quarta-feira, 14 de dezembro de 2011

Sua Vida


"Essa vida é sua...

Encontre a força
Para escolher o que você quer fazer
E faça bem feito

Encontre a força
Para amar o que você quer da vida
E ame com honestidade

Encontre a força
Para andar na floresta e fazer parte da natureza

Encontre a força
Para controlar a sua própria vida
Ninguém pode fazer isso por você

Nada é bom demais para você
Você merece o melhor

Encontre a força
Para fazer sua vida saudável, excitante

Vale a pena ser muito feliz
Assim você chegará aos seus sonhos."




Texto: Autoria Desconhecida

Imagem: Internet




domingo, 4 de dezembro de 2011

Diante da Busca...


Todo aquele que percebe a inferioridade de seu ambiente em relação ao que poderia ser, assim como a imperfeição de sua natureza à Luz de suas possibilidades não desenvolvidas, e que se propõe a melhorar o primeiro e sanar a segunda, deu o primeiro passo para a busca...

Num dia decisivo, ele vai perceber, com pesar, que está preso pelas atividades externas como se fosse por um polvo. Vai então empunhar a faca da determinação penetrante e implacável e cortar de uma vez por todas os tentáculos que o prendem...

Os que se interessam por idéias avançadas o suficiente para persegui-las a despeito do desprezo social, assim como os que têm coragem para explorar o que está além das idéias já aceitas, tornaram-se um contingente significativo de buscadores...

A massa é apática diante da Busca: os pobres por uma série de razões, os ricos por outra. Apenas os poucos capazes de ter juízo individual, os pensadores independentes e ousados,
serão capazes de se destacar da massa...

Ele vai precisar de muita coragem para a Busca, porque será confrontado por dois inimigos poderosos. Um é ele próprio; o outro, a sociedade. No interior de si mesmo, vai ter que travar batalha contra os grandes desejos. No interior da sociedade, vai ter que lutar contra as grandes tradições...

Não são muitos os que estão prontos para essa independência de atitude e de vida. É necessário, antes de tudo, certa força interior e, evidentemente, uma disposição natural ou adquirida para desertar do rebanho se necessário.


Autoria: Paul Brunton
http://www.recantodasletras.com.br/mensagens/106463

Imagem:
lilianpiccilli.com.br



quinta-feira, 1 de dezembro de 2011

O Significado Espiritual dos Relacionamentos



"O relacionamento constitui o maior desafio para a pessoa, pois é apenas no relacionamento com os outros que os problemas não resolvidos ainda presentes na psique individual, são afetados e ativados. Muitas pessoas evitam a interação com seus semelhantes, para poder conservar a ilusão de que os problemas decorrem do outro. Já que é só na presença deste e não no isolamento,
que surge a sensação de perturbação.

No entanto, quanto menos contato for cultivado, mais acentuado se torna o anseio por ele. Trata-se, aqui, de um tipo diferente de dor – a da solidão e da frustração. No entanto, o contato torna difícil manter a ilusão, pelo tempo que for, de que o eu interior não tem defeitos e é harmonioso. É preciso haver uma anomalia mental para alegar por muito tempo que os problemas de alguém no relacionamento são causados exclusivamente pelos outros. É por isso que os relacionamentos são simultaneamente uma satisfação, um desafio e uma medida de avaliação do estado interior. O atrito decorrente do relacionamento com os outros pode ser um instrumento de purificação e autoconhecimento para quem quiser usá-lo.

Ao recuar diante desse desafio e sacrificar a realização do contato íntimo, muitos problemas internos jamais serão ativados. A ilusão da paz e unidade internas proporcionada pela fuga ao relacionamento resultou até mesmo na crença de que o crescimento espiritual é intensificado pelo isolamento. Nada poderia estar mais distante da verdade. É preciso não confundir essa afirmação com a noção de que períodos de solidão são necessários para a concentração interior e auto-exame. Mas, esses períodos devem sempre ser alternados com períodos de contato – quanto mais íntimo for esse contato, maior grau de maturidade espiritual ele indica.

O contato e a falta de contato com os outros podem ser observados em vários estágios. Há muitos graus de contato entre os extremos absolutos do completo isolamento externo e interno, de um lado, e a mais íntima e profunda relação de outro. Existem aqueles que desenvolveram certa capacidade superficial de se relacionar, mas, mesmo assim fogem da revelação mútua mais significativa, aberta, sem disfarces. Eu poderia dizer que o ser humano médio da atualidade oscila em torno de
algum ponto entre os dois extremos."




Autoria: Eva Pierrakos
Livro: Criando União

Imagem:
www.aynibridge2012.wordpress.com




quarta-feira, 23 de novembro de 2011

Além da Luz e da Sombra


"No coração da sombra existe a luz. E no coração da luz existe a sombra. A experiência do ser é a experiência do círculo que mantém os dois juntos. ...O momento de repouso que fazemos é semelhante à nossa respiração. O inspirar e o expirar é uma não-dualidade. Se só inspiramos, sufocamos, se só expiramos, morremos. O sopro contem a inspiração e a expiração e o que é verdadeiro em nossa vida fisiológica é também verdadeiro em nossa vida psicológica.

Tornar-se adulto é passar da idade dos contrários para a idade do complementar, para um outro modo de olhar as coisas. Se alguém diz algo contrário ao que penso e sou capaz de entender esse contrário como complementar, vou crescer em consciência e em compreensão. Se em vez de rejeitar ou negar alguns elementos de minha vida obscura, sou capaz de acolhê-los, torna-me-ei mais inteiro.

A sombra é o que dá relevo à luz. Quando amamos alguém, um dos sinais de amor verdadeiro é que amamos os seus defeitos. É fácil amar os defeitos de nossos filhos. É difícil amar os defeitos dos adultos ou de nossos cônjuges. Esse amor de que falamos não significa complacência, não é dizer ao outro que me agrada o que ele tem de desagradável pois isso seria mentira e hipocrisia. O amor de que falamos é dar ao outro o direito de ser diferente. E´dar a ele o direito de experimentar sua liberdade. De experimentar em mim mesmo esta capacidade de amar o que é amável e de amar, também, o que não é amável. Dessa maneira passaremos, de uma vida submissa para uma vida escolhida. (p.83)

(...)

...Nossa vida vale pelo olhar que é posto nela. Os olhares de juiz nos enchem de culpa. Há olhares benevolentes, misericordiosos e ao mesmo tempo, justos. Precisamos desses olhares porque todos nós temos necessidade de verdade e de sermos amados. Por vezes, os olhares que encontramos são muito amorosos, muito doces, mas falta a eles a exigência desta verdade. Outras vezes, os olhares que se colocam sobre nós são plenos de verdade e justiça, mas falta a eles a misericórdia e o amor.

