(*) Costiera Amalfitana - Itália
Esta, dentre tantas outras situações de morte vivenciadas por mim, mudou muito minha concepção de Vida e da realidade do Espírito.
Aprendi a sentir o quão estreitos e poderosos são os laços de amor, o quanto estamos interligados uns aos outros, como se dá a passagem de informações internas sem que necessariamente usemos nossos órgãos sensoriais tradicionais.
Meu Querido e Tão Amado Pai
Sua última internação hospitalar ocorreu, por volta de 16 anos atrás.
Em seus poucos dias em estado de coma, senti ao lado de sua cabeceira uma presença espiritual, embora não a "visse". Mentalmente me veio que era o "Anjo da Morte"; expressão esta que eu nunca havia utilizado. Compreendi, que estava ali preparando a "partida" de meu pai.
Ele estava na UTI e assim monitorado com toda a aparelhagem.
Quando me aproximava, conversando com ele, percebia as lágrimas escorrendo de seus olhos, apesar de estar totalmente imóvel.
Sabia que estava me ouvindo e reagindo emocionado através das lágrimas. Posteriormente seus olhos foram vedados, por permanecerem imóveis.
Ele tinha medo da morte.
Assim, meu pedido interno era poder estar ao seu lado, quando deste momento , para poder segurar sua mão. Assim, como tantas vezes quando criança, sua mão sempre segurava a minha tanto nos momentos felizes quanto tristes ou quando eu sentia medo.
Ia para casa e retornava todos os dias para estar com ele.
Em uma das manhãs, em minha casa,
em que estou meio acordando de meu sono, uma voz me diz:
- "A passagem dele vai ser feita às 6".
Acordei e imediatamente liguei para o Hospital, pois em meu relógio faltava pouco para às 6 da manhã. Ao me atenderem, disseram que ele continuava no mesmo quadro, sem alteração.
Tranquilizei-me e logo no início da tarde fui para lá.
Durante a tarde, o enfermeiro informa que provavelmente as máquinas deixariam de contribuir pois seu estado estava se agravando.
Saí com minha mãe e irmã para lancharmos e retornamos rapidinho.
Nisto, meu tio materno já ali estava esperando por nós.
Entrávamos silenciosa e suavemente, nos aproximando de seu leito. O aparelho que monitorava seus batimentos cardíacos, já mostrava o decréscimo dos mesmos progressivamente. Ao nos aproximarmos dele, os batimentos iam subindo rapidamente. Então, comecei a experimentar o afastamento novamente: os batimentos caiam e com a aproximação subiam. Se eram médicos ou enfermeiros, os batimentos não subiam. Sendo que não falávamos com ele, nem fazíamos ruído algum. E ele não nos via (com seus olhos).
Neste sentido, meu tio, sugeriu que saíssemos de perto de meu pai. Ficaria apenas ele próximo e quando seus batimentos estivessem quase no fim, meu tio nos chamaria.
E assim foi. Neste momento, ficamos próximos a meu pai e ele pode finalmente partir.
Meu tio nos relatou que mesmo com ele, ocorria o mesmo processo que conosco. Teve que se afastar do leito, para que seu coração pudesse ir decaindo com os batimentos.
Apenas quando no momento em que o médico estava preenchendo o Atestado de Óbito,
me dei conta que meu pai "partiu" às 6 da tarde.
Assim, o horário de sua "partida" se confirma, com aquele que me foi "dito" anteriormente.
Esta experiência me mostrou que meu pai identificava energeticamente a presença dos seres familiares, sem a presença dos órgãos dos sentidos tradicionais. Ele conseguia nos sentir e a nossa ligação energética propiciava o aumento dos batimentos cardíacos. Com os demais que ele não tinha ligação alguma, os batimentos iam se enfraquecendo e decaindo. A ligação energética de amor profundo auxiliava no aumento de seus batimentos. Ele ainda lutava para viver e para continuar ao nosso lado.
