" Quando me identifico totalmente com o meu trabalho, a minha obrigação, o meu objetivo, ou quando faço com que a minha auto-estima dependa de eu ser ou não capaz de realizar seja o que for, nunca dominarei realmente aquilo que tenho que fazer. A fixação no meu trabalho ou no objetivo boqueia-me...
O medo de fracassar dificulta a boa execução do que tenho para fazer. Abandonar a minha identificação com aquilo que tenho pela frente é que me torna livre para o poder fazer bem, pois já não depende tudo da forma como eu o fizer.
É a isto que a Psicologia Transpessoal chama desidentificação. Ou seja: observo os meus pensamentos e os meus sentimentos, mas não me identifico com eles. Olho para o que tenho que fazer, mas não sou aquilo que tenho que fazer. Tenho raiva, mas não sou a minha raiva... Observo os meus pensamentos e os meus sentimentos, por ex. o medo, e coloco-me por detrás dele como uma testemunha imóvel e como um si-mesmo intocável e inatingível.
A desidentificação liberta-me da obrigação de ter de realizar a minha tarefa com perfeição. A des-identificação é, segundo a Psicologia Transpessoal, a verdadeira terapia.
Enquanto nos identificarmos com algum problema, ele será o nosso problema constante.
Só nos tornaremos realmente livres do problema quando pararmos de nos identificar com ele".
Anselmo Grün, O Céu Começa em Você, editora Vozes, pp. 110-111 (adaptado)
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segunda-feira, 25 de outubro de 2010
A Desindentificação
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