... Há um olhar integral do qual temos necessidade a fim de nos vermos tal e qual somos. Porque a verdade sem amor é inquisição e o amor sem verdade é permissividade.

Estas são reflexões gerais e cada um pode entrar em particularidades que lhes são próprias, sentindo se existe em sua vida alguém que pode suportar sua sombra sem julga-la, apesar de não se mostrar complacente com ela. Creio que todos nós temos a necessidade, pelo menos uma vez em nossas vidas, de um tal olhar pousado sobre nós. Nesse momento não teremos mais necessidade de mentir, de nos iludirmos, de usarmos máscaras.

Podemos mostrar nossa verdadeira face, nosso verdadeiro corpo, com seus desejos e seus medos. Podemos mostrar nossa verdadeira inteligência com seus conhecimentos e suas ignorâncias.

Mostrar-se com o coração verdadeiro, capaz de muita ternura e também capaz de dureza e indiferença.

Mostrar-se como não-perfeito, mas aperfeiçoavel.

Sob este olhar nossa vida pode crescer.
Porque o olhar que nos julga e nos aprisiona em uma imagem faz-no ficar parados,
enquanto que o outro olhar nos impulsiona a dar um passo
adiante desta imagem que os outros têm de nós. (p.100)




Título: "Além da Luz e da Sombra -
Sobre o Viver, o Morrer "
Editora: Vozes

Autoria:
Jean Yves-Leloup

Imagem: Internet



segunda-feira, 21 de novembro de 2011

Comecei a Despertar...


"Não sei exatamente em que momento comecei a despertar. Só sei que tudo começou a ganhar uma cara que, no fundo, eu já conhecia, mas havia esquecido como era. Comecei a despertar do sono estéril que, com suas mãos feitas de medo e neblina, fez minha alma calar. E foi então que comecei a ouvir o canto de força
e ternura que a vida tem.

Não sei exatamente em que momento comecei a despertar. Só sei que ninguém começa a despertar antes do instante em que algo em nós consegue deixar à mostra o truque que o medo faz. Só então a gente começa, devagarinho, para não assustar o medo, a refazer o caminho que nos leva a parir estrelas por dentro e a querer presentear o mundo com o brilho do riso que elas cantam. Só então a gente começa a entender o que é esse sol que mora no coração de todas as coisas. Não importa com que roupa elas se vistam: ele está lá.


]Não sei exatamente em que momento comecei a despertar. Só sei que comecei a lembrar de onde é o céu e a perceber que o inferno é onde a gente mora quando tudo é sono. Comecei a sair dos meus desertos. E a olhar, ainda que timidamente, para todas as miragens, sem tanto desprezo, entendendo que havia um motivo para que elas estivessem exatamente onde as coloquei. Nenhum livro, nenhum sábio, nada poderia me ensinar o que cada uma me trouxe e o que, com o passar do tempo, continuo aprendendo com elas. Dizem que só é possível entendermos alguns pedaços da vida olhando para eles em retrospectiva. Acho que é verdade.


Não sei exatamente em que momento comecei a despertar. Só sei que comecei a compreender o respeito e a reverência que a experiência humana merece. A me dar conta de delícias que passaram despercebidas durante um sono inteiro. E a lembrar do que estou fazendo aqui. Ainda que eu não faça. Ainda que os vícios que o sono deixou costumem me atrapalhar. Ainda que, de vez em quando, finja continuar dormindo. Mas não tenho mais tanta pressa. Comecei a aprender a ser mais gentil com o meu passo. Afinal, não há lugar algum para chegar além de mim. Eu sou a viajante e a viagem.


Não sei exatamente em que momento comecei a despertar. Só sei que comecei a querer brincar, com uma percepção mais nítida do que é o brinquedo, mas também com um olhar mais puro para o que é o prazer. A ouvir o chamado da minha alma e a querer desenhar uma vida que passe por ele. A assumir a intenção de acordar a cada manhã sabendo para o quê estou levantando e comprometida com isso, seja lá o que isso for, porque, definitivamente, cansei de perambular pelos dias sem um compromisso genuíno. E comecei a gritar por liberdade de uma forma que me surpreendeu. Antes eu também gritava, mas o medo sufocava o grito para que eu não me desse conta do quanto estava presa.


Não sei exatamente em que momento comecei a despertar. Só sei que comecei a desejar menos entender de onde vim e a desejar mais aprender a estar aqui a cada agora. Só sei que descobri que a solidão é estar longe da própria alma. Que ninguém pode nos ferir sem a nossa cumplicidade. Que, sem que a gente perceba, estamos o tempo todo criando o que vivemos. Que o nosso menor gesto toca toda a vida porque nada está separado. Que a fé é uma palavra curta que arrumamos para denominar essa amplidão que é o nosso próprio poder.


Não sei exatamente em que momento comecei a despertar. Só sei que não importam todos os rabiscos que já fizemos nem todos os papéis amassados na lixeira, porque todo texto bom de ser lido antes foi rascunho. E, por mais belo que seja, é natural que, ao relê-lo, percebamos uma palavra para ser acrescentada, trocada, excluída. A ausência de uma vírgula. A necessidade de um ponto. Uma interrogação que surge de repente. Viver é refazer o próprio texto muitas, incontáveis, vezes.



Não sei exatamente em que momento comecei a despertar. O que sei é que não quero aquele sono outra vez."



Autoria: Ana Jácomo
http://anajacomo.blogspot.com/

Texto extraído do blog de: Mariangela Barreto
http://mara-mariangela.blogspot.com

Imagem:
mixnovaera.blogspot.com



Kitaro - The Silk Road

sábado, 19 de novembro de 2011

Do Medo Para O Amor


"Perdemos tanto tempo com coisas sem importância – coisas sem significado fundamental – e, ainda assim, por razões que ninguém parece compreender totalmente, essas coisas dispensáveis permanecem no centro de nossa existência terrena.

Elas não têm conexão com nossas almas de maneira alguma, e, mesmo assim, elas se agarraram ao nosso funcionamento material. Como parasitas espirituais, elas podem devorar nossa força vital e negar nossa alegria. A única maneira de nos livrarmos dos seus efeitos perniciosos é sair de perto... não das coisas que precisam ser feitas, mas dos pensamentos que precisam morrer.

Atravessar a ponte para um mundo melhor começa com atravessar a ponte dentro de nossas mentes, dos padrões mentais viciados de medo e separação, para as percepções iluminadas de unidade e amor. Temos o hábito de pensar de maneira amedrontada, e é preciso disciplina espiritual para mudar isso em um mundo onde o amor é mais suspeito do que o medo.

