sábado, 30 de abril de 2011

Raymond Moody e as Experiências de Quase-Morte


Helcio de Carvalho

Em meados dos anos 70, a investigação científica da vida após a morte ganhou um novo e poderoso aliado com as pesquisas do dr. Raymond Moody Jr. envolvendo pessoas consideradas clinicamente mortas.

A preocupação em desvendar o que existe depois da morte talvez seja uma das mais antigas da história humana, originando vários tratados filosóficos, esotéricos, religiosos, científicos e uma infinidade de discussões. Contudo, nos anos 70 do século XX, essas discussões começaram a pisar em terreno mais firme com a publicação do livro Vida Depois da Vida (Life After Life, 1975), do psicólogo e filósofo Raymond Moody. Nesse trabalho, ele apresentou dezenas de relatos fornecidos por pacientes que, durante alguns minutos, foram declarados como clinicamente mortos, e voltaram a viver.

Esse tipo de acontecimento ficou conhecido como EPM (Experiências Próximas à Morte), ou ainda EQM (Experiências de Quase-Morte). O dr. Moody deixou claro que não estava tentando provar a existência da vida depois da morte e nem considerava que fosse isso possível, pelo menos no atual estágio das pesquisas científicas. Outros estudiosos da área, como a dra. Elisabeth Kubler-Ross, receberam o livro com grande entusiasmo, acreditando que as experiências ali apresentadas confirmavam o que o espiritualismo vem afirmando há milhares de anos: existe vida após a morte.

Hoje, a descrição básica do que acontece com esses pacientes é mais conhecida graças à quantidade de livros e também de filmes que trataram do tema. Segundo o dr. Moody, nas EPMs existem inúmeros pontos de similaridade, independentemente das pessoas envolvidas, de seu grau de conhecimento ou cultura. "Tenho recebido relatos da China, Japão, Índia", explica Raymond Moody, "de pacientes e médicos que estudaram inúmeros casos. Existem antropólogos que encontraram EPMs em populações que sequer conheciam a escrita. As experiências eram muito parecidas com aquelas presenciadas nos prontos-socorros das grandes cidades".

O médico e pesquisador identificou quinze elementos presentes em quase todos os relatos, mas ressaltou que, apesar da semelhança, não existem dois exatamente iguais. Da mesma forma, ninguém chegou a vivenciar todos os quinze – algumas pessoas identificaram no máximo doze – e a ordem em que surgiram nem sempre foi a mesma.

Estágios

Os quinze elementos ou estágios que o dr. Moody encontrou e que são apresentados em seu livro Vida Depois da Vida são:

Inefabilidade – as pessoas costumam dizer que não conseguem explicar o que sentiram. O dr. Moody entende que a compreensão da linguagem depende de uma série de vivências comuns das quais todos participam. Como a EPM não faz parte de nosso dia-a-dia, os que passaram por ela não sabem como explicar a experiência pela qual passaram.

Ouvir a notícia – é comum alguém acidentado ou em uma mesa de operações ouvir o médico ou outra pessoa no local declará-lo morto.

Sentimentos de paz e quietude – geralmente, após um momento de dor causada por um grave ferimento ou outro problema físico, a pessoa tem uma sensação extremamente agradável logo no primeiro estágio da experiência.

O ruído – os primeiros momentos podem ser acompanhados de ruídos desagradáveis ou sons de campainha muito altos. Em alguns casos, esses ruídos podem ser agradáveis, até mesmo algum tipo de música.

O túnel escuro – certas pessoas sentiram, junto com os ruídos, a sensação de estarem sendo puxadas por um túnel escuro e longo, ou através de um espaço vazio, negro.

Fora do corpo – após a experiência no túnel escuro a pessoa sente-se fora do corpo, olhando para sua forma física como se fosse outra pessoa. Ela também percebe tudo que acontece à sua volta, e o estado emocional varia de pessoa para pessoa: alguns ficam confusos e preocupados, querendo voltar ao corpo, mas sem saber como; outros não sentem medo e se dão conta do que está acontecendo, mantendo-se calmos. É comum a pessoa perceber que está morta e notar as qualidades de seu novo "corpo", que ninguém vê, e que começa a flutuar. A pessoa também pode ter uma noção do tempo totalmente diferente.

Encontrando outras pessoas – muitos dos que passaram pela EPM tiveram consciência de que outras pessoas ou o que chamaram de "seres espirituais" estavam no local para ajudar na passagem para o outro lado, ou para dizer que a hora da pessoa ainda não havia chegado. Alguns encontraram familiares ou amigos que tiveram em vida; outros viram pessoas totalmente desconhecidas.

O ser de luz – o encontro com a Luz é considerado o elemento mais marcante das experiências. Ela surge como uma suave claridade que se vai intensificando até tornar-se totalmente brilhante, mas sem prejudicar a visão. Essa Luz é descrita como um ser, do qual emana um amor impossível de ser descrito e que atrai as pessoas de forma irresistível. Nesse caso específico, a descrição do ser varia de acordo com as crenças religiosas. Em seguida, a entidade começa a se comunicar, a perguntar o que a pessoa fez de sua vida sem o menor tom recriminatório. Isso acontece por intermédio do pensamento, sem que seja possível qualquer engano ou mentira na comunicação.

A recapitulação – o contato com o ser de luz desencadeia uma recapitulação visual da vida da pessoa, não com o objetivo de julgar ou de conhecê-la, mas para provocar uma reflexão. Além das imagens serem extremamente reais, elas surgem todas de uma vez, como se toda uma vida se passasse num instante.

A barreira ou limite – muitos relataram a impressão de estar se aproximando de uma espécie de barreira ou fronteira que, dependendo da pessoa, se apresentava de forma diferente: uma porta, uma névoa, uma extensão de água.

Regresso – o momento em que se inicia a volta ao corpo físico geralmente é o mais complicado. Após os momentos iniciais, em que existe a vontade de retornar ao corpo físico, no restante da experiência as pessoas se acostumam ao ambiente e chegam a não querer mais voltar. Essa situação é acentuada nos que vêem o ser de luz.

Contar aos outros – quem passa por uma EPM não a descreve como um sonho, mas como uma experiência real e importante. A pessoa também entende que seus relatos, de forma geral, não serão bem aceitos pelos outros, e muitas vezes ela se cala para não ser considerada louca. Alguns preferem não falar sobre o assunto por achar que a experiência pela qual passaram não pode ser descrita pela nossa linguagem.

Efeito sobre a vida – apesar da resistência em falar sobre o assunto, a maioria sente que suas vidas foram modificadas, ampliadas pela experiência. Elas passam a buscar um sentido mais espiritual ou dão mais valor à existência humana, e quase todas ressaltam a importância de cultivar o amor pelo próximo.

Nova visão da morte – geralmente, quem passa pela EPM deixa de ter medo da morte física. Não que elas procurem a morte ou deixem de temer o sofrimento que certas formas de morrer podem causar – elas perdem o medo do que vai acontecer depois. O suicídio também é desaconselhado por todos como forma de chegar ao lugar do qual tiveram um vislumbre. Elas passam a ver a vida pós-morte como uma continuação desta, na qual as pessoas seguem aprendendo.

Corroboração – uma questão importante se refere à possibilidade de obter provas de que a pessoa realmente teve uma EPM. Na pesquisa do dr. Moody, ele obteve vários relatos de gente que soube repetir tudo o que estava acontecendo à sua volta durante a EPM e, em alguns casos, até em aposentos distantes.

Críticas

Alguns médicos e cientistas dizem que a experiência de quase-morte é só o resultado da falta de oxigênio no cérebro, mas o dr. Moody não concorda. "Também pensei que fosse isso", ele explica. "Sei de muitos médicos do mundo todo que investigaram o fenômeno partindo desse princípio, mas depois de falar com os pacientes, todos acabaram mudando de opinião. A definição clássica de alucinação implica que a pessoa esteja vendo ou ouvindo algo que não existe. Nas experiências próximas à morte tivemos vários casos de pacientes que, enquanto estavam fora do corpo, observavam o que ocorria fora da sala. Isso não poderia ser explicado por um mero efeito fisiológico ou bioquímico".