Papai procurava sempre estar ao nosso lado.
Quando viajava para nossa amada Itália, e nós não podíamos ir juntamente com ele,
suas cartas eram amorosas e muito saudosas.
Quando estávamos na Itália, um dos locais que ele muito gostava
de passear conosco era na (*) Costa Amalfitana (sul da Itália).
Lugar lindíssimo que tenho gravado em minha alma!
Seu amor era e é muito presente em nossas vidas.
Este mesmo que continua nos ligando na Vida Pós Morte.
Uma boa parte do que sou como ser humano, é proveniente deste lindo ser que é meu pai.
Um grande homem, pai, amigo, esposo, irmão, filho e mestre .
Sua nobreza de caráter e generosidade de alma me ensinou a amar genuinamente.
Sinto-me honrada por tê-lo tido, como meu grande companheiro de jornada nesta Vida.
Mio tanto caro papà
Grazie per tutto di bello che mi hai fatto sentire!
Ci rivedremmo un giorno.
Ti Amo Moltíssimo!
Tua Figlia.
Adelia Ester Maame Zimeo
Imagem: Internet
(*) Costa Amalfitana - "fica a apenas 56 km de Nápoles e a 280 km de Roma, no Sul da Itália.
Oferece uma vista repleta de penhascos verdes revestidos de casinhas coloridas no melhor estilo bizantino, rodeadas por um mar azul anil estinteante".
Esta, dentre tantas outras situações de morte vivenciadas por mim, mudou muito minha concepção de Vida e da realidade do Espírito.
Aprendi a sentir o quão estreitos e poderosos são os laços de amor, o quanto estamos interligados uns aos outros, como se dá a passagem de informações internas sem que necessariamente usemos nossos órgãos sensoriais tradicionais.
Meu Querido e Tão Amado Pai
Sua última internação hospitalar ocorreu, por volta de 16 anos atrás.
Em seus poucos dias em estado de coma, senti ao lado de sua cabeceira uma presença espiritual, embora não a "visse". Mentalmente me veio que era o "Anjo da Morte"; expressão esta que eu nunca havia utilizado. Compreendi, que estava ali preparando a "partida" de meu pai.
Ele estava na UTI e assim monitorado com toda a aparelhagem.
Quando me aproximava, conversando com ele, percebia as lágrimas escorrendo de seus olhos, apesar de estar totalmente imóvel.
Sabia que estava me ouvindo e reagindo emocionado através das lágrimas. Posteriormente seus olhos foram vedados, por permanecerem imóveis.
Ele tinha medo da morte.
Assim, meu pedido interno era poder estar ao seu lado, quando deste momento , para poder segurar sua mão. Assim, como tantas vezes quando criança, sua mão sempre segurava a minha tanto nos momentos felizes quanto tristes ou quando eu sentia medo.
Ia para casa e retornava todos os dias para estar com ele.
Em uma das manhãs, em minha casa,
em que estou meio acordando de meu sono, uma voz me diz:
- "A passagem dele vai ser feita às 6".
Acordei e imediatamente liguei para o Hospital, pois em meu relógio faltava pouco para às 6 da manhã. Ao me atenderem, disseram que ele continuava no mesmo quadro, sem alteração.
Tranquilizei-me e logo no início da tarde fui para lá.
Durante a tarde, o enfermeiro informa que provavelmente as máquinas deixariam de contribuir pois seu estado estava se agravando.
Saí com minha mãe e irmã para lancharmos e retornamos rapidinho.
Nisto, meu tio materno já ali estava esperando por nós.
Entrávamos silenciosa e suavemente, nos aproximando de seu leito. O aparelho que monitorava seus batimentos cardíacos, já mostrava o decréscimo dos mesmos progressivamente. Ao nos aproximarmos dele, os batimentos iam subindo rapidamente. Então, comecei a experimentar o afastamento novamente: os batimentos caiam e com a aproximação subiam. Se eram médicos ou enfermeiros, os batimentos não subiam. Sendo que não falávamos com ele, nem fazíamos ruído algum. E ele não nos via (com seus olhos).
