Por: Adelia Ester Maame Zimeo
"O desenvolvimento da observação conduzirá à intrepidez.
Não se deve temer aquilo que nos rodeia.
E desse modo desvelaremos novas construções que ainda
ontem eram imperceptíveis e invisíveis.
Assim, pode-se acostumar ao que parece incomum.
Aquilo que ontem era proibido por ignorância,
se tornará amanhã algo que participa da vida e é sua inspiração".
(Helena Roerich, Coração)
É fascinante a comunicação que os animais estabelecem com todos os seres da Natureza. Incluindo, dentre estes, seres que são invisíveis para alguns.
"Não é á toa que as crianças se identificam com os animais, porque ambos vivem tudo de forma completa, intensa, sem idéias preconceituosas e sem rigidez... É a vida na sua expressão mais pura, sem tentar agradar, sem 'o que vão pensar de mim'?" (Sheila Waligora)
É desta maneira que Jullie Mel, uma linda e arteira basset
manifesta-se com seus amigos peludos e com seus amigos humanos.
Ela é parte da família de minha querida amiga, Acupunturista, Círcia.
Pouco tempo antes de sua filha chegar em casa, ela já começa a latir, pois "sente" que está a caminho. Logo a seguir, vai intensificando seus latidos e sua filha entra em casa.
Jullie Mel (Juju para os íntmos) é muito esperta, ativa,
e para cada situação emite um latido diferente.
Nossa amiguinha Juju, acaba sendo um personagem muito importante
em uma história inusitada.
Em uma dada noite Círcia muito intrigada me relata,
por fone, uma situação ocorrida um pouco antes de entrar em contato comigo.
Durante seu banho de ducha, Juju fica á porta
olhando fixamente em uma direção e começa a latir.
Círcia começa a tentar entendê-la.
Segue o olhar dela procurando por alguém. Mas, nada emcontra.
Sente-se apreensiva pela estranha situação.
Ao terminar seu banho me telefona.
Enquanto a ouço me conecto mentalmente com tal momento.
Começo, então, a "visualizar" a imagem de um homem próximo à porta do banheiro.
Ele é um senhor claro, cabelo castanho claro meio ruivo,
com postura levemente curvada (região do trapézio).
Pergunto-lhe quem havia atendido na Clínica naquele dia.
Círcia começa a pensar e diz que não encontrava relação alguma com aquele senhor
"visto" por mim.
Insisto em que ela pense se ele pode ser parente de alguém.
Nisto, ela se recorda que ao terminar o atendimento de uma senhora viúva, esta lhe fala sobre seu esposo que já havia "partido' há um certo tempo.
Ali, encontro o elo com a imagem que "vi". Era ele!
"Senti" que era fisicamente semelhante à sua filha. Esta também vai para as sessões de Acupuntura em nossa Clínica.
Este senhor havia acompanhado sua esposa ao seu tratamento, permanecera lá e foi juntamente com Círcia para sua casa.
Qual o objetivo em seguí-la?
Nada maléfico.
Apenas, ele aguardava também ser atendido por Círcia, como sua esposa o fora.
Posteriormente, quando da próxima sessão com tal senhora, as características físicas são confirmadas. Ainda complementa da semelhança com sua filha.
Numa dada manhã, ao sair de meu consultório, a moça está na sala de espera e ao vê-la,
confirmo tal semelhança física. Era realmente, seu pai.
Círcia fica mais tranquila ao compreender o motivo de Juju latir tanto. Ela é uma pessoa espiritualizada, por isto de fácil entendimento e aceitação quanto a estes aspectos.
Nesta situação, podemos observar dois pontos importantes:
- O cão tem a possibilidade de "sentir" a presença de um ser extrafísico.
Sua reação é a mesma, quando vê alguém e dá o sinal latindo.
- Alguns seres extrafísicos nos acompanham em certos locais, para poderem suprir suas necessidades, segundo seu estágio de evolução.
Imagem:
sp.quebarato.com.br/classificados/lindos-filhotes
Um comentário:
Depois de uma fase instrospectiva e luto, voltei!!! Adorei sua postagem beijos
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