Ultimamente, o número de relatos sobre as EPMs aumentou consideravelmente e, segundo o dr. Moody, isso se deve ao avanço médico e às refinadas técnicas de ressuscitação. O dr. Fred Schoonmaker, chefe de medicina cardiovascular do maior hospital de Denver, entrevistou um grande número de pacientes que ele próprio ressuscitou, e descobriu que 60% haviam tido a experiência. “Pode-se comparar esse número”, ele explica, “com o do levantamento dos drs. Ken Ring e Mike Sabom. Eles estudaram um grupo de pacientes que, embora inconscientes e perto da morte, apresentavam um quadro clínico menos grave. Nesse grupo, 45% tiveram as experiências”.

Os dados podem ser importantes, segundo o dr. Raymond Moody, mas não ajudam a entender por que alguns têm a experiência e outros não. “Os fatores que poderiam estar correlacionados – como idade, doença ou traumatismo que quase levou à morte, sexo, crença religiosa e assim por diante – não parecem fazer qualquer diferença. Num estudo realizado há alguns anos, o dr. Bruce Grayson reuniu algumas evidências de que um fator decisivo é o paciente se entregar ou não no momento. Ele acredita que certos pacientes chegam a um ponto em que simplesmente aceitam a morte, e são estes que vivem a plenitude da experiência”.

Vidas Passadas

Ultimamente, o dr. Raymond Moody tem se dedicado bastante ao estudo da regressão a vidas passadas e desenvolveu sua própria teoria sobre a reencarnação, que ele entende como uma metáfora e à qual se refere com certo cuidado. “Eu não sei se reencarnação existe de fato”, ele explica. “Do ponto de vista científico, das evidências, não posso afirmar que sim, nem que não. Do ponto de vista dos meus sentimentos e intuição, eu diria que existe. Na dimensão em que vivemos, usamos uma forma linear de expressão e para elaborar conceitos. Conceitos como linha do tempo, causa e efeito, etc. são completamente diferentes. Talvez a reencarnação seja um processo muito mais complexo do que possamos imaginar”.

O dr. Moody também diz ter visto a regressão a vidas passadas fazer muito bem às pessoas. “Quando comecei a estudar o assunto eu abordava a regressão como um estado alterado de consciência e me surpreendi quando, ao me aprofundar, vi pessoas que passaram pelo processo, se sentirem muito beneficiadas, entendendo melhor certas dificuldades e
conflitos que têm na vida”.

Mas o foco central de seu trabalho continua sendo as experiências de quase-morte. Mais de vinte e cinco anos após a publicação de seu primeiro livro sobre o assunto, Raymond Moody acredita que a sociedade está aceitando a discussão do tema com mais facilidade. “Estive recentemente em oito países da Europa e, em cada um, médicos me trouxeram artigos que tinham escrito para publicações científicas locais relatando suas pesquisas com EPMs.”

O próximo passo deverá ser a interpretação das experiências, ou seja, entender seu verdadeiro significado. “Isso nem é um assunto para a comunidade médica resolver”, ele entende. “Não cabe aos médicos definir se existe vida após a morte. O que interessa à medicina é que, independentemente das interpretações que se dê às EPMs, elas realmente ocorrem. Nós devemos estar preparados para discutir o fato com os pacientes e lhes dar todo o apoio possível”.




Fonte:
http://www.espirito.org.br/portal/publicacoes/esp-ciencia/004/epm.html


Filme "Vida depois da Vida":

Extraído do blog:
espiritualidadeeciencia.blogspot.com/2008/11



quarta-feira, 27 de abril de 2011

12 Conselhos De Trigueirinho Para O Momento Atual



(Gentileza de Iara Veiga e Maristela Ogawa)

Eis como podemos contribuir para a harmonia. E, se assumimos essa tarefa, notaremos transformações imediatas em nossa vida, com benéficas repercussões planetárias.

1. À medida que desenvolver a atenção sobre as próprias ações e aprender a controlá-las, observará mais defeitos e falhas em sua pessoa. Se cometer algum deslize, prontifique-se a não repeti-lo e aprender logo o correto. Depois, siga adiante com decisão.

2. Não alimente culpa e ressentimento em si mesmo nem pelos demais. Não há culpados, mas aprendizes. Dispomo-nos a aprender quando nos abrimos à transformação.

3. Não tente justificar-se, nem perante a si mesmo nem perante aos demais. Aprenda com o erro e com o acerto e dê o passo seguinte.

4. Coligue-se com os níveis mais internos da sua consciência. Abra-se para a espiritualidade. Descubra como fazê-lo. Todos sabem, pois é um conhecimento inerente ao ser. Lembre-se de algum momento de muita dificuldade, em que, voltado para Deus, ou para um poder superior, você tenha com sinceridade suplicado ajuda. O 'lugar' em seu interior ao qual se dirigiu é para onde você deve volver a todo instante em busca de união com a divindade. Essa ação silenciosa é profundamente eficaz e transformadora.

5. Permita que a compaixão aflore em seu ser. Isso nada tem a ver com envolvimentos ou demonstrações emocionais. A compaixão é a compreensão da real necessidade de outrem, a união com a essência dos seres.

6. Faça de sua vida externa um reflexo, o mais fiel possível, das suas mais altas aspirações. Ações abnegadas repercutem de maneira benéfica e indescritível em toda a aura do planeta e evocam os elementos positivos, latentes e manifestos, dos reinos da natureza. Pratique-as, e pouco a pouco você conhecerá uma alegria transcendente.

7. Nada tema, não vacile. Conte com a inspiração do seu Eu superior e interno.

8. Eleve ao Eu superior por inteiro o amor e o afeto de que você é capaz de sentir. Invoque a graça, que lhe vem por intermédio do espírito imortal.

9. Repudie com firmeza todo e qualquer pensamento ou imaginação que o desvie da meta eleita.

10. Não alimente o que deve morrer. Não semeie o que não deve nascer. Sua fortaleza será tanto maior quanto mais você se pautar por essa lei.

11. Tenha presente que outros seres o esperam avançar para poderem avançar também.

12. Lembre-se de que o mais importante é sua inteira e cristalina adesão à verdade.


Fonte:
http://www.docelimao.com.br/site/meditacao-reflexao-e-respiracao/306-12-conselhos-de-triguerinho-para-o-momento-atual.html

Imagem:
Mandala Lotus (Paul Heussein)


terça-feira, 26 de abril de 2011

Felicidade É Consciência! *



"Não dependa dos outros para você ser feliz.
Pois felicidade é um estado de consciência.
E ser feliz é responsabilidade de todo ser.
Porque a vida é uma bênção!
Logo, jamais deixe que as atitudes alheias roubem sua luz.
A Vida é maior que você – e do que eu também.
Na verdade, a Vida é maior do que tudo.
E você está vivo. E todos também estão, na Terra, e além...
Então, seja feliz, só por você existir.
Para compartilhar sua luz com os outros, que também existem.
Porém, sem depender de ninguém.
Encarnados e desencarnados, todos nós existimos.
E, se somos felizes, ou não, isso só depende de nós mesmos.
Já temos o suficiente: nós existimos.
Então, que tal sermos felizes, só por isso?
A existência é a mesma, seja na Terra ou no Astral.
Aqui, ou Lá, a verdade é uma só: felicidade é um estado de consciência.
E quem reconhece isso, é feliz, sim, só por existir.
Paz e Luz."


- Wagner Borges –
Curitiba, 04 de junho de 2010.


- Notas:
* Esses escritos foram feitos durante o Fórum Espírita Nacional – 5ª edição -, realizado na cidade de Curitiba. Enquanto eu esperava o momento de iniciar uma prática de visualização criativa com o público presente, escrevi essas linhas de impulso, ali mesmo, no próprio auditório do evento. E depois, li o texto para o pessoal – e muitos gostaram e me pediram uma cópia. Então, aqui está o mesmo, postado em aberto para todos.


Imagem: Internet




sábado, 23 de abril de 2011

Feliz Páscoa!



"Em nossa cesta de Páscoa, você encontrará muitos desejos para o amor e a felicidade, para a saúde e a prosperidade, para a sabedoria e o conhecimento, e para o prazer e o relax.

