"A Távola Redonda, símbolo da harmonia e da fraternidade, era um antídoto contra a inveja, a ambição, a ânsia da supremacia e do poder – defeitos humanos que caracterizavam a mentalidade na Idade Média.
Segundo algumas lendas a Távola Redonda foi construída pelo pai de Guinevere. A távola foi presente à Arthur em forma de dote quando este se casou com Guinevere, e foi Merlin quem escolheu os cavaleiros para que se sentassem a ela, e então, predisse a busca do Santo Graal. Sua forma redonda teria um fim: evitar disputas pelos leais cavaleiros do rei.
Conforme outras lendas, a Távola Redonda do rei Arthur foi construida à imagem de duas mesas anteriores. A primeira, em que utilizaram Jesus Cristo e seus apóstolos para celebrar a Última Ceia, que foi copiada por José de Arimatéia,o primeiro guardião do Santo Graal por considerá-la um lugar adequado para que nela fosse repousado o Santo Cálice. Por último, Merlin construiu a terceira, na qual se reuniria a Irmandade dos Cavaleiros do Rei Arthur.
A Távola Redonda mantinha um assento sempre vago para representar o então traidor Judas Iscariote, chamado de “Assento Tenebroso”. No entanto existem outros relatos que dizem: que o assento vago na távola redonda do rei Arthur pertencia a Jesus Cristo e que, conforme as instruções de Merlin, só um cavaleiro capaz de recuperar o Santo Graal, teria o direito de ocupar este lugar vago.
A Távola Redonda também representa o símbolo cósmico do todo, com o Graal em seu centro místico e os doze leais cavaleiros representando os signos do zodíaco.
A primeira vez em que se reuniu a Irmandade da Távola Redonda foi no dia do matrimônio de Arthur e Guinevere, e assim começou o maior ideal da cavalaria.
É dito que, nos reinos celestiais se reunia um conselho de seres celestiais encarregados da execução e manutenção da harmonia Divina, sendo que, eles também se sentavam em uma mesa redonda, e quando Merlin “trouxe” Stonehenge da Irlanda, traçou este círculo conforme a imagem da Távola Celestial.
Dessa forma, Merlin construiu esse templo circular sobre a Távola da Terra, criando uma relação entre os poderes celestiais e a monarquia terrena do rei Arthur, isto é, a Távola Redonda seria um elevado reflexo humano de uma Realidade Divina.
Em diferentes histórias, varia o número de cavaleiros, indo de 12 a 150 ou mais. A Winchester Round Table, que data de 1270, na lista constam 25 nomes de cavaleiros.
Os cavaleiros que quisessem ter um assento nesta távola tinham que merecer esta honra, conquistando esse direito por meio de ações valorosas, nobres, corajosas e, acima de tudo, virtuosas.
(...)
O rei Arthur criou um costume de que seus Cavaleiros sempre contassem alguma aventura no início de algum banquete, e dessa forma, criou-se uma pauta de comportamento. Todos os Cavaleiros “andantes” marchavam em busca de aventuras.
O Reino de Camelot e seus Cavaleiros da Távola Redonda, inspirado no Reino Celestial da Harmonia Cósmica, seria o Modelo oferecido aos homens para que, inspirados nele, acedessem ao caminho de sua própria perfeição. Um ideal para todas as eras"…
Fonte:
http://blig.ig.com.br/cosmorama/2009/12/04/a-tavola-redonda/
Imagens: Internet
5 comentários:
Nunca imaginei tanto significado e simbologia por trás de uma história tão conhecida, muito interessante, beijos
Não estamos na Idade Média, mas o que aflingia está epóca, ainda se faz muito presente.
Precisamos da Távola Redonda e de cavaleiros honrados!!!!!!
este é um assunto muito interessante.
Penso que até hoje muitos simbolos fazem parte de nosso imaginário mesmo que de forma inconsciente.
Beijos
Muito interessante!
Adoro a história do rei Arthur
mas nem fazia idéia de toda essa
simbologia!
Blog legal!
Minha querida
Vejo agora que "pulei" esse texto, muito elucidativo e complementar ao anterior!
Que muitas outras " távolas" façam parte de nossa caminhada e encontros, a a nutriçã fundamental para nossos tempos escassos de bons alimentos,
um bj , + carinho
Tereza
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