Para alcançar uma experiência milagrosa de vida, precisamos abraçar uma perspectiva mais espiritual. De outra forma, vamos morrer algum dia sem nunca termos conhecido a verdadeira alegria de viver. Essa alegria emerge da experiência de nosso verdadeiro ser –quando nos libertamos das projeções das outras pessoas sobre nós, quando nos permitimos sonhar nosso mais elevado sonho, quando queremos perdoar a nós mesmos e aos outros, quando queremos lembrar que nascemos com um propósito: amar e ser amados.
Existem duas emoções principais: o amor e o medo.

E o amor é para o medo o que a luz é para a escuridão: na presença de um, o outro desaparece. Conforme mudamos nossas percepções do medo para o amor – algumas vezes em casos onde isso não é tão difícil, e principalmente em casos onde é preciso mestria espiritual para fazê-lo – nos tornamos os trabalhadores de milagres no sentido mais real. Pois quando nossas mentes se rendem ao amor, eles se rendem ao poder superior.

E, a partir disso, todos os milagres se seguem."



Autoria: Marianne Williamson
Livro: "O Dom da Mudança - Um Guia Espiritual para uma Nova Vida"

Imagem:

rayburnsaseleta.blogspot.com




quarta-feira, 16 de novembro de 2011

Autoconhecimento


"... O Universo inteiro está no interior de cada pessoa;
cada criatura viva tem uma parte de Deus dentro de si.

O único modo de alcançar essa parte divina lá dentro é
pelo caminho íngreme e estreito do autodesenvolvimento.

O objetivo é a perfeição.

A base para isso é conhecer-se a si mesmo ".



Autoria: Pierrakos, Eva e Thesenga, Donovan
"Não temas o Mal: o método Pathwork para a transformação do Eu Inferior"

Imagem:
evolucaohumana.com.br




terça-feira, 15 de novembro de 2011

Aprenda a fazer bonito o seu amor...



"Talvez seja tão simples, tolo e natural que você nunca tenha parado para pensar: aprenda a fazer bonito o seu amor. Ou fazer o seu amor ser ou ficar bonito. Aprenda, apenas, a tão difícil arte de amar bonito. Gostar é tão fácil que ninguém aceita aprender.

Tenho visto muito amor por aí, Amores mesmo, bravios, gigantescos, descomunais, profundos, sinceros, cheios de entrega, doação e dádiva,mas esbarram na dificuldade de se tornar bonito. Apenas isso: bonitos,belos ou embelezados, tratados com carinho, cuidado e atenção. Amores levados com arte e ternura de mãos jardineiras.


Aí esses amores que são verdadeiros, eternos e descomunais de repente se percebeu ameaçados apenas e tão somente porque não sabem ser bonitos: cobram; exigem; rotinizam; descuidam; reclamam; deixam de compreender;necessitam mais do que oferecem; precisam mais do que atendem; enchem-se de razões. Sim, de razões. Ter razão é o maior perigo no amor.
Quem tem razão sempre se sente no direito (e o tem) de reinvindicar, de exigir justiça, equidade, equiparação, sem atinar que o que está sem razão talvez passe por um momento de sua vida no qual não possa ter razão. Nem queira. Ter razão é um perigo: em geral enfeia o amor, pois é invocado com justiça mas na hora errada. Amar bonito é saber a hora de ter razão.

Ponha a mão na consciência. Você tem certeza que está fazendo o seu amor bonito?
De que está tirando do gesto, da ação, da reação, do olhar, da saudade, da alegria do encontro, da dor do desencontro, a maior beleza possível? Talvez não. Cheio ou cheia de razões, você espera do amor apenas aquilo que é exigido por suas partes necessitadas, quando talvez dele devesse pouco esperar, para valorizar melhor tudo de bom que de vez em quando ele pode trazer.
Quem espera mais do que isso sofre, e sofrendo deixa de amar bonito. Sofrendo, deixa de ser alegre, igual criança.E sem soltar a criança, nenhum amor é bonito.

Não tema o romantismo. Derrube as cercas da opinião alheia. Faça coroas de margaridas e enfeite a cabeça de quem você ama. Saia cantando e olhe alegre.
Recomendam-se: encabulamentos; ser pego em flagrante gostando; não se cansar de olhar, e olhar; não atrapalhar a convivência com teorizações; adiar sempre, se possível com beijos, “aquela conversa importante que precisamos ter”, arquivar se possível, as reclamações pela pouca atenção recebida. Para quem ama toda atenção é sempre pouca. Quem ama feio não sabe que pouca atenção pode ser toda atenção possível.Quem ama bonito não gasta o tempo dessa atenção cobrando a que deixou de ter.

Não teorize sobre o amor (deixe isso para nós, pobres escritores que vemos a vida como criança de nariz encostado na vitrine, cheia de brinquedos dos nossos sonhos) :não teorize sobre o amor, ame. Siga o destino dos sentimentos aqui e agora.

Não tenha mêdo exatamente de tudo o que você teme, como: a sinceridade;não dar certo; depois vir a sofrer (sofrerá de qualquer jeito); abrir o coração;contar a verdade do tamanho do amor que sente.
Jogue pro alto todas as jogadas, estratagemas, golpes, espertezas, atitudes sabidamente eficazes (não é sábio ser sabido): seja apenas você no auge de sua emoção e carência, exatamente aquele você que a vida impede de ser. Seja você cantando desafinado, mas todas as manhãs. Falando besteiras, mas criando sempre. Gaguejando flores. Sentindo o coração bater como no tempo
do Natal infantil. Revivendo os carinhos que instruiu em criança. Sem mêdo de dizer, eu quero, eu gosto, eu estou com vontade.

Talvez aí você consiga fazer o seu amor bonito, ou fazer bonito o seu amor,ou bonitar fazendo seu amor, ou amar fazendo o seu amor bonito(a ordem das frases não altera o produto), sempre que ele seja a mais verdadeira expressão de tudo o que você é e nunca, deixaram, conseguiu, soube, pôde, foi possível, ser.

Se o amor existe, seu conteúdo já é manifesto. Não se preocupe mais com ele e suas definições. Cuide agora da forma. Cuide da voz. Cuide da fala. Cuide do cuidado. Cuide do carinho. Cuide de você. Ame-se o suficiente para ser capaz de gostar do amor e só assim poder começar a tentar fazer o outro feliz."


Autoria: Artur da Távola

Imagem:
http://chocoladesign.com/psicologia-e-relacoes-fisicas-das-cores


segunda-feira, 14 de novembro de 2011

Rédeas do Destino



"Aquilo que existe em mim, e faz parte de mim, pode ser transformado.
Aquilo que é do outro, e faz parte do outro,
só pode ser transformado pelo outro;
e será compreendido e aceito por mim
dentro dos meus limites.


