sábado, 14 de novembro de 2009

"Nossa Família Espiritual"





Às vezes nossa família biológica não é a nossa verdadeira família. Nossos pais ou nossos parentes podem não nos compreender. Podem mesmo não manisfestar amor e carinho por nós. Podem rejeitar-nos e maltratar-nos cruelmente. Não somos obrigados a suportar o maltrato ou o desrespeito. Não há débitos a serem saldados que justifiquem os maltartos de ninguém. Merecemos ser amados e respeitados.

À medida que crescemos, podemos nos ver cercados de amigos e de pessoas que tenham por nós um carinho genuíno, que nos propiciem a segurança que vem da certeza de sermos amados e tratados com dignidade e respeito. Esses amigos e entes queridos se transformam na nossa verdadeira família. Eles também podem compartilhar conosco dos mesmos valores espirituais e nós podemos ajudá-los a evoluir positivamente. Essas pessoas serão nossa família espiritual. Se formos rejeitados por nossa família biológica, a família espiritual nos acolherá, cuidará de nós e se tornará a família que realmente importa.

Há um velho ditado inglês que diz que o sangue é mais espesso do que a água. Isto significa que, em tempos difíceis, nossos amigos e conhecidos podem se afastar, mas que poderemos sempre contar com aqueles que t~em o nosso sangue para apoiar-nos.

O sangue é de fato mais espesso do que a água, mas o espírito é mais espesso deo que o sangue. Poderemos sempre confiar em nossa família espiritual para estar ao nosso lado.

Não estou dizendo para abandonarmos nossa família de origem ou deixarmos de manter com ela uma relação amorosa e solidária. Mas insisto na importância de ficarmos atentos para não sofrer violência ou desrespeito físicoe emocional. É inadmissível pensarmos que o desrespeito possa ser tolerado porque vem de alguém da família, da comunidade ou do grupo religioso.

Ame a si tanto quanto ama os outros. Merecemos ser amados, apoiados, respeitados. Se a família biológica nos trata assim, é ótimo. Se não, e se os nossos esforços para alertála e fazê-la mudar de atitude falharem, devemos abandoná-la e procurar outra família, nossa família espiritual.





Autoria: Brian Weiss
Livro: A Divina sabedoria dos Mestres

Imagem: Internet


5 comentários:

Kelly Kobor Dias disse...

É verdade Julimar, nem todos da nossa família demonstram afinidades conosco e vice e versa. Graças a Deus, temos socorro em nossa família espiritual
bjs

Maria José Rezende de Lacerda disse...

Adélia querida. Este assunto é bem polêmico, mas concordo plenamente com você. Nada justifica o maltrato, o desrespeito, a indiferença. Essas atitudes, muitas vezes, vêm da família consanguínea. São espíritos que são colocados lado a lado pelos mais variados motivos: resgatar débitos do passado; desenvolvimento moral e espiritual; aprendizagem etc. Mas a nossa família espiritual, essa sim, é a verdadeira, porque é eterna. Beijos.

Maria José Rezende de Lacerda disse...

Adélia. Voltei para agradecer a indicação do livro de Roberto Otsu, A sabedoria da natureza. Vou comprá-lo e sei que vou gostar, já que se trata de uma indicação sua.
Beijos, amiga.

Adelia Ester Maame Zimeo disse...

Maria José, preservar o respeito por si e a dignidade é de suma importância para que a Vida seja reverenciada como sagrada. Muitos levam ao "pé da letra" os débitos do passado, a serem resgatados com a família biológica. E desta maneira se submetem a atrocidades sem fim. Isto é um equívoco e deve ser revisto a tempo! Beijos.

Adelia Ester Maame Zimeo disse...

Querida Amiga Maria José, este livro do Roberto Otsu é dotado da mesma simplicidade e harmonia da Natureza. Grata pela considerção! Beijo.