terça-feira, 30 de junho de 2009

O SEXTO E O SÉTIMO SENTIDOS





De todos os termos que designam a telepatia e outros fenômenos semelhantes, o que me parece fornecer o melhor ponto de partida é o "sexto sentido". Ele tem um significado mais positivo do que "percepção extra-sensorial" ou "paranormal", uma vez que implica a exist~encia de uma espécie de sistema sensorial -- um sentido superior aos sentidos conhecidos, mas que não deixa de ser um sentido. Sendo um sentido, ele ocupa um lugar definido no espaço e no tempo; não é sobrenatural, mas biológico. Estende-se para além do corpo, mas seu modo de operação ainda não é conhecido.


Há ainda um termo melhor para designá-lo: "sétimo sentido". O sentido já foi confiscado pelos biólogos que estudam sentidos elétricos e magnéticos dos animais. Certas espécies de enguia, por exemplo, geram em torno de si um campo elétrico através do qual detectam os objetos presentes no ambiente, até mesmo no escuro. Os tubarões e arraias detectam com espantosa sensibilidade a eletricidade corporal dos peixes e pássaros migratórios têm um sentido magnético, uma bússola biológica que os habilita a movimentar-se de acordo com o campo magnético terrestre.

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O termo sétimo sentido expressa a idéia de que a telepatia, a sensação de estar sendo observado e as premonições se incluem numa categoria diferente dos cinco sentidos comuns e diferentes também dos diversos "sextos sentidos", que se baseiam todos em princípios físicos já amplamente conhecidos.

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A MENTE ALÉM DO CÉREBRO


Se o sétimo sentido existe, isso indica que devemos adotar uma visão mais ampla da mente -- uma visão literalmente mais larga, na qual a mente sai do corpo e se projeta em direção do mundo que a rodeia. E sai não só do corpo humano, mas também do corpo dos animais.


... afirmo que a mente realmente se estende para além do corpo, estende-se através dos campos que ligam os organismos uns aos outros e ao seu ambiente. Esses campos podem ajudar a explicar a telepatia, a sensação de estar sendo observado e outros aspectos do sétimo sentido.. Mas, mais importante ainda, eles podem explicar também a percepção normal. Nossa mente se estende para o mundo ao nosso redor, ligando-nos a tudo o que vemos.

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A telepatia, como a sensação de estar sendo observado, só é paranormal se definirmos como "normal" a teoria de que a mente se restringe ao cérebro. Mas, se a mente de fato sai para fora do cérebro, como parece fazer, e se liga a outras mentes, como parece acontecer, fenômenos como a telepatia e a sensação de estar sendo observado podem ser considerados normais. Não são estranhos e fantasmagóricos, verdadeiras anomalias da psicologia humana, mas fazem parte da nossa natureza bilógica.

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... temos muito a aprender com os mais recentes progressos das pesquisas cerebrais. Nossa mente se centra em nosso corpo, e especificamente no cérebro. Digo, porém, que ela não se limita ao corpo, mas se estende para além dele. Essa extensão se dá através dos campos da mente ou campos mentais, que existem dentro e fora do cérebro.

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Os campos magnéticos, como elétricos e os gravitacionais, são invisíveis mas são capazes de provocar efeitos à distância. Do mesmo modo, os campos mentais não se restringem ao inteior do crânio, mas saem dele. Afirmo que nossa atividade mental depende de campos invisíveis que também podem provocar efeitos à distância.




Autoria: Rupert Sheldrake
Livro: A Sensação de Estar Sendo Observado

Imagem:
oglobo.globo.com/diariosp/sextosentido/posts/...


domingo, 28 de junho de 2009

PSICOMETRIA



- Infinity S ign -


"A palavra Psicometria tem origem grega e deriva de duas outras palavras: Psiche (alma) e Metron (medida). Assim, a Psicometria é a capacidade de medir e interpretar a alma (energia) de tudo. É uma técnica de leitura (por um sensitivo treinado) dos campos de energia sutis que envolvem ambientes, objetos, animais , pessoas".