Posso falar ao outro como me sinto em relação ao que ele faz ou diz.
Mas não tenho o poder de controlar o que ele faz ou diz. Não posso afirmar:
"aquilo que você fez ou disse me feriu".
Eu é que me feri com aquilo que o outro fez ou disse.

Sou dono das minhas emoções, sensações e sentimentos. Sou dono das minhas atitudes,
pensamentos e palavras. Não é coerente dizer que fiz algo com alguém
só porque alguém fez outra coisa comigo primeiro.
Agindo assim sou apenas resposta e eco.

É mais valioso optar por agir ao invés de apenas reagir. É mais sensato perceber que sou senhor das minhas ações, e se faço ou fiz algo sou o grande responsável por isso.
Reconheço que as rédeas do meu destino estão em minhas mãos.
E me recuso a segurar as rédeas do destino do outro.

Busco o amor em sua mais bela expressão.
E por isso abro mão de querer ter o controle
sobre a vida do outro. Quero amar com liberdade.
Quero amar com plenitude. Quero amar antes de tudo porque é bom amar."



Autoria: Kau Mascarenhas

Imagem:
healthylifestylesblog.co.uk





sexta-feira, 11 de novembro de 2011

A Viagem...



"A viagem não acaba nunca.
Só os viajantes acabam.
E mesmo estes podem prolongar-se em memória, em lembrança, em narrativa.

Quando o visitante sentou na areia da praia e disse:
'Não há mais o que ver', saiba que não era assim.

O fim de uma viagem é apenas o começo de outra.
É preciso ver o que não foi visto, ver outra vez o que se viu já,
ver na primavera o que se vira no verão,
ver de dia o que se viu de noite, com o sol onde primeiramente a chuva caía,
ver a seara verde, o fruto maduro, a pedra que mudou de lugar, a sombra que aqui não estava.

É preciso voltar aos passos que foram dados, para repetir e
para traçar caminhos novos ao lado deles.

É preciso recomeçar a viagem.
Sempre."



Autoria: José Saramago

Imagem: Internet


quarta-feira, 19 de outubro de 2011

Encontre Nas Mandalas A Paz Interior


"Você já deve ter desenhado muitas mandalas.
Quantas vezes não rabiscamos figuras circulares enquanto falamos ao telefone ou participamos de uma reunião? Não é por acaso. As mandalas são imagens universais, gravadas no inconsciente de todos nós.
O psicólogo Carl G. Jung chamou essas imagens de arquétipos, porque são tão antigas quantos as almas dos homens. Basta olhar ao redor para ver que a Natureza está cheia de mandalas. Um girassol, um olho ou uma estrela, por exemplo.


Mandala
, a palavra quer dizer: Círculo em sânscrito!
O círculo é a forma perfeita.
E as mandalas são circunferências, algumas muito simples, outras com motivos primorosamente desenhados. Dentro delas existe um centro de onde tudo parte ou para onde tudo converge.
O círculo expressa a totalidade do universo e da alma humana.
O centro é o espaço de Deus ou o âmago da psique, que o psicólogo Carl G. Jung chamou Self.


Desenhar ou colorir mandalas


é uma maneira de trabalhar nosso universo interior de forma criativa.
É uma atividade que ajuda a reunir energias dispersas e melhora a concentração.
A mandala é um reflexo da alma, como um quadro cujas cores são a expressão de um momento. Para os hindus, a mandala é o símbolo da presença divina no centro do mundo. Por isso, é considerada um yantra, uma imagem que serve como guia para a contemplação e a iluminação.

Essas imagens arquetípicas podem nos ajudar a reunir forças dispersas quando estamos estressadas, esgotadas ou quando queremos entrar em contato com nosso eu interior.
As mandalas exercem seu efeito através da meditação.

Você pode se acostumar a contemplá-las com calma, sem pressa, alguns minutos por dia ou se dedicar a pintar suas formas deixando que a intuição escolha as cores.
As mandalas vão ajudar você a recuperar a harmonia e a se concentrar, a enxergar com mais clareza seus processos interiores e a despertar sua criatividade.


As mandalas e as crianças

Quando estão com dificuldades para se concentrar, as crianças gostam de rabiscar.
Esses rabiscos quase sempre incluem formas que lembram mandalas.
Além disso, algumas crianças elaboram motivos muitíssimos parecidos com as mandalas de culturas antigas.
Dizem que isso ocorre porque elas estão mais perto de nossas origens. E talvez explique por que pintar mandalas tem um efeito muito mais rápido e perceptível nas crianças do que nos adultos.

Os psicopedagogos e psicólogos opinam que o trabalho regular com essas imagens estimula o desenvolvimento da personalidade e aumenta a concentração.
No caso de crianças com dificuldades para fazer seus deveres escolares, pintar uma mandala antes de encarar a lição de casa tem um efeito tranqüilizante e concentra as energias.
Crianças mais quietinhas encontram nesse tipo de atividade uma carga de energia e de alegria.

Também é útil para os que estão em crise de desenvolvimento, os que têm problemas de motricidade, os medrosos, os irritáveis ou agressivos.

Ao pintar mandalas, a mente entra em um estado de relaxamento no qual as experiências traumáticas, os medos e as tensões podem ser transformadas.


Vamos iniciar nossa Mandala

Antes de iniciar, observe a mandala que você escolheu.
Alguns traçados, vem acompanhados de textos,que convidam a mente
a divagar sobre esse símbolo.
Depois de alguns minutos olhando para uma mandala, você talvez sinta que ela parece se movimentar. É a energia circulando!

As crianças pequenas gostam de pintar de dentro para fora porque estão no momento de representar-se a si mesmas.
Não interfira.
Mas convide os maiores a começar a colorir de fora para dentro.

Para encontrar a direção na hora de colorir, acompanhe o contorno externo em direção ao centro e vice-versa. Decida a direção e mantenha-se nela. A direção cria a ordem.

Para escolher as cores, você tem duas alternativas: ou deixa que a intuição escolha as que estão mais de acordo com seu estado de espírito e tente decifrá-lo a partir disso ou escolha a cor que corresponde à emoção que você gostaria de induzir e reflita sobre isso também.

Se ao começar a pintar você sentir sono. Não se preocupe. Provavelmente você estava muito tensa e está começando a relaxar.

Se não terminar no mesmo dia, é melhor abandonar aquela mandala e começar uma nova, com um modelo diferente, mais de acordo com sua disposição no momento.

Se você quiser realmente descobrir mais sobre seu mundo interior, não se preocupe tanto com cores e formas. Viaje com elas e deixe que elas sejam seus guias. Algum motivo existe para que você esteja combinando certos tons e figuras, que podem não ter nada a ver com a estética.