Desejo a todos saúde, felicidades, alegria, equilíbrio, harmonia e que consigam ir além das etapas ordinárias e descubram resultados extraordinários.

Que continuem tentando alcançar suas estrelas.

Que realizem seus sonhos.

Que reconheçam em cada desafio a oportunidade, e sejam abençoados com o conhecimento de que tem a habilidade para fazer cada dia especial.

Que tenham bastante riqueza para atender suas necessidades, e sempre lembrar que o tesouro real da vida é o amor."


Feliz Páscoa!




Fonte:
http://www.bethynha.com.br/feliz-pascoa.htm


Imagem:
flickr.com



quinta-feira, 21 de abril de 2011

Páscoa: Travessia



Texto enviado por Maurice Jacoel para Tereza Kawall


"Estamos celebrando a Passagem, a Páscoa, nesta época do ano estamos diante da Lua Cheia do Signo de Áires, a primeira Lua Cheia do novo ciclo zodiacal.
Esta Lua Cheia sempre é celebrada em todas as antigas e atuais tradições, é a Lua da passagem, do início de um novo ciclo anual.

Corresponde a chegada da primavera no hemisfério norte e a chegada do outono no hemisfério sul.


É um tempo de renovação e de impulso para uma nova fase em nossas vidas. Particularmente esta Passagem, de 2011 se diferencia pelo fato da Lua Cheia estar acompanhada de vários planetas importantes, que vou deixar de citar para não me estender. Mas que basicamente revelam uma imensa força de impulso em novas direções de grande alcance, sejam elas coletivas e ou individuais.

Durante este ano e os próximos 6 anos estaremos testemunhando o nascimento do verdadeiro Século 21. Está só começando. Todo o jogo de Luz e Sombra sempre presente em toda a história da humanidade também estará bem visível ao longo deste período.

Qualquer profecia, ou tentativa de prever o que será destes novos tempos, vai esbarrar num obstáculo. O obstáculo é que nossa compreensão da realidade, os paradigmas que obedecemos, que acreditamos serem verdadeiros, serão ineficientes para projetarmos o futuro ou imaginarmos este futuro.

A cada pessoa há agora um chamado irresistível para agir, deixar de adiar o que não pode mais ser adiado, há uma urgência. Cada pessoa, sintonizada com seu centro, seu coração, sua consciência, percebe que algo está totalmente diferente agora, uma onda , um Tsunami que vem de dentro para fora, varrendo tudo que precisa ser removido, tudo que precisa partir para que o novo que está florescendo, iniciando, tenha espaço para existir.

Somos testemunhas e autores , parteiros de um novo caminho pessoal e coletivo, que só poderemos compreender quando tivermos completado a Travessia.

Em uma tradição em particular; a Páscoa, sinaliza que estamos saindo de "um lugar estreito", um "lugar apertado", para a imensidão de todas as possibilidades.

Desejo a vocês, amigas, amigos, clientes, alunas, alunos, filhas, parentes, irmãos de caminhada;

Uma boa travessia!"



Postado por: Tereza Kawall
www.bliss1000.blogspot.com




terça-feira, 19 de abril de 2011

A Mentirosa Liberdade


"Comecei a escrever um novo livro, sobre os mitos e mentiras que nossa cultura expõe em prateleiras enfeitadas, para que a gente enfie esse material na cabeça e, pior, na alma – como se fosse algodão-doce colorido. Com ele chegam os medos que tudo isso nos inspira: medo de não estar bem enquadrados, medo de não ser valorizados pela turma, medo de não ser suficientemente ricos, magros, musculosos, de não participar da melhor balada, do clube mais chique, de não ter feito a viagem certa nem possuir a tecnologia de ponta no celular.
Medo de não ser livres.

Na verdade, estamos presos numa rede de falsas liberdades. Nunca se falou tanto em liberdade, e poucas vezes fomos tão pressionados por exigências absurdas, que constituem o que chamo a síndrome do “ter de”. Fala-se em liberdade de escolha, mas somos conduzidos pela propaganda como gado para o matadouro, e as opções são tantas que não conseguimos escolher com calma. Medicados como somos (a pressão, a gordura, a fadiga, a insônia, o sono, a depressão e a euforia, a solidão e o medo tratados a remédio), cedo recorremos a expedientes, porque nossa libido, quimicamente cerceada, falha, e a alegria, de tanta tensão, nos escapa.

Preenchem-se fendas e falhas, manchas se removem, suspendem-se prazeres como sendo risco e extravagância, e nos ligamos no espelho: alguém por aí é mais eficiente, moderno, valorizado e belo que eu? Alguém mora num condomínio melhor que o meu? Em fileira ao longo das paredes temos de parecer todos iguais nessa dança de enganos. Sobretudo, sempre jovens. Nunca se pôde viver tanto tempo e com tão boa qualidade, mas no atual endeusamento da juventude, como se só jovens merecessem amor, vitórias e sucesso, carregamos mais um ônus pesadíssimo e cruel: temos de enganar o tempo, temos de aparentar 15 anos se temos 30, 40 anos se temos 60, e 50 se temos 80 anos de idade. A deusa juventude traz vantagens, mas eu não a quereria para sempre: talvez nela sejamos mais bonitos, quem sabe mais cheios de planos e possibilidades, mas sabemos discernir as coisas que divisamos, podemos optar com a mínima segurança, conseguimos olhar, analisar e curtir – ou nos falta o que vem depois: maturidade?

Parece que do começo ao fim passamos a vida sendo cobrados: O que você vai ser? O que vai estudar? Como? Fracassou em mais um vestibular? Já transou? Nunca transou? Treze anos e ainda não ficou? E ainda não bebeu? Nem experimentou uma maconhazinha sequer? E um Viagra para melhorar ainda mais? Ainda aguenta os chatos dos pais? Saiba que eles o controlam sob o pretexto de que o amam. Sai dessa! Já precisa trabalhar? Que chatice! E depois: Quarenta anos ganhando tão pouco e trabalhando tanto? E não tem aquele carro? Nunca esteve naquele resort?

Talvez a gente possa escapar dessas cobranças sendo mais natural, cumprindo deveres reais, curtindo a vida sem se atordoar. Nadar contra toda essa louca correnteza. Ter opiniões próprias, amadurecer, ajuda. Combater a ânsia por coisas que nem queremos, ignorar ofertas no fundo desinteressantes, como roupas ridículas e viagens sem graça, isso ajuda. Descobrir o que queremos e podemos é um bom aprendizado, mas leva algum tempo: não é preciso escalar o Himalaia social nem ser uma linda mulher nem um homem poderoso. É possível estar contente e ter projetos bem depois dos 40 anos, sem um iate, físico perfeito e grande fortuna. Sem cumprir tantas obrigações fúteis e inúteis, como nos ordenam os mitos e mentiras de uma sociedade insegura, desorientada, em crise. Liberdade não vem de correr atrás de “deveres” impostos de fora, mas de construir a nossa existência, para a qual, com todo esse esforço e desgaste, sobra tão pouco tempo. Não temos de correr angustiados atrás de modelos que nada têm a ver conosco, máscaras, ilusões e melancolia para aguentar a vida, sem liberdade para descobrir o que a gente gostaria mesmo de ter feito.



Autoria: Lya Luft

Imagem:
maggysluck.blogspot.com

segunda-feira, 18 de abril de 2011

Deixe Aflorar Toda Sua Doçura


"Às vezes, fico me perguntando porque é tão difícil ser transparente... Costumamos acreditar que ser transparente é simplesmente ser sincero, não enganar os outros. Mas ser transparente é muito mais do que isso.
É ter coragem de se expor, de ser frágil, de chorar, de falar do que a gente sente... Ser transparente é desnudar a alma, é deixar cair as máscaras, baixar as armas, destruir os imensos e grossos muros que insistimos tanto em nos empenhar para levantar...

Ser transparente é permitir que toda a nossa doçura aflore, desabroche, transborde! Mas infelizmente, quase sempre, a maioria de nós decide não correr esse risco. Preferimos a dureza da razão à leveza que exporia toda a fragilidade humana.