"...designa a faculdade que têm algumas pessoas de lerem «impressões e recordações ao contacto de objetos comuns». Psicometria é, também, faculdade mediúnica. Faculdade pela qual o sensitivo, tocando em determinados objetos, entra em relação com pessoas e fatos aos mesmos ligados.Essa percepção se verifica em vista de tais objetos se acharem impregnados da influência pessoal do seu possuidor. Toda pessoa, ao penetrar num recinto, deixa aí um pouco de si mesma, da sua personalidade, dos seus sentimentos, das suas virtudes, dos seus defeitos. A psicometria não é, entretanto, faculdade comum em nossos círculos de atividade, uma vez que só a possuem pessoas dotadas de «aguçada sensibilidade psíquica». E a nossa atual condição espiritual, ainda deficitária, não permite esses admiráveis recursos perceptivos.Quando tocamos num objeto, imantamo-lo com o fluido que nos é peculiar. E se, além do simples toque ou uso, convertermos inadvertidamente esse objeto, seja um livro, uma caneta, uma jóia ou, em ponto maior, uma casa ou um automóvel em motivo de obsessiva adoração, ampliando, excessivamente, as noções de posse ou propriedade, o volume de energias fluídicas que sobre o mesmo projetamos é de tal maneira acentuado que a nossa própria mente ali ficará impressa.Em qualquer tempo e lugar, a nossa vida, com méritos e deméritos, desfilará em todas as suas minúcias ante o «radar» do psicômetra.Há um belo estudo de Ernesto Bozzano intitulado «Enigmas da Psicometria», através de cuja leitura nos defrontamos com impressionantes narrativas, algumas delas abrangendo fases remotas da organização planetária terrestre.O processo pelo qual é possível, ao psicômetra, entrar em relação com os fatos remotos ou próximos, pode ser explicado de duas maneiras principais, a saber:a} — Uma parte dos fatos e impressões é retirada da própria aura do objeto;b} — Outra parte é recolhida da subconsciência do seu possuidor mediante relação telepática que o objeto psicometrado estabelece com o médium.Não tem importância que o possuidor esteja encarnado ou desencarnado. O psicômetra recolherá do seu subconsciente, esteja ele onde estiver, as impressões e sentimentos com que gravou, no objeto, a própria vida. Bozzano demonstra que não são, apenas, as pessoas os únicos seres psicometráveis. Além do elemento humano, temos:a) — Os animais,b) — Os vegetais,c} — Objetos inanimados, metais, etc., etc.O filósofo italiano menciona, na obra citada, extraordinários fenômenos de psicometria por meio do contacto com a pena de um pombo, o galho de uma árvore, um pedaço de carvão ou de barro. Poder-se-á indagar: E se o objeto psicometrado teve, no curso dos anos, diversos possuidores ? Com a vida de qual deles o médium entrará em relação? Explica Bozzano, com irresistível lógica, que o médium entrará em relação com os fatos ligados àquele (possuidor) cujo fluido se evidenciar mais ativo em relação com o sensitivo.A esse aspecto do fenômeno psicométrico, Bozzano denominou de «afinidade eletiva». Pela psicometria o médium revela o passado, conhece o presente, desvenda o futuro. No tocante à relação com o passado e o presente, qualquer explicação é desnecessária, uma vez que a alínea «a» nos dá satisfatória resposta: o objeto, móvel ou imóvel, impregnado da influência pessoal do seu dono, conserva-a durante longo tempo e possibilita o recolhimento das impressões".

"Psicometria é tambem comum entre detetives psiquicos".



Fonte:
http://www.comunidadeespirita.com.br/temas/psicometria.htm
http://www.skepdic.com/brazil/psicometria.html

Imagem:
forums.gametrailers.com/.../742771

sábado, 27 de junho de 2009

O LUGAR QUE ALMEJAMOS...



- Lonely Old Tree -



O lugar que almejamos é a terra
onde os humanos ainda são tão perigosos quanto divinos,
onde o que é derrubado cresce de novo,
e onde os ramos das árvores mais velhas
florescem por mais tempo.
A mulher oculta conhece esse lugar.
Ela conhece.
E você também.



Autoria: Clarissa P। Estés
Livro: A Ciranda das Mulheres Sábias


Imagem:
www.flickr.com/photos/11068690@N05/1276818201/