Cores e significados

Pintar mandalas é mais do que um exercício estético.
A escolha das cores fala de quem pinta.
Para compreender o que as cores dizem de você, o melhor é deixar-se levar por elas e ao terminar a mandala ler seu significado você terá que optar entre vários e isso é parte do trabalho de afinar sua sensibilidade.

Assim, você terá um quadro de como está sua alma.
Algumas misturas de tons tem conotações psicológicas precisas ou
chamam atenção sobre temas que inquietam.

As crianças são mais espontâneas na escolha das cores, porque não se sentem
tão comprometidas com os critérios estéticos.

Quando estiver mais prática, poderá mudar de um estado para outro, sabendo de antemão que efeito produzem em você as diferentes cores e elegendo-as com um propósito específico. Mas, ao pintar pela primeira vez, faça-o sem olhar o significado de cada cor.

Amarelo -- Luz, sol, alegria, entendimento, liberação, crescimento, sabedoria, fantasia,
anseio de liberdade. Inveja e superficialidade.

Azul -- Calma, paz, serenidade, segurança. Tédio, paralisação, ingenuidade e vazio.

Branco -- Pureza, perfeição, virtude, liberação, instinto para os negócios, amor pela verdade. Perfeccionismo, tendência à abstração e frieza.

Laranja -- Energia, otimismo, ambição, atividade, valor, confiança em si mesmo.
Necessidade de prestígio e frivolidade.

Preto e cinza -- Renovação, dignidade, mudança, retorno. Responsabilidade, desemparo, morte, desespero, tristeza, perda, medo, ameaça e obscuridade.

Vermelho -- Amor, paixão, sensualidade, força, resistência, independência, conquista. Impulsividade, raiva e ódio.

Rosa -- Busca do prazer, elegância, abnegação, domínio da agressividade, carinho, suavidade, discrição. Inibição, ignorância da realidade e sentimentalismo.

Turquesa -- Amizade, sociabilidade, comunicação, imaginação, humor, encantamento.
Egoísmo e necessidade de reconhecimento.

Verde -- Equilíbrio, crescimento, esperança, perseverança, força de vontade, cura, integridade, bem-estar, tenacidade, prestígio. Falta de sinceridade, ambição e poder.

Violeta -- Misticismo, magia, espiritualidade, transformação, inspiração.
Pena, renúncia e melancolia."




Fonte:
www.geocities.ws/espiritualidadesdi/mandalas_a_paz_interior.htm

Imagem:
Livro: "Mandalas de Bolso - 4"


sábado, 15 de outubro de 2011

A Primavera Que Irá Chegar...




“A consciência de uma planta no meio do inverno
não está voltada para o verão que passou,
mas para a primavera que irá chegar.

A planta não pensa nos dias que já foram, mas nos que virão.

Se as plantas estão certas de que a primavera virá,
por que nós – os humanos – não acreditamos que
um dia seremos capazes de atingir tudo o que queríamos?”




Autoria: Khalil Gibran

Imagem:
blog.myweddingfavors.com


quarta-feira, 12 de outubro de 2011

Ser Criança...


"Ser criança é estar de mãos dadas com a vida na melhor das intenções. É acreditar no momento presente com tudo o que oferece, é aceitar o novo e desejar o máximo.

Ser criança é estar em constante estágio de aprendizado, é querer buscar e descobrir verdades sem a armadura da dúvida.

Ser criança é ter um riso franco esparramado pelo rosto, mesmo em dia de chuva, é adorar deitar na grama, ver figuras nas nuvens e criar histórias.

Ser criança é colar o nariz na vidraça e espiar o dia lá fora. É gostar de casquinha de sorvete, de bolo de chocolate, de passar a ponta do dedo no merengue.

Ser criança é acreditar, esperar, confiar. E é ter coragem de não ter medo.

Ser criança é saber embrulhar desapontamentos e abrir caixinhas de surpresas.

Ser criança é ter sempre uma pergunta na ponta da língua e querer muito todas as respostas.

Ser criança é misturar sorvete com televisão, computador com cheiro de flor, passarinho com goma de mascar, lágrimas com sorrisos.

Ser criança é habitar no país da fantasia, viver rodeado de personagens imaginários, gostar de quem olha no olho e fala baixo.

Ser criança é gostar de sentar na janela e detestar a hora de ir para a cama.

Ser criança é cantar fora do tom e dar risadas se alguém corrige.

Ser criança é ser capaz de perdoar e anestesiar a dor com uma dose de
sabedoria genuína e peculiar.

Ser criança é andar confiante por caminhos difíceis e desconhecidos
na ânsia de desvendar mistérios.

Ser criança é gostar de brincadeira, do sonho, do impossível.

Criança é saber nada e poder tudo.Ser criança é detestar relógios e compromissos.
É ter pouca paciência e muita pressa.

E ser criança é, também, ser o adulto que nunca esqueceu da criança que foi um dia.

O adulto que consegue se reencontrar com a criança que ainda vive no seu íntimo e mais precioso território. Aquele pedaço que justifica todos os percalços e que dignifica todos os tropeços.

A ingenuidade restaurada no dia-a-dia e que o transforma em herói, ao reler as histórias de sua própria vida, narradas pela criança que o abraça, nas entrelinhas de um tempo que permanece imutável porque sagrado.

O tempo do princípio, da origem, da própria essência."




Autoria: Maria Alice Estrella
http://pensamentonosso.blogspot.com/2007/06

Imagem:
www.redbubble.com



quarta-feira, 5 de outubro de 2011

Aonde Meu Coração Queria Chegar...



"Não sabia que era precisamente esse fracasso que me levaria ao lugar que desejava.

As correntes do rio profundo foram mais generosas que o meu remar contra elas.

Não cheguei aonde planejei ir.

Cheguei, sem querer, aonde meu coração queria chegar, sem que eu o soubesse."




Autoria: Rubem Alves

Imagem:
www.omsakthi.org/cards2


terça-feira, 4 de outubro de 2011

Apenas Seja Você...



"Seja feliz por nunca fugir de sua essência, por nunca fugir de quem realmente é e por nunca negar seus sentimentos, apesar de uma ou
outra vez não poder expressá-los.

Seja feliz porque apenas VOCÊ É VOCÊ, e não se prenda a padrões estabelecidos,
a catálogos prontos de ser e agir.

A vida é única, individual e intransferível... se você não viver intensamente a SUA VIDA, deixará que outros digam como você deve viver e, quando perceber, terá deixado de viver o SEU JEITO, terá deixado de correr atrás da SUA FELICIDADE e de SUA REALIZAÇÃO,
porque tentou ser e agir como os outros queriam.

