Na Irlanda, há muitas histórias sobre casas mal-assombradas. Pode haver um quarto em que alguém sente uma presença, ou escuta passos ou uma voz estranha. Tais lugares mal-assombrados permanecemd esabitados. As pessoas têm medo de ir lá. Abandona-se o local e deixa-se que ele afunde ainda mais na sombra de si mesmo.
A maneira como pensamos na nossa vida pode transformar a nossa alma em um quarto mal-assombrado. Temos medo de arriscar entrar ali. A nossa fantasia povoa esse quarto do coração com presenças tristes que, posteriormente, se tornam perturbadoras e sinistras.
O quarto mal-assombrado na mente instala uma solidão no núcleo da nossa vida. Seria devastador, no outono da vida, olhar para trás e reconhecer que criamos uma série de
quartos mal-assombrados no nosso coração.
O medo e a negatividade são forças imensas que constantemente lutam conosco. Eles almejam transformar o solar da alma em uma casa totalemnte assombrada. Essas são as condições de existência que o medo e a negatividade almejam e em que eles prosperam.
Somos enviados aqui para viver a vida ao máximo.
Quando conseguimos ser generosos na nossa paixão e vulnerabilidade, a vida sempre vem abençoar-nos. Se tivéssemos a coragem de reconhecer o quarto interior mal-assombrado, girar a chave e entrar, não depararíamos ali com nada estranho ou sinistro. Encontraríamos um eu nosso essencial que baníramos durante um período de dor ou dificuldade.
Às vezes, quando a vida nos comprime em fendas solitárias, podemos ter de decidir entre a sobrevivência e a fragmentação. Em tais momentos, podemos ser duros conosco e resolver ser uma pessoa diferente de quem de fato ansiamos ser. Em tal momento, nada mais
poderemos fazer, temos de sobreviver.
Mas a nossa alma sempre permanece fiel ao nosso anseio de vir a ser quem de fato somos. O eu banido de um período anterior de vida permanece no nosso íntimo,
à espera de ser liberado e integrado.
A alma possui a sua lógica de lealdade e ocultamento. Ironicamente, é em geral nos seus quartos de mais difícil acesso que as graças especiais e purificação estão encerradas.
O nosso pensamento pode igualmente congelar e falsificar o fluxo da continuidade da nossa vida, para nos fazer prisioneiros da rotina e da censura.
Autoria: John O' Donohue
Livro: Ecos Eternos
Imagem:
http://www.facebook.com/n/?reqs.php&mid=112b6c9G42cee707G6c06b2G2
A maneira como pensamos na nossa vida pode transformar a nossa alma em um quarto mal-assombrado. Temos medo de arriscar entrar ali. A nossa fantasia povoa esse quarto do coração com presenças tristes que, posteriormente, se tornam perturbadoras e sinistras.
O quarto mal-assombrado na mente instala uma solidão no núcleo da nossa vida. Seria devastador, no outono da vida, olhar para trás e reconhecer que criamos uma série de
quartos mal-assombrados no nosso coração.
O medo e a negatividade são forças imensas que constantemente lutam conosco. Eles almejam transformar o solar da alma em uma casa totalemnte assombrada. Essas são as condições de existência que o medo e a negatividade almejam e em que eles prosperam.
Somos enviados aqui para viver a vida ao máximo.
Quando conseguimos ser generosos na nossa paixão e vulnerabilidade, a vida sempre vem abençoar-nos. Se tivéssemos a coragem de reconhecer o quarto interior mal-assombrado, girar a chave e entrar, não depararíamos ali com nada estranho ou sinistro. Encontraríamos um eu nosso essencial que baníramos durante um período de dor ou dificuldade.
Às vezes, quando a vida nos comprime em fendas solitárias, podemos ter de decidir entre a sobrevivência e a fragmentação. Em tais momentos, podemos ser duros conosco e resolver ser uma pessoa diferente de quem de fato ansiamos ser. Em tal momento, nada mais
poderemos fazer, temos de sobreviver.
Mas a nossa alma sempre permanece fiel ao nosso anseio de vir a ser quem de fato somos. O eu banido de um período anterior de vida permanece no nosso íntimo,
à espera de ser liberado e integrado.
A alma possui a sua lógica de lealdade e ocultamento. Ironicamente, é em geral nos seus quartos de mais difícil acesso que as graças especiais e purificação estão encerradas.
O nosso pensamento pode igualmente congelar e falsificar o fluxo da continuidade da nossa vida, para nos fazer prisioneiros da rotina e da censura.
Autoria: John O' Donohue
Livro: Ecos Eternos
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Um comentário:
O tema da sombra é fascinante, fundamental para nosso crecimento que sempre abarca a sua integração.
e como dizem por aí:
Quem não enfrenta a própria
sombra, vive " assombrado"!
bj, carinho
Tereza
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