Preferimos o nó na garganta às lágrimas que brotam do mais profundo de nosso ser... Preferimos nos perder numa busca insana por respostas imediatas a simplesmente nos entregar e admitir que não sabemos, que temos medo!

Por mais doloroso que seja ter de construir uma máscara que nos distancia cada vez mais de quem realmente somos, preferimos assim: manter uma imagem que nos dê a sensação de proteção...

E assim, vamos nos afogando mais e mais em falsas palavras, em falsas atitudes, em falsos sentimentos... Não porque sejamos pessoas mentirosas, mas apenas porque nos perdemos de nós mesmos e já não sabemos onde está nossa brandura, nosso amor mais intenso e não-contaminado...

Com o passar dos anos, um vazio frio e escuro nos faz perceber que já não sabemos dar e nem pedir o que de mais precioso temos a compartilhar... doçura, compaixão... a compreensão de que todos nós sofremos, nos sentimos sós, imensamente tristes e choramos baixinho antes de dormir, num silêncio que nos remete a uma saudade desesperada de nós mesmos... daquilo que pulsa e grita dentro de nós, mas que não temos coragem de mostrar àqueles que mais amamos!

Porque, infelizmente, aprendemos que é melhor revidar, descontar, agredir, acusar, criticar e julgar do que simplesmente dizer: ¿você está me machucando... pode parar, por favor!¿. Porque aprendemos que dizer isso é ser fraco, é ser bobo, é ser menos do que o outro. Quando, na verdade, se agíssemos com o coração, poderíamos evitar tanta dor, tanta dor...

Sugiro que deixemos explodir toda a nossa doçura! Que consigamos não prender o choro, não conter a gargalhada, não esconder tanto o nosso medo, não desejar parecer tão invencíveis...

Que consigamos não tentar controlar tanto, responder tanto, competir tanto... Que consigamos docemente viver... sentir, amar... "



Autoria: Rosana Braga

Imagem:
grupoespiritaesperancaeluz.blogspot.com



O Bem Sofrer


"Que todo mundo sofre, a gente pode imaginar.

Sinceramente, creio que não haja sequer um ser vivo nesta dimensão que não sofra.

Jesus Cristo sofreu, Dalai Lama sofreu, Bin Laden sofre, Angelina Jolie e Brad Pitt sofrem, Bill Gates sofre, Xuxa sofre, eu sofro e suponho que você também...

Então, esse danado de sofrimento tem de servir para algo de bom!

Mas depende de nós, de como reagimos à dor, de como encaramos
os momentos de angústia e aflição...

Aprender a transformar a dor em amadurecimento é uma tarefa que exige topete,
como diria minha avó!

E parto do princípio de que existem três caminhos para lidar com ela, sendo que apenas um deles pode nos conduzir a uma condição realmente válida: a transformação do sofrimento em consciência e, conseqüentemente, em felicidade:

1- Fingir que não estamos sofrendo, desconectarmo-nos da dor, vestirmos uma armadura e simplesmente não entrarmos em contato com aquilo que nos machuca e nos faz perceber o quanto não sabemos lidar com a situação e, portanto, o quanto ainda temos o que aprender...

2- Sofrer exageradamente, descabidamente, nos perdendo e nos desrespeitando; passarmos a implorar pela atenção e pela piedade do outro; ignorar nossa auto-estima e, por fim, mais do que nos despedaçarmos para depois nos recompor, permitir que a dor nos faça desmanchar, até que já não mais saibamos quem realmente somos...

3- Sofrer intensa e dignamente, até compreender e assimilar que a dor é um aprendizado, um amadurecimento, um convite ao mundo de gente grande; usar a dor para evoluir, fazer diferente, reconhecer nossas limitações e transcendê-las...

Claro que a terceira opção é a mais difícil; é como arrancar a ferida sem anestesia, porque não há remédio que alivie; é fundamental sentir o que há para ser sentido, sem mascarar, sem amortecer.

Sendo assim, só existe uma coisa a fazer: encarar a si mesmo e sofrer até que desabroche o grande ensinamento.

Eis aí a mais pura e eficiente sabedoria.

Todos os problemas resolvidos?

De forma alguma.

A vida é cíclica.

O universo é perfeito; e se aqui estamos para nos tornarmos melhores, haveremos de entrar no ritmo de uma dança que intercala alegria e tristeza, amor e indiferença, equívocos e acertos, dor e felicidade, num compasso que pede, enfim, cada vez mais felicidade e menos dor!

Como?

Estando atentos todos os dias.

Admitindo os erros e nos acolhendo.

Reconhecendo o crescimento e festejando.

Olhando para isso tudo do modo mais carinhoso que conseguirmos, sem desistir: o trabalho é de formiga, dia a dia, passo a passo, sem nunca parar...

É assim: a gente repete o erro várias e várias vezes, porque uma coisa é saber e a outra é sentir e fazer...

Primeiro a gente descobre que está fazendo errado; aí tenta fazer o certo, mas ainda não sente e erra de novo.

Até que, um belo dia, a gente acorda e pensa: por que é que estou fazendo isso desse jeito?

Cai a ficha, finalmente, e daí não tem mais jeito, a gente acerta, acerta, acerta...

Só que, num outro belo dia, algo acontece e a gente se fragiliza e quando vê, está lá, errando de novo.

E assim caminha a humanidade...

O segredo?

Acertar mais vezes do que errar, porque acertar sempre é impossível.

É por isso que o caminho não tem fim, porque a gente nunca sabe tudo...

Num dia, está lá em cima, noutro dia, lá em baixo...

É o paradoxo que nos dá a noção do que realmente desejamos...

Por essas e outras, mais do que se culpar ou se afogar em lágrimas deliberadamente, procure saber e sentir, viver e agir, amar e, a despeito dos inevitáveis enganos, tentar de novo e nunca desistir, porque o objetivo é ser melhor e ser feliz!"


Autoria: Rosana Braga

Imagem:
luso-poemas.net



domingo, 17 de abril de 2011

Escuta Peregrino


Quem teme perder a própria vida não pode receber os dons da eternidade.

Quem teme ser desconsiderado pelos homens não pode, em plenitude, fundir-se na Vida celestial.

Mas quem se entrega ao Supremo e nada retém compreende o chamado das estrelas e, percorrendo a estreita trilha da renúncia, chega aos altos cumes, portais da redenção.

Subjuga tua natureza inferior; oferta-te em plena consciência Àquele que te concedeu a Vida e deixa-te mergulhar no centro dessa Fonte inesgotável.

Não queiras nomes, pois aprisionam a mente; não ambiciones posições, ou ficarás atado ao viscoso solo que te ilude com seu brilho fugaz.

Para ti é ainda difícil compreender a Divindade porque ela nada toma para si e, mantendo-se livre de todas as formas e de todos os conceitos, permanece imaculada.

Se tua pequenez se evidencia diante da imensidão das esferas celestiais, compreende a silenciosa mensagem que o fulgor das estrelas procura te transmitir.

Lembra-te, há leveza no voo das pequenas aves. Escuta, peregrino: reconhece nas coisas efêmeras a marca da imortalidade; ao transitares pelo mundo das formas mutantes, deixa-te permear pela realidade imutável.

O véu se dissolverá ante tua entrega, mas primeiro deves reconhecer a Lei. Não há passo que não possa ser dado nem caminho que não possa ser percorrido por quem reverencia o Sagrado.

Aprende das ondas do mar o cumprimento das fases; aprende da sucessão das estações a vivência dos ciclos. Aprende da flor a pureza da entrega e, das abelhas, o serviço grupal. Segue peregrino, as indicações do teu Caminho de Luz.

Ensurdece-te aos chamados do mundo, cala-te aos seus clamores, esquiva-te de atos incorretos, cerra os olhos às visões profanas, renuncia ao gosto do que te ata às ilusões. Ao conduzires os sentidos como um hábil cavaleiro, faz despertar faculdades ocultas, não para teu deleite, mas para redenção e serviço.

Essas faculdades serão as lamparinas que mostrarão o caminho aos que ainda não puderam libertar-se; serão a cálida chama que lhes aquecerá o coração, despertando-os para uma vida fraterna e espiritual. Segue, ardente buscador, faz dos sentidos colaboradores do Senhor, ensina-lhes a adorar o Único.

