domingo, 13 de junho de 2010

Sob O Fluxo Eterno...


- Victoria Amazônica -



"A vida sempre me pareceu como uma planta que vive em seu rizoma.

Sua vida verdadeira é invisível, escondida no rizoma.

A parte que aparece por sobre o solo dura apenas um simples verão.

E então ela definha - uma aparição efêmera.

Quando pensamos no infinito crescimento e declínio da vida e civilizações,
não podemos escapar da impressão de nulidade absoluta.

Apesar disso, eu nunca perdi a impressão de que há algo que vive e
permanece por sob o fluxo eterno.

O que vemos é o que floresce, e isso passa.

O rizoma continua".





Autor: Carl Gustav Jung
Livro: Memories, Dreams, Reflections


Imagem:
plantasonya.blogspot.com/2009/06/vitoria-regi...


2 comentários:

Maria José Rezende de Lacerda disse...

O que floresce acaba. O rizoma continua. Acho que podemos comparar isso com o corpo físico, que morre e com as várias vidas que temos, o Espírito, que sobrevive e continua. Beijos, Adélia. Fique com Deus, minha amiga.

Jorge disse...

Lia,

tem um selinho prá você, tá bom?

Beijo!!!