mesmo tempo, exige que abandonemos todas as posições fixas, bem como nosso apego a elas. O desapego em um relacionamento não significa que não tenhamos necessidades ou que não prestemos atenção a elas. Se ignoramos ou negamos nossas necessidades, cortamos uma parte importante de nós mesmos e teremos menos a oferecer ao parceiro. O desapego em seu melhor sentido significa não se identificar com as carências nem com as preferências e aversões. Reconhecemos sua existência, mas permanecemos em contato com nosso eu maior, onde as necessidades não nos dominam. A partir desta perspectiva, podemos escolher afirmar nosso desejo ou abandoná-lo, de acordo com as necessidades do momento.

A empatia começa com a capacidade de estarmos bem conosco mesmos, de reconhecermos o que não gostamos em nós e admirarmos nossas qualidades. Quanto melhor tivermos sido compreendidos em nossas necessidades e sentimentos quando éramos crianças, melhor saberemos reconhecê-las quando adultos. Entrar em contato com os próprios sentimentos é a base para desenvolver a empatia. Como alguém que desconhece suas próprias necessidades poderá entender as necessidades alheias?

Se você quiser ler mais sobre a co-dependência, leia o livro: Co-dependência nunca mais de Melody Beattie (Ed. Record).

Abaixo, seguem alguns itens que, segundo a autora, os co-dependentes adoram fazer:
- Considerar-se e sentir-se responsável por outra(s) pessoas(s)
– pelos sentimentos, pensamentos, ações, escolhas, desejos, necessidades, bem
-estar, falta de bem-estar e até pelo destino dessa(s) pessoa(s).
- Sentir ansiedade, pena e culpa quando a outra pessoa tem um problema.
- Sentir-se compelido – quase forçado – a ajudar aquela pessoa a resolver o problema, seja dando conselhos que não foram pedidos, oferecendo uma série de sugestões ou equilibrando emoções.
- Ter raiva quando sua ajuda não é eficiente.
- Comprometer-se demais.
- Culpar outras pessoas pela situação em que ele mesmo está.
- Dizer que outras pessoas fazem com que se sinta da maneira que se sente.
- Achar que a outra pessoa o está levando à loucura.
- Sentir raiva, sentir-se vítima, achar que está sendo usado e que não senta sendo apreciado.
- Achar que não é bom o bastante.
- Contentar-se apenas em ser necessário a outros".




Autoria: Bel Cesar
www.somostodosum/belcesar
www.vidadeclaraluz.com.br

Imagem:
www.livrariaresposta.com.br/v2/produto.php?id...



Por Que Aceitamos Que Alguém Nos Trate Mal?



Certa vez, disse a Lama Gangchen Rinpoche:
"Desta vez quero olhar para a negatividade de frente. Não vou negá-la".

Ele, então, me respondeu:
"Olhar é bom, mas não a toque. É como quando você assiste ao noticiário na TV. Você vê a negatividade, mas não deixa que ela entre na sua casa. Você pode encarar a negatividade de frente, mas não deixe que ela entre na sua mente".

A maior parte das mensagens de nossa sociedade contém idéias destrutivas e negativas. Basta ligar a TV em qualquer noticiário para nos lembrarmos do quanto o mundo é perigoso.

Na tentativa de tentarmos nos proteger das ameaças cotidianas, vamos nos tornando acuados ou até mesmo igualmente perversos ao ambiente hostil que frequentamos.

Manter a mente limpa é um desafio que requer reflexão constante para não deixar as informações ou pontos de vista negativos de outras pessoas influenciarem nossa mente. Lama

Gangchen Rinpoche nos alerta:
"Não devemos seguir professores negativos ou comprar informações negativas no supermercado dos pensamentos".

Em outras palavras, Marie France Hirigoyen, autora do livro "Assédio Moral" (Ed. Bertrand Brasil) nos diria para reconhecermos as características dos comportamentos perversos para não nos deixar levar por eles.
No entanto, não é tão simples nem fácil reconhecer um comportamento perverso.

Marie France esclarece:
"Pequenos atos perversos são tão corriqueiros que parecem normais. Começam com uma simples falta de respeito, uma mentira ou uma manipulação. Não achamos isso insuportável, a menos que sejamos diretamente atingidos. Se o grupo social em que tais condutas aparecem não se manifesta, elas se transformam progressivamente em condutas perversas ostensivas, que têm consequências graves sobre a saúde psicológica das vítimas. Não tendo certeza de serem compreendidas, estas se calam e sofrem em silêncio".