Lembra-te de que tua vida não mais te pertence, lembra-te de que tu é que pertences ao Infinito.



Extraído do livro “Não estamos sós” - Trigueirinho
Editora Pensamento
Págs. 27 a 30

www.trigueirinho.org.br

Imagem:
agendaesoterica.blogspot.com




sexta-feira, 15 de abril de 2011

A Cura Pelo Perdão --- Os 9 Passos do Perdão


..."A questão principal, porém, é que o ato de perdoar não é uma das tarefas mais fáceis para nós, seres humanos. Tribos, sociedades, países, famílias e amigos já travaram e ainda travam batalhas, e verdadeiras guerras, por causa de diferenças entre as pessoas, ou devido a algum ato que desagradasse ou prejudicasse, espalhando pelo mundo ainda mais rancor e nem um pouco de paz. Mas o perdão não é impossível, nem mesmo nos casos mais graves, como vem tentando comprovar o Dr. Fred Luskin, autor de O Poder do Perdão e doutor em aconselhamento clínico e psicologia da saúde pela universidade de Stanford.

Após ter sido muito magoado por um grande amigo, Luskin conseguiu, sozinho, achar uma forma de perdoar-lhe, e quis investigar se a sua técnica funcionaria com outras pessoas em casos semelhantes ou em casos mais graves. E desde então, deu início a suas pesquisas.

(...)

Luskin descreve o perdão como sendo uma forma de se atingir a calma e a paz, tanto com o outro quanto consigo mesmo. A terapia que ele propõe encoraja as pessoas a terem maior responsabilidade sobre suas emoções e ações, e serem mais realistas sobre os desafios e quedas de suas vidas.

Em O Poder do Perdão, ele explica p processo de formação de uma mágoa e demonstra como tal fato possui um efeito paralisante na vida das pessoas, baseado suas afirmações em suas investigações e pesquisas, principalmente em seu Projeto da Universidade de Stanford para o Perdão. Por meio de nove etapas..., o autor ensina a sua técnica de perdão.

(...)

Como pode ser definido, de fato, o ato de perdoar?

É simples. Perdoar é a arte de fazer as pazes quando algo não acontece como queríamos. Dizermos que é fazer as pazes com a palavra NÃO.


O acúmulo de mágoas pode causar problemas físicos e psicológicos?

Claro... rancor e desesperança são particularmente perigosos para o bem-estar. A vida tem dificuldades freqüentes. Precisamos de um caminho para superá-las e, assim, nos libertarmos... é para isso que existe o perdão.


E o perdão pode ser considerado como uma cura para doença físicas e mentais advindas de problemas emocionais ou psicológicos?

O perdão reduz a agitação que leva a problemas físicos. Perdoar reduz o estresse que vem de pensar em algo doloroso, mas não pode ser mudado. Ele também limita a ruminação que leva a sentimento de impotência que reduzem a capacidade de alguém cuidar de si mesmo. O perdão é uma cura... às vezes. Ajuda? Sim, muitas vezes.


É possível que pessoas possa perdoar alguém, mesmo ainda estando irada ou magoada com ela?

A diminuição da ira e de mágoa vem de se vivenciar o perdão. O perdão é a experiência interior de se recuperar a paz e o bem-estar. Pode acontece de alguém perdoar um dia, e a raiva volta depois, e isso é normal. Dessa forma, o perdão é um processo que deve ser praticado. Se você permanece falando ou pensando com rancor de alguém, então o perdão ainda não aconteceu.


Existe um momento certo para dar início ao processo do perdão?

O momento é logo depois do tempo necessário para vivenciar a perda.

Se a pessoa perdoar, ela pode ficar com a sensação de que a pessoa perdoada estava com a razão, ou com a sensação de que um direito seu foi atingido. Como afastar ou ultrapassar essa idéia?

Às vezes, a pessoa foi realmente prejudicada. O perdão não elimina esse fato; apenas o torna menos importante. O perdão implica que se pode ficar em paz mesmo tendo sofrido um mal. Não podemos escapa de todos os males, faz a pessoa continuar intranqüila porque o problema ainda persiste. O perdão reconhece o mal, mas permite que o prejudicado leve a vida em frente. O perdão pode conviver com a justiça e não impede que se faça as coisas justas ou adequadas. Você apenas não as faz de uma perspectiva rancorosa ou transtornada.


Quando a pessoa se encontra num “processo” de perdoar alguém, pode acontecer dela perceber que ela mesma também tem culpa na situação e pode ter causado algum mal ao outro. Como ela deve agir num caso desses?

Muitas situações são complexas e não se pode simplesmente distinguir nelas uma pessoa boa e uma ruim, mas sim duas pessoas que criaram juntas uma situação difícil. É bom lembrar que o perdão pode ser estendido à própria pessoa e que, ás vezes, o perdão implica em reconciliar um relacionamento, e outras vezes, em abrir mão desse relacionamento.


Como a falta de perdão pode prejudicar as pessoas?

A ausência de perdão causa estresse sempre que se pensa em alguém que nos feriu e com quem não fizemos as pazes. Isso prejudica o corpo e provoca emoções negativas.

(...)

OS NOVE PASSOS DO PERDÃO - Segundo o Dr. Fred Luskin

1. Saiba exatamente como você se sente sobre o que ocorreu e seja capaz de expressar o que há de errado na situação. Então, relate a sua experiência a umas duas pessoas de confiança.

2. Compromete-se consigo mesmo a fazer o que for preciso para se sentir melhor. O ato de perdoar é para você e ninguém mais. Ninguém mais precisa saber sua decisão.

3. Entenda seu objetivo. Perdoar não significa necessariamente reconciliar-se com a pessoa que o perturbou, nem se tornar cúmplice dela. O que você procura é paz.

4. Tenha uma perspectiva correta dos acontecimentos. Reconheça que o seu aborrecimento vem dos sentimentos negativos e desconforto físico de que você sofra agora, e não daquilo que o ofendeu ou agrediu dois minutos - ou dez anos - atrás.

5. No momento em que você se sentir aflito, pratique técnicas de controle de estresse para atenuar os mecanismo de seu corpo.

6. Desista de espera, de outras pessoas ou de sua vida, coisa que elas não escolheram dar a você. Reconheça as “regras não cobráveis” que você tem para sua saúde ou para o comportamento seu e dos outros. Lembre a si mesmo que você pode esperar saúde, amizade e prosperidade e se esforçar para consegui-los. Porém você sofrerá se exigir que essa coisa aconteçam quando você não tem o pode de fazê-las acontecer.

7. Coloque sua energia em tentar alcançar seus objetivos positivos por um meio que não seja através de experiência que o feriu. Em vez de reprisar mentalmente sua mágoa, procure outros caminhos para seus fins.

8. Lembre-se de que uma vida bem vivida é a sua melhor vingança. Em vez de se concentrar nas suas mágoas – o que daria poder sobre você à pessoa que o magoou – aprenda a busca o amor, a beleza e a bondade ao seu redor.

9. Modifique a sua história de ressentimento de forma que ela o lembre da escolha heróicas que é perdoar. Passe de vítima a herói na história que você contar."



(Extraído da revista Sexto Sentido 50, páginas 20-24)


quarta-feira, 13 de abril de 2011

40 Dicas Para Cuidar da Auto-Estima



1. Se você quer mesmo ser feliz ..., dê uma trégua à autocrítica. Chega de olhar os seus defeitos com lente de aumento depreciando suas qualidades. É tempo de aprender que você é muito especial.

2. Aja consigo mesma como costuma agir com sua melhor amiga. Por exemplo: você costuma dizer à amiga que ela está gorda e acabada, que aquele projeto não vai ser aprovado e que ela nunca vai encontrar o homem dos sonhos? É claro que não. Então por que para você, que deveria ser a pessoa mais importante da sua vida, você impõe tanto negativismo?

3. Encare sua vida como se ela fosse um filme. Para nos libertarmos dos ciclos negativos, precisamos conhecer o roteiro de nossa vida e criarmos um novo, no qual deixamos de ser figurantes e nos tornamos personagem principal. Imagine o nome que você daria a essa filmagem e a veja em letras garrafais iluminado nos outdoors da cidade, anunciando o lançamento para janeiro de 2011. Seja realmente a artista principal de sua vida.