Agradou a todos e frustrou a si mesmo. Disse SIM a todos e deu um grande NÃO a si mesmo, e quando percebeu viveu os desejos de outras pessoas e esqueceu de viver a unicidade de sua vida.
Por tudo isso e por poder acreditar no amor, seja entre meninos e meninas ou meninos e meninos, seja feliz... e lembre-se que o único responsável por sua FELICIDADE é VOCÊ!

Não faça com que sua vida gire em função de uma outra ou de outras pessoas, porque só VOCÊ pode saber o que lhe faz FELIZ!

Portanto, levante-se, corra, aceite-se e seja FELIZ!"



Autoria: André Massolini

Imagem:
http://thebeginwithinblog.com


domingo, 25 de setembro de 2011

Dependência Afetiva


"Depender da pessoa que se ama é uma maneira de se enterrar
em vida, um ato de automutilação psicológica em que o amor próprio,
o auto-respeito e a nossa essência são oferecidos e
presenteados irracionalmente.

Quando a dependência está presente,
entregar-se, mais do que um ato de carinho desinteressado
e generoso, é uma forma de capitulação, uma rendição conduzida
pelo medo com a finalidade de preservar as coisas boas que
a relação oferece.

Sob o disfarce de amor romântico, a pessoa
dependente afetiva começa a sofrer uma despersonalização lenta
e implacável até se transformar num anexo da pessoa “amada”,
um simples apêndice. Quando a dependência é mútua, o enredo
é funesto e tragicômico: se um espirra, o outro assoa o nariz. Ou,
numa descrição igualmente doentia: se um sente frio, o outro coloca
o casaco.

'Minha existência não tem sentido sem ela'; 'Vivo por ele
e para ele'; 'Ela é tudo para mim'; 'Ele é a coisa mais importante
da minha vida'; 'Não sei o que faria sem ela'; 'Se ele me faltasse,
eu me mataria'; 'Eu venero você'; 'Preciso de você'; enfim, a
lista desse tipo de expressões e 'declarações de amor' é interminável
e bastante conhecida. Em mais de uma oportunidade, as recitamos,
as cantamos embaixo de uma janela, as escrevemos ou,
simplesmente, elas brotam sem nenhum pudor de um coração
palpitante e desejoso de transmitir afeto. Pensamos que essas
afirmações são demonstrações de amor, representações verdadeiras
e confiáveis do mais puro e incondicional dos sentimentos.

De forma contraditória, a tradição tentou incutir em nós um paradigma
distorcido e pessimista: o amor autêntico, irremediavelmente,
deve estar infectado de dependência. Um absurdo total.
Não importa como se queira argumentar, a obediência devida,
a adesão e a subordinação que caracterizam o estilo dependente
não são recomendáveis."



Fonte:
www.lpm.com.br/livros/imagens/amar_ou_depender(!).pdf


Imagem:
http://caentrenos.org



terça-feira, 16 de agosto de 2011

A Magia das Árvores



"As florestas repletas de árvores de todas as formas, tons, tamanhos e idades são mais do que lugares mágicos. São reservatórios de energia da natureza, além de serem os pulmões do planeta.
Árvores fazem a ligação Céu e Terra.

Para todos os povos antigos e primitivos elas foram e são sagradas. A floresta é um local ideal para a pratica da magia. Cada tipo de árvore possui um tipo de poder especial. Todas as árvores, exceto as venenosas, que são poucas, têm o poder da cura.

Segundo Rudolf Steiner há os espíritos da paisagem, aos quais estão subjugados os espíritos do lugar e da casa. Por isso, todo lugar é sagrado!

Cada árvore tem também seu espírito. Então podemos escolher NOSSA árvore no NOSSO jardim e transformar nosso jardim em um local sagrado. Podemos até ter uma árvore em vaso num apartamento.

Existem árvores que tem uma energia restauradora e de cura muito forte, mas existem outras que podem sugar a nossa energia. Como tudo na natureza, isso não significa Bom ou Ruim, mas que devemos saber para que queremos usar a energia da árvore.

Quando estamos doentes, cheios de energias negativas, precisamos de uma árvore sugadora, mas, se somente queremos recuperar forças, precisamos de uma árvore doadora.

Como reconhece-las? Árvore que não apresenta vegetação debaixo, com nódulos no tronco ou galhos, ou que tenha o tronco retorcido, com certeza é uma sugadora. Mas se ela for robusta, com as cores bem vivas, reta, forte, é uma doadora. Se o solo embaixo da árvore for pedregoso, também é sinal de que ela é uma doadora, pois as pedras são energia cristalizada.

Então, se tivermos algo doentio ou negativo, devemos nos sentar embaixo de uma sugadora, mas depois, embaixo de uma doadora.

Ao passearmos por uma floresta, podemos sentir a energia das árvores nos renovando, nos curando e perceber a nossa energia vital reabastecida.

Citando novamente Rudolf Steiner, “todo ser vivo – plantas, animais e seres humanos - possui não só um corpo físico, constituído de átomos e moléculas, mas também um corpo energético equivalente".

As fotos Kirlian mostram o campo energético de todo ser vivo, inclusive das árvores. A atuação conjunta das energias dos seres vivos é que possibilita a vida da MÃE TERRA.

“Aquele que doa muita energia conscientemente, deve cuidar para que o nível de seu reservatório vital permaneça elevado."

Devemos nos preocupar em limpar as energias negativas adquiridas nas consultas e depois devemos repor a energia vital.

Podemos usar árvores para recuperar nossa energia. Sentados de costas para o tronco da árvore deixamos que sua energia ilimitada flua para nós. É muito bom fazer isto após uma longa caminhada quando precisamos repor energia. Ou mesmo para ajudar num tratamento médico.

Se prestarmos atenção, vemos que quase todos os locais e clínicas de recuperação de saúde e de cura, principalmente de problemas pulmonares, são nas montanhas ou em lugares com muitas árvores.

As árvores são as grandes alquimistas da nossa terra. Por isto, na antiguidade, os rituais e magias eram feitos embaixo delas!

A floresta e as árvores são sempre cheias de magia, estórias e lendas!

Árvores exercem tanto fascínio no homem, que atualmente surgiu um esporte radical - o Arborismo – derivado da necessidade de facilitar, na Europa, os trabalhos de pesquisas.

Na “Aldeia Cocar”, em Cotia - SP, numa extensão de 8.000 m2 existe uma área organizada para este esporte, que consiste em trilhas, passarelas, redes, tirolesas e demais artefatos para a execução de diferentes tarefas com cordas e cabos. que são efetuadas nas copas das árvores de até 12 metros de altura.