Neste sentido, meu tio, sugeriu que saíssemos de perto de meu pai. Ficaria apenas ele próximo e quando seus batimentos estivessem quase no fim, meu tio nos chamaria.
E assim foi. Neste momento, ficamos próximos a meu pai e ele pode finalmente partir.
Meu tio nos relatou que mesmo com ele, ocorria o mesmo processo que conosco. Teve que se afastar do leito, para que seu coração pudesse ir decaindo com os batimentos.
Apenas quando no momento em que o médico estava preenchendo o Atestado de Óbito,
me dei conta que meu pai "partiu" às 6 da tarde.
Assim, o horário de sua "partida" se confirma, com aquele que me foi "dito" anteriormente.
Esta experiência me mostrou que meu pai identificava energeticamente a presença dos seres familiares, sem a presença dos órgãos dos sentidos tradicionais. Ele conseguia nos sentir e a nossa ligação energética propiciava o aumento dos batimentos cardíacos. Com os demais que ele não tinha ligação alguma, os batimentos iam se enfraquecendo e decaindo. A ligação energética de amor profundo auxiliava no aumento de seus batimentos. Ele ainda lutava para viver e para continuar ao nosso lado.
Papai procurava sempre estar ao nosso lado.
Quando viajava para nossa amada Itália, e nós não podíamos ir juntamente com ele,
suas cartas eram amorosas e muito saudosas.
Quando estávamos na Itália, um dos locais que ele muito gostava
de passear conosco era na (*) Costa Amalfitana (sul da Itália).
Lugar lindíssimo que tenho gravado em minha alma!
Seu amor era e é muito presente em nossas vidas.
Este mesmo que continua nos ligando na Vida Pós Morte.
Uma boa parte do que sou como ser humano, é proveniente deste lindo ser que é meu pai.
Um grande homem, pai, amigo, esposo, irmão, filho e mestre .
Sua nobreza de caráter e generosidade de alma me ensinou a amar genuinamente.
Sinto-me honrada por tê-lo tido, como meu grande companheiro de jornada nesta Vida.
Mio tanto caro papà
Grazie per tutto di bello che mi hai fatto sentire!
Ci rivedremmo un giorno.
Ti Amo Moltíssimo!
Tua Figlia.
Adelia Ester Maame Zimeo
Imagem: Internet
(*) Costa Amalfitana - "fica a apenas 56 km de Nápoles e a 280 km de Roma, no Sul da Itália.
Oferece uma vista repleta de penhascos verdes revestidos de casinhas coloridas no melhor estilo bizantino, rodeadas por um mar azul anil estinteante".
8 comentários:
OI Adélia
que postagem maravilhosa!!!
Que energia, que laços profundo de amor une a voces
Um beijo no seu coração
Julimar
Julimar, realmente, são laços muito profundos de amor. Obrigada por suas palavras! Beijinhos.
Um texto sensível e belo,típico de espíritos afins.bjs na sua alma.PAZ!
Reino da Fantasia, realmente: espíritos muito afins mesmo! Gata pelas palavras igualmente sensíveis! Beijo. Meu afeto. Paz Profunda!
Olá Adélia
Que postagem linda.
Lindo amor pelo seu pai.
Laços profundos e eternos.
Eu tam,bém vivi esse sentimento por ocasião da passagem de meu pai, e é muito forte.
Abraços
Norminha, sua alma foi então muito sensibilizada neste mesmo sentido. Beijos.
OI Adelia tudo bem ?
Meu nome é Diego eu só queria conversar um pouco pelo msn,esclarecer umas duvidas espero q posamos conversar ^^
obrigado
Diego613@live.com
OI Adelia tudo bem ?
Meu nome é Diego eu só queria conversar um pouco pelo msn,esclarecer umas duvidas espero q posamos conversar ^^
obrigado
Diego613@live.com
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