4. Ao acordar, espreguice-se na cama antes de levantar. Comece a sentir que há vida dentro de você. Mexa o corpo pensando que este será o melhor dos seus dias. Olhe-se no espelho, abra um sorriso, dê um belo bom dia para você, pois você merece! Ontem já se foi, amanhã nem chegou, mas hoje você está com todas as possibilidades para viver plenamente.

5. Acredite que você é amada e merece ser amada. Portanto, comece a mudar a relação que você tem com você mesma. Cuide de seu corpo, faça atividades físicas e atente à sua respiração. Um corpo saudável contribui para uma mente saudável.

6. Prepare um delicioso café da manhã para começar bem o dia. Trate-se com carinho e afeto. Nosso corpo precisa de uma boa alimentação para estar disponível para a realização de nossos projetos. Lembre-se de que somos consciência e energia espiritual, mas sem corpo não vamos a nenhum lugar.

7. Deixe de remoer as experiências do passado, isso só vai prejudicar o fígado. Ninguém é perfeito... Avalie qual a aprendizagem adquirida e estabeleça a nova atitude a ser desenvolvida para o seu melhor e o melhor de todos.

8. Pratique meditação. Assim aprenderá a dominar a mente com todos os seus julgamentos e ouvir a intuição, seu "guru interior". Ele sempre indica os melhores caminhos e as melhores soluções para os velhos e novos problemas.

9. Faça uma lista de todas as ideias que já teve e que deixou de lado. Veja qual ainda faz pulsar o seu coração e então ouse realizá-la. Por mais que você ainda diga que é pura "maluquice", lembre-se de que em seu interior continua viva a sua criança com todos os sonhos um dia sonhados. Em vez de esperar que alguém venha ajudar a realizá-los, comece. Não prorrogue mais seus sonhos!

10. Inclua no seu dia a dia algo que seja prazeroso, que a deixe feliz. A vida não é feita só de obrigações. Equilibre dever e lazer e nos fins de semana, faça programas que realmente sejam do seu agrado. É tempo de relaxar...

11. Fuja dos "vampiros de energia", aquelas pessoas pessimistas e frustradas que só sabem reclamar da vida e deixar qualquer ambiente carregado com seu baixo-astral. Cerque-se de pessoas otimistas, divertidas e alegres.

12. As redes sociais facilitaram - e muito - a nossa vida. Mas, organize-se para encontrar pessoalmente os amigos de que gosta. Telefonemas, cartas e cartões podem até ser "obsoletos" (será?), mas dão uma alegria imensa para quem os recebe e para quem os dá.

13. Se você ainda é do time dos sedentários, tente incluir os exercícios físicos na sua agenda de 2011. Procure uma atividade da qual goste - dança, caminhada, corrida, ioga, natação - e perceba os benefícios que em pouco tempo ela trará à sua vida. Movimentar-se aumenta o nível de endorfinas - substâncias responsáveis pela sensação de bem-estar - no cérebro.

14. Descubra esportes radicais e escolha aquele que mais a atrai. Olhe os seus fantasmas de frente, bem nos olhos e supere-os. Nesses esportes descobrimos que somos muito mais do que acreditamos ser.

15. Abra-se para o novo, aprenda uma nova habilidade, um novo conhecimento, um novo talento e se desfaça dos hábitos que a mantêm num casulo, parada no tempo. Aprenda com a natureza: abra as asas como a borboleta, voe alto como as águias, mergulhe na alegria dos golfinhos e brilhe como o sol em sua vida.

16. Pare de responsabilizar o mundo (seu chefe, a empresa, a falta de dinheiro) pela não realização de seus objetivos, frustrações ou insucessos. Quando a responsabilidade é assumida, você toma o seu poder de transformar e planeja uma melhor estratégia com mais confiança.

17. Formule objetivos de modo positivo. Não diga "não quero mais sofrer por amor", por exemplo, e sim "quero ser feliz ou quero encontrar um grande amor". Diga o que quer e não o que não quer. De modo geral, as pessoas só falam o que não querem. Pensamentos, falas e ações criam realidade, portanto se você estiver pensando e falando sobre o que não quer é isso que você estará criando.

18. Trace objetivos que vão depender de você para a realização. "Quero que meu namorado me ame", por exemplo, não seria sustentado por você, e sim por ele. Só formule objetivos sobre os quais é possível agir: o objetivo não é "quero que meu chefe me dê aumento", mas sim "farei o que for necessário para obter uma promoção".

19. Às vezes, os medos nos invadem, pois eles são frutos de experiências dolorosas do passado que estamos revivendo a cada dia como se fossem se repetir. Deixe-os no seu tempo, mas reconheça-os, admita-os, avalie-os e faça aprendizados positivos dessas experiências para viver o agora plenamente.

20. Sempre foque em coisas boas, jamais na tragédia, na dor, no desânimo, na preguiça. Quem foca em coisas ruins atrai o mesmo para a própria vida. Pensamentos, sentimentos, falas e ações precisam estar alinhados para que as coisas fluam, e você se realize. Felicidade constrói felicidade, portanto esteja feliz desde já, como se já estivesse realizado o que você quer.

21. Nunca deixe de sonhar, tudo começa com um bom sonho, sonhe ilimitadamente. As pessoas estão perdendo a capacidade de sonhar. Depois, traga os sonhos para a realidade e verifique o que você pode fazer para alcançá-los. Planeje e vá para a ação, realize e comemore. Depois sonhe mais, planeje, crie ação, realize e comemore, e de novo e de novo.

22. Contemple todas as áreas da sua vida. Quando focamos excessivamente em uma área tiramos energia de outra, causando desarmonia ao todo, portanto tenha equilíbrio. Estabeleça objetivos para a área familiar, afetiva, profissional, financeira, social e o que mais achar conveniente. Assim seu crescimento será integral, o que trará fluidez para sua vida.

23. Escreva e faça um painel representativo com frases e figuras de todos os seus sonhos e objetivos. Você pode também criar quadros mentais das suas realizações e se conectar a eles a qualquer momento. Assim a mente capta os estímulos da melhor forma. Fale bastante sobre os sonhos, pois os mesmos precisam ser alimentados para se concretizarem. Essa atitude abre caminhos neurais que auxiliam na conquista dos objetivos tornando-os mais palpáveis.

24. Ouça sua voz interior. Busque sempre ouvir o seu próprio "eu". Quando você tem convicção do que quer e sabe que isso realmente é bom, os comentários divergentes não abalarão a sua caminhada na direção de seu objetivo.

25. Comemore a realização. A alegria e a gratidão são emoções que validam profundamente o esforço da trajetória e nos motivam para novas e maiores realizações. Celebre e lembre-se: você tem o poder sobre tudo na sua vida. Seja livre, seja você e crie sua própria realidade.

26. Invista mais tempo em seu autoconhecimento. Todo mundo, sem exceção, deixa um rastro durante a vida, e esse histórico indica tendências futuras. Tudo o que uma pessoa conseguiu até agora, e tudo o que espera conseguir, é muito influenciado por sua personalidade. Não seria exagero afirmar que ela é seu patrimônio mais importante. Portanto, é fundamental se autoconhecer.

27. Não force sua natureza. Apesar de a personalidade adquirir alguma maleabilidade com o passar dos anos, a estrutura (a base) continua sendo a mesma durante toda a vida. Não é bom correr atrás de algo que você sabe que não leva jeito. Se você é tímida, por exemplo, não lute contra isso, apenas administre. Provavelmente sua praia não é lidar com o público. O contrário também é verdadeiro: se você é extrovertida, trabalhar fechada num escritório poderá ser uma tortura.

28. Identifique seus pontos fortes. Sua inteligência e eficiência dependem de seu sucesso em tirar proveito das conexões mentais mais fortes. Ser exigente, teimosa, perfeccionista, mandona, falante, desconfiada etc. pode se tornar um ponto forte se você utilizar no momento certo, ou seja, este comportamento além de não atrapalhar, pode gerar soluções.