Os judeus celebram o “Ano novo das árvores", o TU B´SHVAT, dia do aniversário da criação das árvores e há uma oração para ser dita ao se plantar uma árvore:
“Abençoado és Tu, ó Eterno, Rei do Universo, que criou o fruto da árvore". Na religião judaica as árvores são símbolo da vida, elas dão beleza, fornecem alimento e sombra para as pessoas e animais, enriquecem a terra e ajudam a manter a umidade do solo, além do oxigênio que nos dá vida. Nesta festa, crianças plantam árvores, dançando e cantando músicas sobre árvores e flores. A data desta festa antecede a da primavera. E nesta festa a tradição reza que sejam comidas as frutas associadas à terra de Israel.

O TU B`SHVAT tem o propósito de nos fazer mais conscientes e agradecidos pelas árvores à nossa volta.

Devemos sempre ir até um jardim e agradecer pelas árvores que nos dão oxigênio, sombra e comida.

Árvores possuem um significado especial. Árvores mais velhas, segundo o psicanalista suiço Jung, representam a totalidade de nossa personalidade.

Para os chineses, árvores são símbolos da Primavera, da juventude, da longevidade, da imortalidade e da riqueza.

Os parques e bosques, juntamente com a casa, são componentes essenciais do entorno humano. Eles devem criar verdadeiros espaços sociais. Uma frondosa árvore é um verdadeiro lugar de estar. Duas árvores alinhadas sugerem um portal. Uma fileira indica um caminho a seguir. Um círculo define uma praça. Num bosque uma clareira é o local ideal para reuniões e rituais.

Em nossos jardins públicos ou privados, podemos utilizar as árvores por seu significado, pela sua propriedade terapêutica, pela sua forma, pela cor, pela beleza, por suas flores e frutos.

Mas sempre temos que levar em consideração as condições de plantio, o porte, o clima, o solo, pois, uma árvore deve sempre ser saudável."




Autoria: Sandra Siciliano
http://ummilhaodearvores.org.br


Imagem: Internet



sexta-feira, 5 de agosto de 2011

A Canção do Dia de Sempre



"Tão bom viver dia a dia...
A vida assim, jamais cansa...

Viver tão só de momentos
Como estas nuvens no céu...

E só ganhar, toda a vida,
Inexperiência... esperança...

E a rosa louca dos ventos
Presa à copa do chapéu.

Nunca dês um nome a um rio:
Sempre é outro rio a passar.

Nada jamais continua,
Tudo vai recomeçar!

E sem nenhuma lembrança
Das outras vezes perdidas,
Atiro a rosa do sonho
Nas tuas mãos distraídas"...



Autoria: Mário Quintana
Imagem: Internet


quinta-feira, 14 de julho de 2011

Um Mimo Carinhoso



Receber este mimo é uma imensa satisfação, principalmente vindo de você Denise
(Blog: Tecendo Idéias), a quem sou grata por esta lembrança tão carinhosa.

Devo:
1 - Exibir a imagem do prêmio;
2 - Postar o link do blog que premiou;
3 - Publicar as regras;
4 - Indicar 10 blogs para receberem e
5 - Avisar os indicados.

São vários os blogs que me inspiram a alma. Mas, terei que selecionar apenas 10.
Assim lá vão eles:

- Sem Fronteiras para O Sagrado
- Bliss 1000
- Ana Liliam Bauer Ventura
- Luz da Alma
- Transmimentos de Pensações
- Por Uma Vida Melhor
- Despertando na Luz
- Saber de si
- Simplesmente Vivendo a Vida
- O Caminho do Meio

terça-feira, 12 de julho de 2011

Qual o Papel da Fé?


"Em hebraico, a palavra 'bitachon' é usada para designar tanto fé quanto segurança. Não por mero acaso. Ao contrário, quem tem fé sente-se seguro, protegido por uma força superior, seja ela qual for, podendo ou não ser chamada de Deus. Essa força superior não nos poupa das dores, mas nos ajuda a enfrentá-las, suportá-las e até mesmo vencê-las. Mas não faz o trabalho sozinha.

Segundo o professor Antonio Flávio Perucci, titular do Departamento de Sociologia da Universidade de São Paulo (USP), especializado em Sociologia da Religião, é preciso cuidado quando se trata do tema. “A fé não cura”, afirma ele, “quem cura são os profissionais da medicina, não da religião. Quando a fé cura, é porque houve um milagre. Fato extraordinário, portanto, isolado, o milagre não se estende a toda a população que padece daquele mal – apenas um se cura num número imenso de casos”.

A maior preocupação de Perucci são os casos em que a fé, ao invés de ajudar, atrapalha o tratamento, como aconteceu com um pai-de-santo de uma cidade próxima a São Paulo, falecido há pouco: seus filhos-de-santo acreditavam que o mal que o atacara era provocado por um feitiço. Por isso, todas as vezes que os médicos propunham uma intervenção mais drástica, ela era interceptada por seus seguidores, que protelavam as ações, tornando o processo extremamente lento e ineficaz.

Ele lembra também a tuberculose, doença infecciosa causada pelo bacilo de Koch, cujo tratamento leva cerca de seis meses, à base de comprimidos e cápsulas. Muitos pacientes deixam de tomar a medicação quando começam a se sentir bem – o que é um grande erro, pois só o médico pode avaliar se o doente está curado. “Não é a fé que vai curar o tuberculoso”, observa o professor, “mas o tratamento prescrito pela ciência”.

No entanto, ele concorda que, embora a fé não cure, ela é uma ótima coadjuvante da medicina, podendo evitar a depressão, fazendo-nos mais fortes, mais otimistas. Nesse caso, ela surge como um sucedâneo da confiança que as pessoas depositam em si próprias, ou em qualquer outra coisa, como um amuleto, um santo, um ritual. 'Na verdade', observa, 'essa crença, essa confiança, tem o poder de concentrar as energias da pessoa numa única direção, fazendo com que ela passe informações positivas para si própria, o que auxilia no processo de recuperação'.

Embora a ciência não tenha ainda obtido provas de que a fé possa curar, atualmente os meios médicos tendem a acreditar que ela ajuda e até predispõe o paciente à cura. Desde a década de 90, algumas faculdades de Medicina e de Enfermagem dos Estados Unidos já incluíam em seus currículos o estudo das relações entre espiritualidade e saúde. De acordo com um trabalho da Universidade de Yale (EUA) publicado no boletim da Associação Médica Americana, esse número era de 17 faculdades em 1994, subindo para 84 em 2004. No Brasil, a Faculdade de Medicina da Universidade Federal do Ceará inaugurou em 2004 um curso opcional de 20 horas voltado para o tema. Em um ano, cem alunos participaram dele.