Uma vez em que aprendemos a olhar os maus tratos como algo aparentemente normal, e, portanto, teoricamente aceitável, nem pensamos que seja possível e saudável nos desvencilharmos destes maus tratos!

Afinal, por que aceitamos que alguém nos trate mal?
Porque duvidamos de nossa própria sanidade mental. Neste sentido, saber de si, quer dizer, conhecer nossos potenciais, recursos e limitações é a base de nossa segurança interna. Todos nós já sabemos que vivemos num mundo hostil, mas é preciso saber como não cair nas armadilhas da hostilidade alheia. Precisamos nos encorajar o tempo todo a não seguir a negatividade, especialmente se estivermos cercados dela.

Assim como escreve Lama Gangchen Rinpoche, em seu livro
"Ngelso Autocura Tântrica III" (Ed Gaia):
"a única mensagem que recebemos dos outros é:
'Não me incomode'. Por isso, precisamos ter um forte refúgio interior, impenetrável às influências alheias".

Para melhor responder à questão "por que aceitamos que alguém nos trate mal?", vamos conhecer as artimanhas do comportamento de quem nos trata mal. Uma característica comum a todo comportamento perverso é impedir o outro de pensar, para que ele não tome consciência do seu processo de dominância - ele cria fragilidade a fim de impedir que o outro possa se defender.

Marie France Hirigoyen esclarece: "Entre casais, o movimento perverso instala-se quando o afetivo falha ou, então, quando existe uma proximidade excessivamente grande com o objeto amado. Excesso de proximidade pode dar medo e, exatamente por isso, o que vai ser objeto da maior violência é o que há de mais íntimo. Um indivíduo narcisista impõe seu domínio para controlar o outro, pois teme que, se o outro estiver demasiadamente próximo, possa vir a invadi-lo. Trata-se, portanto, de mantê-lo em uma relação de dependência, ou mesmo de propriedade, para comprovar a própria onipotência. O parceiro, mergulhado na dúvida e na culpa, não consegue reagir".

Por isso, aqui vai o primeiro conselho para impedir que alguém lhe faça mal:
Não aceite críticas unilaterais. Ninguém é totalmente responsável por uma situação-problema. Portanto, não assuma a 'culpa' toda para si crendo que desta forma poderia aliviar a tensão presente. Nestes momentos, nos ajuda lembrar que a origem do comportamento perverso está justamente no fato da pessoa não querer assumir a responsabilidade por seus atos. Portanto, ao assumir o que cabe ao outro, estamos nutrindo o seu comportamento hostil.

Outra artimanha do comportamento perverso consiste em recusar uma comunicação direta. Marie France Hirigoyen alerta:
"O parceiro vê-se obrigado a fazer as perguntas e dar as respostas e, caminhando a descoberto, evidentemente comete erros que são captados pelo agressor
para enfatizar a nulidade da vítima".
Portanto, se você percebe que anda falando sozinho num relacionamento a dois, está na hora de parar e perguntar-se se vale a pena ajustar-se a tal comportamento. Pois ele é autodestrutivo.

A esta altura, já entendemos que quem nos trata mal não está receptivo a conversar, pois isso significaria o fim do conflito, o que o impediria de extravasar a sua agressão. Portanto, é importante levarmos em conta os custos e benefícios de tal relacionamento. Neste sentido, ao invés de lamentarmos "Me solta!", podemos nos dizer: "Eu te solto!". Para tanto, teremos que nos tornar conscientes tanto de nossas limitações quanto de nossos recursos para, passo a passo, nos soltarmos da crença de que estamos presos a uma posição sem saída.

Ainda que os outros nos tratem mal, podemos nos tratar bem!Na medida em que cultivamos uma certeza interna inabalável de não querermos mais nos envolvermos em relacionamentos destrutivos, desenvolvemos amor e gentileza - uma energia positiva interior impede que nossos inimigos ou seres malignos nos causem mal, pois precisariam apoiar-se em alguma negatividade nossa para isso.

Assim como aconselha Lama Gangchen Rinpoche:
"A coisa mais importante do mundo é nunca abandonar nosso coração acolhedor, mesmo diante de uma ameaça de morte, pois esse é o nosso verdadeiro e eterno amigo".




Autoria: Bel Cesar
www.somostodosum.com.br/brlcesar
www.vidadeclaraluz.com.br


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