29. Aquele relacionamento que parece não ter solução pode, sim, ser resgatado. Escreva uma carta para essa pessoa explicando o que fez você se sentir mal com ela, quais os sentimentos que afloraram e como isso impactou no relacionamento de vocês. O resultado pode ser até que você retome essa convivência de forma harmoniosa e amorosa.

30. Fique perto de bebês, mesmo que você não seja do tipo maternal. Observe-os com calma, como eles interagem, como eles sorriem, como eles vão de um momento a outro sem se apegar a nenhum sentimento. Perceba que num minuto eles choram, no outro se distraem com um brinquedo, no outro mamam, no outro dormem. Tudo isso sem se preocupar com o que vai acontecer, com o que os outros vão pensar. Eles simplesmente amam a vida. Veja como você pode resgatar essa atitude para 2011.

31. Divirta-se. Qual foi a última vez que você deu uma gargalhada? Você precisa gastar dinheiro para se divertir? É algo somente permitido nos fins de semana? Resgate suas lembranças de infância e se pergunte o que você pode fazer ... para ter novamente aqueles mesmos sentimentos presentes todo dia?

32. Pare de se irritar com acontecimentos cujo controle está fora do seu alcance. Está parada em um trânsito infernal? Relaxe, já que ficar estressada não vai adiantar nada mesmo.

33. Pare de tentar mudar as pessoas. Encare o fato de que nós não podemos modificar ninguém, a não ser nós mesmos. Mude a sua maneira de lidar com elas e perceba, então, o que acontece.

34. Cultive a sua espiritualidade. Seja qual for a sua fé ou a sua crença, reserve um momento do dia para agradecer as coisas boas do seu dia a dia. Peça também, é claro, mas tenha em mente que o maior milagre já aconteceu: é a sua vida.

35. Experimente o sabor da mudança. Tinja os cabelos de um tom diferente, faça um novo corte, pinte as unhas com uma cor extravagante, ouse com uma maquiagem mais sexy... O mesmo conselho vale para outras áreas da vida, até mesmo para coisas bem simples. Estudos indicam que trocar de mão ao escovar os dentes e fazer um trajeto diferente para o trabalho são poderosos exercícios para o cérebro.

36. Não permita que o julgamento de ninguém interfira na imagem que você tem de si mesma. É comum, principalmente no ambiente profissional, que as pessoas emitam críticas regadas a frustração, inveja e sensações de incômodo. Filtre apenas o que for útil para sua carreira.

37. Permita-se ser um pouco infantil de vez em quando. Coma doces e tome refrigerante sem culpa, se jogue no sofá para ver "Sessão da Tarde", role no jardim com seu cachorro e, sobretudo, fale o que estiver realmente pensando.

38. Faça um diário. Pode parecer um conselho meio adolescente, mas o fato de escrever suas emoções, seus sentimentos e problemas no papel tem o poder de colocar as coisas em outra perspectiva. Acredite: esse tipo de desabafo tem o poder de melhorar sua vida.

39. Pare de se cobrar tanto. Só nos comerciais de TV é possível uma mulher dar conta 100% da casa, dos filhos, do marido, dos amigos, do cachorro, da ginástica, da carreira, da beleza, de dirigir um carrão e ainda chegar ao fim do dia disposta, sorridente e cheia de amor para dar. Tente ser apenas feliz.

40. Antes de ser tolerante ou compreensiva com alguém, faça isso primeiro com você. Sempre.



Fonte:


terça-feira, 12 de abril de 2011

Sobre O Perdão


O perdão é muito mais um processo do que um gesto.
Ele pode ser a última fase da jornada de cura, e não o primeiro passo.
Confie em si mesmo e, então, saberá se ou em que momento você deve perdoar.

Perdão significa que você deixou para trás o desejo de retaliar a pessoa que abusou de você.
Mesmo assim, o perdão pode incluir a responsabilização da pessoa por tê-lo machucado.
Justiça e retaliação não são a mesma coisa.

Quando você escolhe perdoar quem o feriu, isso não significa que essa pessoa será parte de sua vida, nem sugere que você deva esquecer o mal que foi causado.
Mesmo que você tenha decidido perdoar, é importante lembrar e
aprender a partir do que foi vivido.



Autoria: Cynthia Geisen
Livro: Terapia Para Superar Abusos e Maus-Tratos

Imagem:
ecapazdeseruma boaideira.blogspot.com





domingo, 10 de abril de 2011

Tome Uma Atitude Expressiva


"Seja usando a voz e a palavra, o corpo e a dança, a arte e a representação da beleza e efeito de uma pressão suave, amorosa e inadiável exercida pela Alma.

Percebemos que não é mais possível deixar para depois o momento de dizer ou de exprimir o que estamos sentindo e percebendo com uma clareza inabalável.

Sabemos que é preciso encontrar a palavra certa e o jeito adequado de dizer ou de expressar a verdade que nos liberta e cura todo o nosso medo de amar.

Tomar uma atitude expressiva é uma via direta para o poder autêntico da Alma."



Autoria: Sônia Café
Livro: O Livro das Atitudes II


Imagem:
chocolatesyrupsywaffles.com



sexta-feira, 8 de abril de 2011

Convívio com animais de estimação melhora sistema imunológico


"Acariciar um cão pode elevar os níveis de imunoglobulina A, um anticorpo presente nas mucosas que evita a proliferação viral

Os benefícios da presença de um animal de estimação em casa não se restringem às alegrias que o pet proporciona a toda família. Esta convivência também pode contribuir, além do bem-estar psicológico, na prevenção e no auxílio ao tratamento de várias patologias.


Um levantamento de estudos nacionais e internacionais sobre o tema, encomendado pela Comissão de Animais de Companhia (Comac), integrante do Sindicato Nacional da Indústria de Produtos para Saúde Animal (Sindan), para um grupo de pesquisa do Departamento de Psicologia Experimental da Universidade de São Paulo (USP), liderado pelo professor César Ades, reuniu uma série de estudos que confirmam esta contribuição à saúde das pessoas proporcionada pelo convívio com os animais de estimação. Entre algumas das observações, pode-se destacar a melhora da imunidade de crianças e adultos, redução dos níveis de estresse e da incidência de doenças comuns, como dor de cabeça ou resfriado.


Reforço na defesa do organismo:


De acordo com o levantamento, os benefícios independem da idade. Os pesquisadores da USP citam um trabalho que identificou vários benefícios aos bebês que convivem com cães, já que certas proteínas que desempenham um importante papel na regulação do sistema imunológico e das alergias aumentam significativamente em bebês de um ano de idade quando expostos precocemente a um cão, conferindo um importante papel destes animais na saúde humana.


Segundo a pesquisadora Carine Savalli Redígolo, este trabalho mostra que o convívio possibilita aos bebês ficarem menos suscetíveis às alergias e dermatites tópicas. “Também foi observada a redução de rinites alérgicas aos quatro anos de idade e aos seis a sete anos, devido à redução da imunoglubina E – um anticorpo que quando em altas concentrações sugere um processo alérgico”, acrescenta.


De acordo com a pesquisa do Radar Pet, idealizada pela Comac, ainda há resistência dos casais que possuem filhos pequenos adquirirem um animal de estimação: 44% das residências que têm pelo menos um pet são de casais com filhos jovens ou adolescentes; este número cai para 16% quando se trata de casais com filhos pequenos (até 09 anos).


Um gesto simples pode trazer importantes efeitos ao sistema imunológico de pessoas de qualquer idade. “Acariciar um cão pode elevar os níveis de imunoglobulina A, um anticorpo presente nas mucosas que evita a proliferação viral ou bacteriana, sendo importante na prevenção de várias patologias. Este resultado se deve, possivelmente, ao relaxamento que o contato com o animal proporciona”, explica Carine.


Benefícios ao coração:

Outros estudos identificados pelos pesquisadores da USP também avaliaram as taxas de sobrevivência, no ano posterior a um infarto agudo do miocárdio, em donos de cães, gatos, outros animais de estimação e em pessoas que não possuíam bichos. Segundo os pesquisadores, depois de determinado período, verificou-se que a posse de um cão contribuiu significativamente para a sobrevivência dos pacientes, pelo menos no ano seguinte ao incidente.