Na busca por respostas, as pesquisas se multiplicam. Os cientistas desejam descobrir como o organismo das pessoas reage quando elas estão imbuídas de fé, de confiança, cultivando a espiritualidade por meio de orações, rituais e meditação. E quais as conseqüências dessas reações no sistema imunológico dos pacientes e na capacidade de ajudar o organismo a combater a doença. O psiquiatra Harold Koenig, diretor do Centro para Estudos de Religião, Espiritualidade e Saúde da Universidade Duke, na Carolina do Norte (EUA), e que nos últimos 20 anos realizou 24 pesquisas sobre o tema, confessa-se surpreso com os resultados da investigação a respeito dos efeitos da fé sobre o sistema imunológico. Durante dez anos (1982 a 1992), foram colhidas amostras de sangue de dois grupos de pessoas com mais de 65 anos: um que freqüentava a igreja e outro que não tinha hábitos religiosos. Os níveis de interleucina-6, proteína do sangue que indica o estado do sistema imunológico, foram mais altos no primeiro grupo, revelando a maior resistência daqueles pacientes. A partir de tais pesquisas, a fé pode ser entendida como um esteiro, um arrimo, uma âncora por alguns cientistas, enquanto outros julgam tais investigações apenas perda de tempo, pois não as consideram bem fundamentadas.

Mas enganam-se aqueles que imaginam ser a fé apenas um aspecto da religiosidade – aqui entendida como as práticas cotidianas daqueles que professam uma das inúmeras religiões existentes. Para alguns estudiosos e teólogos, a fé é, acima de tudo, uma característica da espiritualidade – atributo das pessoas que possuem intensa atividade espiritual, crêem em poderes extra-sensoriais e conseguem se recolher, se concentrar e buscar forças dentro de se próprias. Para eles, a fé não é uma coadjuvante da cura exclusiva dos religiosos, mas está ao alcance de todos aqueles que cultivam o espírito."


Fonte: Revista da Abrale
http://cpvi.com.br

Imagem:
http://1julianna2.wordpress.com





domingo, 26 de junho de 2011

A Raíva



"A raiva é uma emoção humana natural. É uma campainha de alarme da nossa psique, que avisa que algo vai mal dentro de nós ou no ambiente. A raiva nos ajuda a agir, a mexer, a mudar. Sem ela, poderíamos ficar inertes em situações que não nos são saudáveis. Sem ela, careceríamos da vontade de nos defender e defender as pessoas que são maltratadas.

Se a raiva for assumida como um sentimento que vem claramente do eu, ela não precisa ser destrutiva. A raiva reprimida sempre se manifesta de outra forma indireta e, inevitavelmente, mais negativa. A raiva somente se torna uma expressão do eu inferior
quando é usada para ferir ou destruir.

O sentimento de raiva é sempre útil, porque é a simples verdade emocional do momento, podendo, assim, levar-nos a um ponto mais profundo do nosso íntimo. A expressão da raíva, contudo, precisa ser consciente: o modo, o momento e a pessoa envolvidaprecisam ser levados em conta. Num contexto de trabalho pessoal, em sessões de aconselhamento individual ou em grupo podemos sentir e expressar totalmente a raiva. Fora de um contexto desses, precisamos determinar se é conveniente e como é conveniente expressar a raiva, o que vai depender principalmente do grau de confiança e de disposição em explorar os sentimentos que existam na relação com a pessoa com a qual estamos zangados.

Se não existir intimidade e acharmos que o outro não é capaz de ouvir o que temos a dizer, talvez seja melhor não expressar absolutamente a raiva, ou fazê-lo apenas de modo controlado, ou como um protesto específico calculado para não culpar nem humilhar o outro. Em qualquer caso, precisamos investigar nossa raiva, de preferência de alguma perspectiva objetiva externa, para, no fim, ver se precisamos tomar alguma providencia sobre a situação que nos incomoda.

A concordância em expressar a raiva aberta aberta e diretamente é vital para qualquer relacionamento que tenha objetivo a verdadeira intimidade. Numa situação dessas, a simples frase: 'Estou com raiva de você' muitas vezes desanuvia o ambiente. Com isso se inicia um processo de assumir responsabilidade pela propria raiva, falar sobre o que lhe deu origem, e depois se esforçar para descobrir se sua origem foi realmente uma ofensa atual por parte do outro ou a reativação de uma mágoa anterior, ou uma combinação das duas coisas."



Autoria: Susan Thesenga
Livro: O Eu sem Defesas


Imagem:
luciahsoares@hotmail.com



sábado, 25 de junho de 2011

O Segredo da Satisfação...



"A vontade de amar e ser amado leva á expansão pessoal e à expansão da vida. Mas é preciso também estar disposto a pagar o preço: honestidade total e capacidade de se enxergar, de discernir as restrições que impomos a nós mesmos. Aprendemos a ver quando odiamos em vez de amar ( a nós e aos outros), quando nos limitamos por medo ou orgulho, quando acreditamos que somos vítimas inocentes e os outros são responsáveis pela nossa infelicidade.

Os anseios são realistas quando você parte da premissa de que o segredo da satisfação precisa estar em você mesmo; quando você quer identificar as atitudes que o impedem de viver a vida de forma satisfatória e significativa; quando interpreta o anseio como uma mensagem vinda do âmago do seu ser, que mostra o caminho que ajuda a encontrar o eu real."




Autoria: Susan Thesenga
Livro: O Eu Sem Defesas

Imagem:

www.erho2009.blogspot.com



domingo, 19 de junho de 2011

Porque o termo "ABUSO"


"A definição atual de abuso dada pelos profissionais de saúde mental abrange
tanto a violência física como a psicológica.

Abuso é definido como qualquer comportamento que visa a controlar e subjugar outro ser humano, pelo uso do medo, humilhação e agressões verbais ou físicas. Em outras palavras, você não precisa levar uma surra para ser vítima de um abuso.

Na agressão física, as armas são os punhos; na agressão psicológica, as armas são as palavras. A única diferença entre as duas é a escolha das armas.

Não uso o termo abuso de maneira vaga. Não o emprego para descrever um mau humor ocasional ou a manifestação de sentimentos furiosos, como ocorre em qualquer relacionamento. Uso-o para descrever a perseguição sitemática de um parceiro a outro. A violência verbal não recebe a atenção que merece, já que pode ser devastadora para a saúde mental de uma pessoa num período mais prolongado. Muitas vezes as mulheres me dizem: 'Pelo menos ele não me bate.' Minha resposta a essa declaração é a seguinte: 'O resultado é o mesmo. Você se sente igualmente assustada, tão desamparada e com a mesma angústia. Que diferença faz se as armas são os punhos ou as palavras?'"



Autoria: Dra. Susan Forward & Joan Torres
Livro: Homens que odeiam suas mulheres & As Mulheres que os amam


Imagem: Misoginia
definicionabc.com