Já no controle de hipertensão arterial, os estudos apontam benefícios também neste sentido. Profissionais que viviam em condições de estresse faziam controle do problema com medicação, foram divididos em dois grupos, os que possuíam um cão ou gato e os que não possuíam animais.


A pesquisadora Maria Mascarenhas Brandão afirma que, seis meses depois do início do monitoramento, um dos trabalhos constatou que as taxas de pressão diminuíram para ambos os grupos. Entretanto, nas situações geradoras de estresse a resposta foi melhor para os donos de cães.


“Além disso, este grupo aumentou significativamente suas taxas de acertos em contas matemáticas, em relação àqueles que não possuíam os animais”, acrescenta. Esta situação mostrou a diminuição dos níveis de estresse, obtidos com o contato com os pets.
Algumas outras situações também trazem efeitos muito positivos à saúde e ao convívio social: os pesquisadores da USP citam que a duração das caminhadas é maior para aquelas pessoas que estão acompanhadas por um cão.


“Além disso, nestes passeios, os animais ajudam na integração social, contribuindo para o início de uma conversa com outras pessoas, por exemplo”, confirma Maria.


Ainda segundo uma destas pesquisas, pessoas com problemas simples de saúde, como dores de cabeça, problemas estomacais, gripes, dentre outros, que adotaram pela primeira vez um animal de estimação, apresentaram redução significativa desses problemas menores de saúde, em relação a pessoas sem animais."



Fonte:
http://ecoviagem.uol.com.br/fique-por-dentro/colunistas/animais/vininha-carvalho/convivencia-12401.asp



terça-feira, 5 de abril de 2011

Viver no Coração



"A passagem da vida fora do coração para a vida dentro do coração
é realmente um novo nascimento.
Quando a consciência se estabiliza no coração o mundo muda,
o seu olhar para o mundo muda,
a sua percepção do mundo muda,
e o mundo realmente muda pra você.

A vida dentro do coração é...
uma vida nova,
uma vida onde a distância e a separação são abolidas,
uma vida onde o mental não pode mais lhe enganar.

Chegando nesse nível, a maior parte dos véus da ilusão e da separação se dissolvem.

É a descoberta de um estado que faz com que você descubra de maneira verdadeira, além da alegria, a serenidade,a pureza e a ausência de conflitos interiores.

A vida se desenrola com novas normas, O mundo externo muda porque seu olhar muda, Porque você percebe no outro/nos outros, os jogos da ilusão, e então todo julgamento desaparece.

Uma nova vida começa então para você. Vida onde não há lugar para dúvidas, para interrogações. Você se dá conta da vaidade, da inutilidade das construções mentais, dos jogos de poder, de domínio, dos próprios jogos de sedução.

Nenhum dos jogos do ego, da personalidade, lhe interessa mais. Os questionamentos se calam, O sentido da vida lhe aparece na sua majestosa simplicidade.

Você não tem mais nada a defender,
você não tem mais nada a provar,
você não tem mais nada a demonstrar,
você simplesmente É.

Sai da ilusão de pertencer a esta realidade para entrar na sua própria Divindade. A visão torna-se penetrante.

O tempo que flui lhe parece como a suprema ilusão que ele é. Tornam-se capazes de viver múltiplas realidades de uma só vez.

Os véus da separatividade lhes foram irremediavelmente retirados.

Percebem a multiplicidade e o jogo das dimensões que participam todas da mesma Unidade.

Estar no coração não é uma palavra em vão. Estar no coração não é mais definir o coração com a cabeça,
é definir o coração com o coração.

Vive-se a Unidade. E também um sentimento de profunda unificação com a Divindade. Se vive na humildade, agradecendo à Fonte reencontrada.

Esse estado precisa que algumas crenças sejam abandonadas. Precisa de uma neutralidade bondosa. E produz uma serenidade permanente.

Assim, instala-se a Paz.
Instala-se a Verdade Suprema,
que é Beleza,
que é LUZ,
que é AMOR.

Um estado vibratório no meio do peito Assinala a abertura do seu Templo Interior.
E o contato do seu Interior com a Fonte.

Toda alma se direciona para esse objetivo, Não por uma vontade mas
por uma tensão de Serviço em direção à Luz.

Nestes tempos e nesta época, as circunstâncias de vida na terra facilitam o acesso a esse nível,
à realidade da sua divindade e do seu coração.

Não basta acreditar no coração para se colocar vivendo nele.
Isso necessita de um impulso, uma tensão total da consciência em sua direção...
A tensão vem junto com o soltar-se...

Não se trata também de uma resistência a ser vencida,
Mas muito mais de um estado de aceitação, De submissão e fidelidade à verdade da Luz

A esse nível a vida é gratuita. A abundância da vida, a abundância da Luz.
Um Servir espontâneo e não criado Amor espontâneo e não ditado.

Viver no coração não é uma idéia nem um conceito, nem um comportamento, mas uma vibração da consciência que está nascendo no meio do seu peito.

A vida no coração manifesta-se por uma vibração.
Somente você pode penetrar no santuário!"



Por: Mestre Ram

Texto extraído do Blog de: Ana Liliam Ventura
http://venturaana.blogspot.com/2010/07


Imagem:
myspace.com

sábado, 2 de abril de 2011

Escolhas



"Você pode curtir ser quem você é, do jeito que você for, ou viver infeliz por não ser quem você gostaria.


Você pode assumir sua individualidade, reprimir seus talentos e sonhos,
tentando ser o que os outros gostariam que você fosse.


Você pode produzir-se e ir se divertir, brincar, cantar e dançar, ou dizer em tom amargo que já passou da idade ou que essas coisas são fúteis, não sérias e bem situadas como você.

Você pode olhar com ternura e respeito para si próprio e para as outras pessoas, ou com aquele olhar de censura, que poda, pune, fere e mata, sem nenhuma consideração para com os desejos, limites e dificuldades de cada um, inclusive os seus.

Você pode amar e deixar-se amar de maneira incondicional, ou ficar se lamentando pela falta de gente à sua volta.

Você pode ouvir o seu coração e viver apaixonadamente ou agir de acordo com o figurino da cabeça, tentando analisar e explicar a vida antes de vivê-la.

Você pode deixá-la como está para ver como é que fica ou com paciência e trabalho conseguir realizar as mudanças necessárias na sua vida e no mundo à sua volta.

Você pode deixar que o medo de perder paralise seus planos ou partir para a ação
com o pouco que tem e muita vontade de ganhar.


Você pode amaldiçoar sua sorte, ou encarar a situação como uma grande oportunidade de crescimento que a Vida lhe oferece.

Você pode mentir para si mesmo, achando desculpas e culpados para todas as suas insatisfações, ou encarar a verdade de que, no fim das contas, sempre você é quem decide o tipo de vida que quer levar.

Você pode escolher o seu destino e, através de ações concretas, caminhar firme em direção a ele, com marchas e contramarchas, avanços e retrocessos, ou continuar acreditando que ele já estava escrito nas estrelas e nada mais lhe resta a fazer senão sofrer.

Você pode viver o presente que a Vida lhe dá, ou ficar preso a um passado que já acabou, e portanto não há mais nada a fazer, ou a um futuro que ainda não veio, e que portanto não lhe permite fazer nada.

Você pode ficar numa boa, desfrutando o máximo de coisas que você é e possui, ou se acabar de tanta ansiedade e desgosto por não ser ou não possuir tudo o que você gostaria.

Você pode engajar-se no mundo, melhorando a si próprio e, por conseqüência, melhorando tudo que está à sua volta, ou esperar que o mundo melhore para que então você possa melhorar.

Você pode continuar escravo da preguiça, ou comprometer-se com você mesmo e
tomar atitudes necessárias para concretizar o seu Plano de Vida.


Você pode aprender o que ainda não sabe, ou fingir que já sabe tudo e não precisa aprender nada mais.

Você pode ser feliz com a vida como ela é, ou passar todo o seu tempo se lamentando pelo que ela não é.

A escolha é sua ... E o importante, é que você sempre tem escolha. Pondere bastante ao se decidir, pois é você quem vai carregar sozinho e sempre o peso das escolhas que fizer. "




Mensagem enviada por : Ana Liliam Ventura

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SKillstrainuk.com